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Reino Unido angaria verbas para comprar duas obras de Ticiano
O governo britânico está numa corrida contra o tempo a angariar verbas para adquirir a um aristocrata inglês dois importantes quadros do pintor italiano Ticiano por 126 milhões de euros.
Francis Egerton, duque de Sutherland, que nos últimos anos tem vendido algumas obras de arte da sua colecção por razões financeiras, propôs ao Estado britânico a venda de duas obras daquele pintor renascentista por um preço três vezes inferior ao seu valor real.
O aristocrata estipulou um prazo até ao final do ano para vender «Diana e Actéon» por 62 milhões de euros e até 2012 para vender a segunda obra, «Diana e Calisto», pela mesma quantia.
De acordo com a edição de hoje do jornal Times, o ministro da Cultura, Andy Burnham, solicitou ao seu colega da Economia uma contribuição de 12 a 24 milhões de euros. de modo a evitar que as obras sejam vendidas no mercado internacional.
Os directores das National Gallery de Londres e da Escócia consideram esta oferta do duque de Sutherland «um estupendo acordo» e, se a compra se concretizar, o aristocrata britânico está disposto a ceder por empréstimo outras obras da sua colecção para exposição pública.
Avaliada em 1.640 milhões de euros, a colecção do duque integra ainda obras do mestres Rembrandt, Rafael e Poussin, muitas delas adquiridas pela família depois da Revolução Francesa.
Actualmente, as duas obras de Ticiano em questão podem ser vistas na National Gallery da Escócia, em Edimburgo.
Diário Digital / Lusa
O governo britânico está numa corrida contra o tempo a angariar verbas para adquirir a um aristocrata inglês dois importantes quadros do pintor italiano Ticiano por 126 milhões de euros.
Francis Egerton, duque de Sutherland, que nos últimos anos tem vendido algumas obras de arte da sua colecção por razões financeiras, propôs ao Estado britânico a venda de duas obras daquele pintor renascentista por um preço três vezes inferior ao seu valor real.
O aristocrata estipulou um prazo até ao final do ano para vender «Diana e Actéon» por 62 milhões de euros e até 2012 para vender a segunda obra, «Diana e Calisto», pela mesma quantia.
De acordo com a edição de hoje do jornal Times, o ministro da Cultura, Andy Burnham, solicitou ao seu colega da Economia uma contribuição de 12 a 24 milhões de euros. de modo a evitar que as obras sejam vendidas no mercado internacional.
Os directores das National Gallery de Londres e da Escócia consideram esta oferta do duque de Sutherland «um estupendo acordo» e, se a compra se concretizar, o aristocrata britânico está disposto a ceder por empréstimo outras obras da sua colecção para exposição pública.
Avaliada em 1.640 milhões de euros, a colecção do duque integra ainda obras do mestres Rembrandt, Rafael e Poussin, muitas delas adquiridas pela família depois da Revolução Francesa.
Actualmente, as duas obras de Ticiano em questão podem ser vistas na National Gallery da Escócia, em Edimburgo.
Diário Digital / Lusa