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Regiões Gastronomicas Minho

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Minho

De características fortemente rurais, mas com uma grande ligação ao mar e aos dois rios mais importantes: o Lima e o Minho, onde se encontram bons produtos regionais.
 
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Amares

A boa mesa de Amares prima pelo paladar caseiro e gostoso das ementas confeccionadas, surpreendendo quem escolhe esta terra para os tempos de lazer, de um passeio ocasional, ou faz do concelho de Amares uma boa opção para as suas férias.

O cardápio identifica-se, principalmente, pelas papas de sarrabulho, rojões à minhota, cozido à portuguesa, arroz de pato, bacalhau à "Narcisa", bacalhau à "Abadia", perna de porco assada no forno, pataniscas de bacalhau, cabrito assado no forno, leitão assado, vitela assada, arroz "pica no chão", trutas salmonadas, etc...

Relativamente às sobremesas, sugere-se para quem visita as terras de Amares uma suculenta laranja de Amares, o creme queimado, pudim de laranja, pudim "Abade de Priscos", arroz doce, mexidos ou formigos, rabanadas, pêras bêbedas, bolo rei, pão de ló, doces de romaria, etc...

A completar a qualidade da gastronomia da região, Amares põe à sua mesa o melhor vinho verde do país, produzido nas encostas soalheiras do Cávado. A influência da mãe natureza, assim disposta, aliada às boas características da casta loureiro, bem como à técnica de produção utilizada, originam um vinho de excelente qualidade e inconfundível sabor.

O aroma, leveza e o agradável paladar, tornam os vinhos de Amares um verdadeiro néctar.
 
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Barcelos

A bem conhecida gastronomia minhota está bem representada em Barcelos através de variadíssimas tasquinhas e restaurantes de cozinha tradicional minhota, que se espalham pela cidade e concelho e que celebrizam pratos famosos como os rojões e o sarrabulho à moda de Barcelos. Mas não só, o bife na pedra, o bacalhau e polvo assado na brasa e a vitela assada também fazem as delícias dos apreciadores.
Os vinhos verdes típicos da região têm neste concelho uma produção significativa, de tal forma que dão nome a várias marcas.
 
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Esposende

Situa-se no Minho Litoral, perto de Barcelos.
Desconhece-se as origens de Esposende. Como existem vestígios arqueológicos, pensa-se, que provavelmente, terá havido aí um povoado Romano.

À mesa de Esposende, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham: a Pescada, o robalo assado no forno, a taínha, a solha,os mariscos, a lampreia, o lombo de porco assado, o sarrabulho, o vinho verde, as clarinhas de Fão, as cavacas, a aletria e as rabanadas, o pão de milho e o salpicão fumado.

Se gosta de Festas e Romarias, não perca: Ao longo do ano - Todos os Sábados - Feira semanal em Esposende e Forjães, a 15 de Agosto - romaria à Sra. da Saúde
e a 24 de Agosto - romaria a S. Bartolomeu.

Para os amantes de monumentos arquitectónicos, são de visita obrigatória: a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia, a Capela de S. João Baptista, a Capela do Senhor dos Aflitos, a Capela da Senhora da Saúde, o Cruzeiro, a Capela do Senhor dos Mareantes, a Igreja da Misericórdia, a Igreja Matriz de Fão, o Templo do Bom Jesus de Fão, o Facho e Capela de Nossa Senhora da Bonança, os Paços do Concelho, o Forte de S. João Baptista, a Biblioteca Municipal, o Menir de S. Paio de Antas e de S. Bartolomeu do Mar, Dolmens diversos, a Ponte do Rio Cávado, a Necrópole de Fão, o Museu Municipal de Esposende, o Museu de Arte Sacra e as Praias.
 
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Guimarães

Situa-se no Baixo Minho, perto da margem esquerda do Rio Ave.
O nome Guimarães vem de quintana de Vimaranes e considera-se o berço da nacionalidade, por alí ter nascido, segundo reza a tradição, D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.

