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Regulador quer rotulagem na electricidade
Os comercializadores de electricidade devem informar os consumidores sobre as fontes usadas para produzir energia, assim como os impactos ambientais que lhe estão associados, recomenda o regulador do sector energético (ERSE).
O objectivo da rotulagem, explica fonte oficial do organismo liderado por Vítor Santos, é esclarecer o consumidor sobre a energia que utiliza e, também, fomentar a concorrência entre comercializadores, através da diferenciação das ofertas ao mercado.
Ao informar o cliente sobre o produto, as eléctricas tornam o "consumo mais consciente" e, ao mesmo tempo, conseguem "diferenciar o produto" face aos concorrentes, adianta a fonte.
A recomendação da ERSE - a primeira emitida pelo organismo, que assim dá início a um processo complementar à regulação - aponta para que a informação disponibilizada aos clientes seja relativa, pelo menos, aos últimos 12 meses.
Os dados devem ser disponibilizados pelas eléctricas nas suas páginas na Internet e através de "lembretes" nas próprias facturas. As empresas devem ainda fornecer estes dados sempre que o cliente solicite uma proposta comercial para mudança de comercializador e ainda quando for celebrado um novo contrato. A ERSE recomenda ainda que as eléctricas distribuam folhetos com esta informação pelo menos uma vez por ano.
O regulamento das regulações comerciais já impõe a disponibilização de informações sobre o chamado "mix" energético, ou seja, as fontes usadas na produção. A divulgação das emissões e impactos ambientais associados, contudo, não é obrigatória.
Contactada pelo JN, fonte oficial da EDP afirmou que a eléctrica "vê com naturalidade a recomendação" do regulador, sublinhando que, para os clientes industriais do mercado liberalizado, a factura inclui já a origem da energia e o impacto ambiental.
A ERSE recomenda ainda que nos "sites" dos comercializadores existam simuladores para calcular as emissões associadas a cada consumo, a comparação com a média nacional, a comparação com os concorrentes e outras indicações que permitam, por exemplo, estabelecer equivalências entre o impacto do consumo de energia e as emissões que resultariam de uma viagem de carro.
Ricardo David Lopes
Jornal de Notícias
Os comercializadores de electricidade devem informar os consumidores sobre as fontes usadas para produzir energia, assim como os impactos ambientais que lhe estão associados, recomenda o regulador do sector energético (ERSE).
O objectivo da rotulagem, explica fonte oficial do organismo liderado por Vítor Santos, é esclarecer o consumidor sobre a energia que utiliza e, também, fomentar a concorrência entre comercializadores, através da diferenciação das ofertas ao mercado.
Ao informar o cliente sobre o produto, as eléctricas tornam o "consumo mais consciente" e, ao mesmo tempo, conseguem "diferenciar o produto" face aos concorrentes, adianta a fonte.
A recomendação da ERSE - a primeira emitida pelo organismo, que assim dá início a um processo complementar à regulação - aponta para que a informação disponibilizada aos clientes seja relativa, pelo menos, aos últimos 12 meses.
Os dados devem ser disponibilizados pelas eléctricas nas suas páginas na Internet e através de "lembretes" nas próprias facturas. As empresas devem ainda fornecer estes dados sempre que o cliente solicite uma proposta comercial para mudança de comercializador e ainda quando for celebrado um novo contrato. A ERSE recomenda ainda que as eléctricas distribuam folhetos com esta informação pelo menos uma vez por ano.
O regulamento das regulações comerciais já impõe a disponibilização de informações sobre o chamado "mix" energético, ou seja, as fontes usadas na produção. A divulgação das emissões e impactos ambientais associados, contudo, não é obrigatória.
Contactada pelo JN, fonte oficial da EDP afirmou que a eléctrica "vê com naturalidade a recomendação" do regulador, sublinhando que, para os clientes industriais do mercado liberalizado, a factura inclui já a origem da energia e o impacto ambiental.
A ERSE recomenda ainda que nos "sites" dos comercializadores existam simuladores para calcular as emissões associadas a cada consumo, a comparação com a média nacional, a comparação com os concorrentes e outras indicações que permitam, por exemplo, estabelecer equivalências entre o impacto do consumo de energia e as emissões que resultariam de uma viagem de carro.
Ricardo David Lopes
Jornal de Notícias