À mesa de Guimarães, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham: o Bucho recheado com pão e Rojões de Porco, os Rojões com Sarrabulho, o Bacalhau Frito acompanhado de Arroz de Feijão Vermelho malandrinho, o Bacalhau assado no Forno com Broa, o Coelho com Espumante Tinto, o Bife ao Val de Donas, a Caldeirada de Cabrito, o Javalí com Castanhas e o Robalo.
Para os mais gulosos: os Amores, os Beijinhos de Noiva, as Rochas, as Brisas da Penha, o Toucinho do Céu, as Douradinhas, o Creme Queimado, a Aletria, o Pão de Ló de Guimarães, acompanhado com Vinho Verde da Região, deliciam qualquer um.

Se gosta de Romarias, não perca a Romaria de Santiago (25 de Julho), a Feira Anual (primeiro Domingo de Maio), a Romaria de S. Torcato (primeiro Domingo de Julho).

De visita obrigatória são: o Santuário e Capela de S. Torcato, a Capela da Fonte do Santo, a Capela do Bom Despacho, o Cruzeiro de D. João I, o Castelo, a Igreja de S. Miguel do Castelo, a Igreja do Carmo, a Igreja da Mesericórdia, o Paço dos Duques de Bragança, a Igreja e o mosteiro de Santa Marinha da Costa, o Santuário da Penha, a Ponte Romana de Vizela, a Citânia de Briteiros, a Citânia de Sabroso e as Caldas das Taipas.
 
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Ponte da Barca

A gastronomia de Ponte da Barca oferece pratos de elevada qualidade, confeccionados com produtos genuínos locais.
Para além do mel e do queijo produzidos nos ambientes serranos do Parque, quem não aprecia o cabrito da Ermida ou Germil, ou as carnes das raças autóctones (cachena e barrosã) criadas em pleno espaço natural? Ou ainda um prato de lampreia ou de truta pescadas nos rios Lima e Vade ou nos diversos ribeiros existentes na área do Concelho?
Ao nível vínicola, os vinhos de Ponte da Barca são um produto de qualidade com uma imagem de marca há muito reconhecida pelo mercado nacional e internacional.
A viticultura representa, de resto, uma das principais fontes de rendimento de uma população que, em percentagem significativa, ainda vive da agricultura de sobrevivência.
O importante dinamismo registado neste sector deve-se à acção desenvolvida pela Adega Cooperativa de Ponte da Barca que tem sabido lançar uma interessante campanha de marketing junto de potenciais mercados consumidores e adaptar-se às novas realidades e exigências mediante o lançamento de novos produtos.
 
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Póvoa de Lanhoso

O concelho da Póvoa de Lanhoso localiza-se geograficamente na parte alta do vale do Ave e na margem esquerda do Rio Cávado, limitado pelos concelhos de Braga, Guimarães, Fafe, Vieira do Minho e Amares.
Em termos patrimoniais, a Póvoa de Lanhoso assenta essencialmente em três vectores que são: o património ambiental, o património cultural e as tradições artesanais e gastronómicas.
O Castelo de Lanhoso é um dos ex-libris do concelho, dada a sua importância histórica e cultural. Este, fica situado no topo de um enorme maciço granítico, de onde se pode observar um vasto território que o circunda e outros pontos elevados mais longínquos, como as Serras do Gerês e da Cabreira, e os vales do Cávado e do Ave.
Travassos e Sobradelo da Goma são hoje, pelas suas características, “museus vivos” de ourivesaria. A arte da filigrana tem em Travassos uma importância especial, pela qualidade das filigranas e pelo grande número de pessoas que se dedicam a esta actividade.
Como grandes festas do concelho existem: a Feira Franca de S. José e Festas do Concelho, a Romaria da Senhora do Porto, a Feira Franca dos 25 e a Romaria de Nossa Senhora do Rosário. A maior parte das freguesias ou lugares têm anualmente festas religiosas de carácter popular, bem características do Minho.
A Póvoa de Lanhoso tem grandes tradições gastronómicas, ao ponto de haver uma romaria com a tradição dos bifes e dos melões – a já referida Romaria da Senhora do Porto. É também muito conhecida pelo bacalhau com batatas a “murro”, bifes de cebolada de vitela de raça barrosã e o cabrito assado, existindo bons restaurantes e casas de pasto de comeres tradicionais e um grande número de doceiras que confeccionam o pão-de-ló, as cavacas, os charutos e os barquilhos.
 
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Valença

Zona turística por excelência, Valença é a porta de entrada de milhares de turistas cada ano. A atracção pelo seu centro histórico é notória: as sua ruas, estreitas e sinuosas, tipicamente medievais, acolhem o desfraldar de louças e atoalhados, qual lençol bordado de insólita beleza.
Entramos na fortaleza pelas portas do revelim da Coroada, encimadas pelo brasão da família Ataíde. Na Coroada, é obrigatório visitar a Capela do Bom Jesus, em frente da qual se eleva a estátua do Valenciano mais ilustre: S. Teotónio, o primeiro Santo Português.
Vila essencialmente comercial e turística, a sua gastronomia fará as delícias de quantos a visitarem: a lampreia à minhota, a truta salmonada ou o bacalhau à S. Teotónio serão suficiente atractivo para os bons apreciadores de peixe; o cabrito à Sanfins ou o carneiro à Gondomil, acompanhados de um vinho do convento de Ganfei, serão a justificação para visitar Valença.
 
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Vila Verde

Constituído por 58 freguesias com grande cariz rural, o concelho de Vila Verde possui inúmeros pontos de interesse paisagístico e monumental.
Segundo a tradição foi em Prado que, por volta de 1720 se estabeleceu, com carácter público e em moldes comerciais, a primeira farmácia portuguesa num prédio, tipo solarengo onde este foi instalado e que é conhecido por Casa da Botica.
Do artesanato deste concelho destacam-se os lenços dos namorados e a tecelagem em linho.
Das suas festas, realça a de Santo António em Junho e as romarias ao Alívio em Setembro.
À mesa pode apreciar-se, neste concelho, a carne de vitela e as papas de sarrabulho, acompanhadas de vinho verde, que nesta terra tem uma expressão bem vincada.
 
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Arcos de Valdevez

A gastronomia de uma região é um importante atractivo para os forasteiros, que procuram essencialmente pratos típicos e petiscos.
Quem visita Arcos de Valdevez e é um apreciador da boa mesa vai decerto deliciar-se com as iguarias aqui confeccionadas, de tradição secular. Não pode deixar de experimentar o cozido à portuguesa, as papas de sarrabulho, os rojões, o cabrito assado, a costela barrosã, a lampreia e o bacalhau à violeta.
Para completar a refeição é importante mencionar as várias sobremesas, das quais podemos destacar os charutos de ovos, as cavacas, o queijo brandas da cachena, os casadinhos brancos e os não menos conhecidos rebuçados dos Arcos.
Como acompanhamento recomendamos o fresco e capitoso Vinho Verde.
 
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Braga

Braga é a capital do Minho interior e de um distrito que, continuando a ser profundamente rural, tem das maiores concentrações industriais do país. O peixe fresco e os mariscos vêm agora também de Esposende e a lampreia e o sável do rio Cávado. O caldo verde continua a ser muito popular, mas as papas de sarrabulho são uma imagem carasterística de toda esta região. Em Braga são feitas com pão e acompanham os rojões. Cada terra com seu uso!
Mas os pratos mais divulgados e populares são os de bacalhau: cozido, com grão, assado na brasa, à Braz, à Gomes de Sá, assado no forno e da maneira mais conhecida e apreciada, à Narcisa, de boa fritura, com cebolada farta e batata frita às rodelas. É já uma tradição.
Aparecem por todo o lado enchidos muito bons e os buchos recheados de Braga e Guimarães marcam presença, felizmente muito divulgados por vários restaurantes da região. O cabrito e o anho, assados no forno, com arroz de forno são muito apreciados e normalmente muito bem confecionados. Na zona de Fafe, em pastos verdejantes, produz-se uma das melhores carnes de vitela do país. Em posta, bife ou costeletas grelhadas, estufadinha com batatas e ervilhas, ou assada em forno de lenha, principalmente da costela mendinha, é um manjar fantástico. A carne de porco continua a ser a mais popular e a mais consumida, assada no forno, passada pelas brasas, mas principalmente nas rojoadas, com carne do lombo, da barriga, costelinha, fígado e redenho, fritos em pingue ou banha, mais a tripa enfarinhada e o sangue salteado com alho e salsa, e ainda os sarrabulhos, as papas, o arroz malandro e mesmo o sarrabulho doce à sobremesa.
Nas sobremesas, além de alguma doçaria conventual que se mantém, das rabanadas ao leite creme, é o pudim do Abade de Priscos que se impõe como guloseima obrigatória. Está ainda por revelar, infelizmente, o vasto receituário deste minhoto de gema, o Sr. Abade de Priscos, que aqui nasceu e viveu, dedicando toda a sua vida a duas causas: a sua fé e o seu gosto pela culinária. Os vinhos continuam a ser verdes, aqui menos alcoólicos, sendo os brancos frutados e os tintos carrascões.
 
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Fafe

Situada perto de Guimarães, inicialmente, chamava-se Montelongo.
Foram encontrados Castros anteriores à romanização, tais como os de Santo Ovídio, Cepães e Ribeiros. Dos Romanos, ficaram vestígios na arte das igrejas de S. Gens e S. Romão de Arões.

À mesa de Fafe, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham a Vitela Assada, Doces Regionais de Fornelos e Arões e o Vinho Verde.

Se gosta de se divertir em Festas e Feiras, não pode faltar: à Feira Anual da Cidade (16 e 17 de Maio), várias Festas e Romarias (de Julho a Setembro) e Festa de Nossa Senhora de Antime (no segundo Domingo de Julho).

Indubitávelmente, são de visita obrigatória: A igreja Românica de Arões, a Igreja Matriz, a Capela de Nossa Senhora da Guadalupe, a Capela de Nossa Senhora da Luz e Solar da Luz, a Capela de S. Tiago, o Monumento aos Mortos da Grande Guerra, a Casa do Santo Velho, a Casa das Cortes, a Casa do Ermo, o Castro de santo Ovídio, a Casa da Cultura, a Torre da Igreja de S. Gens, o Museu Hidroeléctrico de Santa Rita, o Hospital Distrital, a Fábrica do Ferro, o Jardim do Calvário e a Barragem da Queimadela.
 
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Melgaço

A gastronomia deste município é um grande atractivo turístico devido à abundância e qualidade dos seus produtos e à sua cuidada elaboração culinária. A importância de determinados produtos alimentares e gastronómicos permite oferecer, não só, uma gastronomia com um atractivo turístico mas também implica um conhecimento da riqueza cultural, manter a tradição e fomentar o desenvolvimento económico local.
Alguns pratos típicos: cabrito assado no forno de cozer o pão, lampreia com arroz, à bordalesa, frita com ovos, trutas do Rio Minho abafadas, sarrabulho, caldo de farinha, grelos com rojões, bola da frigideira, bolo da pedra, arroz de cabidela, água d'unto, bucho doce, migas doces, pastéis mimosos....
Melgaço é um roteiro obrigatório dos apreciadores e especialistas gastronómicos. O visitante pode desfrutar e deliciar-se com os nossos produtos que, depois de confeccionados com sabedoria, oferecem um toque do bom sabor tradicional de antigamente.
 
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Ponte de Lima

Situada entre as margens dos Rios Neiva e Lima, o actual concelho de Ponte de Lima compreende 51 freguesias, contando com cerca de 45 mil habitantes.
O cenário é rural. O rio. O açude. A velha azenha. O campo matizado de flores. O poente calmo das tardes soalheiras. As alminhas, os oratórios pelos caminhos, nas ruas, e nos largos das aldeias, lembram a devoção popular. Terra cheia de história, de arte e beleza natural, de rusticidade e património, a vida do homem limiano através dos tempos está bem documentado num roteiro histórico-cultural, desde o período castrejo ao romano, do românico ao gótico, da renascença ao barroco, da “arte brasileira” aos nossos dias.
Ponte de Lima é, segundo os historiadores, a porção de terra mais pitoresca e mais estritamente minhota. Apesar da grande importância da floresta e da agricultura, o futuro desta região parece passar sobretudo pela aposta no turismo, valorizando os inúmeros recursos naturais e patrimoniais deste concelho.
A gastronomia desta região tem, naturalmente, as características da gastronomia minhota mas, no entanto, dificilmente se encontrará em Portugal uma terra tão associada a um prato como o sarrabulho está ligado a Ponte de Lima. Embora muitas terras apresentem “sarrabulhadas”, esta é a região de eleição para os apreciadores dos sabores tradicionais saborearem o genuíno arroz de sarrabulho, onde todos os domingos são dias de romaria para os gastrónomos dos mais variados pontos do país, bem como para um elevado número de visitantes da Galiza.
 
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Terras de Bouro

O Parque Nacional da Peneda – Gerês é o principal cartaz de visita do concelho. A serra do Gerês é um santuário, terra de rios e de nascentes, de cerros alcantilados, de névoa e de silêncio, de morros e de gargantas.

É o verde e o amarelo, o azul, os vários tons de castanho e o pontilhado do branco das flores que conferem ao Parque características próprias e uma personalidade única.

Outro ponto forte de atracção é Vilarinho das Furnas, que apaixona os estudiosos e turistas, sobretudo pela sua economia baseada na agro-pastorícia.

As terras bourenses voltam-se agora, também, para o turismo. Este é um turismo verde, com tudo o que ele exerce de fascínio, de beleza e até de exótico, se o aliarmos ao passado testemunhado pelos espólios legados pela ocupação romana e que só contribuíram para engrandecer esta obra prima da natureza.

O prato tradicional mais conhecido deste concelho é o Cozido à Terras de Bouro, também chamado “Feijão com Couves”. O feijão amarelo, as couves galegas dos quinteiros das terras altas da região de Bouro e as batatas são alguns dos ingredientes, mas o mais importante são as carnes, só de porco (ao contrário do cozido minhoto) incluindo, naturalmente, o rico e variado fumeiro da região, com o salpicão e a chouriça de sangue.

Esta terra tem no entanto outras delícias como a Cabidela ou “Pica no Chão”, que apenas deve ser feita com frangos caseiros.
 
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Viana do Castelo

O distrito do Alto Minho, de características fortemente rurais, mas com uma grande ligação ao mar e aos dois rios mais importantes: o Lima e o Minho. Por isso aqui se encontram bons produtos regionais, como o presunto de Castro Laboreiro e do Soajo, o chouriço de cebola de Ponte de Lima, o chouriço de arroz de Caminha, o pão de mistura e a broa de milho.

Mas também o mar e os rios contribuem com géneros que fazem parte da gastronomia tradicional: o peixe fresco - robalo, sargo, goraz, linguado e pescada, mais a bela sardinha. E os mariscos deste mar batido de águas frias: percebas, amêijoas, búzios, mexilhões, santiaguinhos, navalheiras, camarão da pedra, sapateiras e santolas, lagosta e lavagante.

Dos rios vem a truta, a solha, o salmão (já uma raridade), o sável e a lampreia (na sua época). O sável frito com açorda, o arroz de debulho, feito com a cabeça do sável e as suas ovas, a lampreia à bordaleza e o arroz de lampreia são do melhor que se pode provar. As solhas do rio Minho são famosas, com arroz de tomate ou de ervilhas e até têm direito a festa popular, lá para Setembro. O bacalhau é dos pratos mais importantes em todo o Minho: assado na brasa, assado no forno, frito com cebolada e batatas às rodelas - este o mais popular - frito com broa ou à Margarida da Praça. Nas sopas, o caldo verde é rei e senhor.

Das cercanias dos montes vem a carne barrosã, tenra e saborosa, assada no forno, estufada ou grelhada na brasa, e os cabritos da serra de Arga de boa assadura no forno, numa terra onde a carne de porco reina, desde as papas de sarrabulho, os rojões e o arroz de sarrabulho, até às costelinhas e à perna assada. O galo e a galinha do campo são muito populares, e não há mesa que se preze por onde não passe uma bela galinha de cabidela ou um galo assado no forno.

Na doçaria o leite creme, a aletria, o pão de ló e as cavacas, além de alguns doces conventuais. Terras de vinho verde, o Alvarinho, de Monção e Melgaço, é rei incon-testado.
 
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Vizela

À mesa de Vizela, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham o Bolinhol ou Pão-de-Ló Coberto.

Se gosta de monumentos, não deixe de visitar: a Igreja de S. João, a Praça da República, o Jardim Manuel Faria, as Termas de Vizela, o Parque das Termas, o Santuário de S. Bento, o Monumento evocativo da Aliança Portugal-Inglaterra e a Ponte Romana.
 
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