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Regiões Gastronomicas Estremadura

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Estremadura



Com uma costa vasta, de mar frio e batido, abundam os mariscos e o peixe tradicionais, muito consumidos, onde a restauração soube desde muito cedo recuperar e manter muitos dos pratos tradicionais.
 
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Almada

Almada foi elevada a cidade em 1973. Hoje em dia possui um dos mais importantes estaleiros navais do país.
É conhecida pelas suas extensas praias de areias brancas e finas com óptimas condições para a prática de windsurf, esqui aquático e pesca.
São dignos de serem visitados: o Convento dos Capuchos, o Castelo, a Igreja e Convento de S. Paulo e a monumental estátua do Cristo-Rei.
No Verão realizam-se as tradicionais festas e romarias, tais como: Festa e Romaria da Ramalha – Almada e Romaria de N.ª Sr.ª do Rosário. No dia 1 de Novembro realiza-se em Caçilhas, a Procissão em memória do terramoto de 1755.
No que diz respeito à gastronomia, temos a caldeirada, as cadelinhas e os carapaus assados como algumas das delícias gastronómicas desta região.
 
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Costa do Estoril

Fruto das mais variadas influências históricas que, ao longo dos tempos, aqui se fizeram sentir, a cozinha portuguesa é como que o elo de ligação entre a gastronomia da Europa, do Norte de África e - porque não? - do longínquo Oriente, donde, no séc XVI, os Portugueses trouxeram as tão apetecidas especiarias.

Há restaurantes para todos os gostos e de todas as categorias, desde o salão luxuosamente requintado à pequena tasca da esquina onde o visitante ficará agradavelmente surpreendido pela acessibilidade dos preços e pelo excelente paladar da comida caseira. Mas tanto num como noutra, a afabilidade do trato é tradicionalmente inconfundível.

Se preferir um bom prato de sardinha assada com pimentos e batata cozida, bem regado por um vinho maduro a sair da pipa, procure de preferência a tasca; se, ao invés pretende uma refeição de mais cerimonia, tem muito por onde escolher.
Mas não deverá deixar a Costa do Estoril sem apreciar um bom prato de peixe ou de marisco, que são as especialidades típicas da zona:
caldeirada à fragateira, robalo ou sargo grelhado, linguado, bacalhau, arroz de marisco, lagosta suada, santola recheada. etc. A dificuldade estará, certamente na escolha.
 
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Lisboa

Com uma costa vasta, de mar frio e batido, abundam os mariscos e o peixe tradicionais, muito consumidos. O camarão, a gamba, os enormes lagostins de Cascais, a santola, a lagosta e o lavagante. Na região da Lourinhã a lagosta suada é um prato magnífico, de fama internacional. Tanto se come o peixe miúdo, sardinha, carapau, cachucho e faneca, como o peixe mais caro, cherne, corvina, pargo, goraz, sargo, robalo, pregado e linguado. O linguado de Cascais, enorme e saboroso, merece destaque. Ainda o polvo, as lulas e os chocos, assim como os linguadinhos do rio. O bacalhau, obrigatório, nas inúmeras receitas tradicionais, entre as quais algumas mais populares na região, adoptadas ou de criação local, como o bacalhau à João do Grão, o bacalhau à Braz e o bacalhau à lisbonense.

Um dos acompanhamentos tradicionais é o esparregado, na generalidade muito bem confeccionado. Produzem-se bons enchidos, sobretudo na região saloia, onde também é muito utilizado o frango de capoeira, assado no forno, de cabidela ou estufado com batatas. O galo, os enchidos e as carnes de porco entram em conjunto no cozido à portuguesa, um dos pratos mais populares. Também se utiliza o cabrito e o borrego, estufados ou assados no forno. A carne de boi ou de novilho tem produção local, sendo famosos até aos nossos dias os bifes de Lisboa, com boa carne do lombo, sendo os mais emblemáticos o bife Jensen e o bife à Marrare, de molho característico. A caça é muito apreciada, do coelho estufado à lebre com feijão, tendo na perdiz à Convento de Alcântara a sua expressão máxima.

A doçaria é vasta incluindo muitas receitas conventuais, sendo de destacar as queijadas de Sintra e os pastéis de Belém, ainda hoje confeccionados de maneira tradicional. É neste distrito que se encontram algumas das regiões vinícolas mais conhecidas e de maior qualidade, de que se destacam Bucelas, Arruda dos Vinhos, Sobral de Monte Agraço, Alenquer, Colares e Carcavelos. Hoje também a região de Torres Vedras produz vinhos de qualidade, já classificados.
 
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Montemor-o-Novo

Situa-se no centro do Alto Alentejo. Na época Romana chamava-se "Castrum Malianum ou Castro Manliense".

À mesa de Montemor-o-Novo, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham as Migas, o Ensopado de Borrego e de Lebre, as Açordas, Perdiz à Montemor, Vinhos da Região, Cernelhas (doçaria tradicional).

Se gosta de Feiras, não perca a Feira da Luz (no primeiro fim-de-semana de Setembro).

São de visita obrigatória: a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, a Igreja de S. João Baptista, a Igreja de Santiago, a Igreja da Mesericórdia, o Castelo, o Convento de S. Domingos, o Convento da Saudação, a Ermida de Nossa Senhora da Visitação, o Museu de Arqueologia, a Igreja e a Cripta de S. João de Deus, a Estação arqueológica da Herdade de Sala, a Anta-Capela de S. Brissos, a Anta Grande da Comenda da Igreja e os Menires de Pedra Longa.
 
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Óbidos

Na gastronomia, Óbidos vai mantendo as tradições. Devido à proximidade do mar e da Lagoa de Óbidos, a gastronomia encontra um dos seus mais altos expoentes nos pratos confeccionados com peixe e marisco. A riqueza verdejante dos campos e a tradicional criação de gado reflecte-se na culinária, sendo comuns o ensopado de cabrito ou de borrego e carnes na brasa. Trouxas de ovos e lampreias das Gaeiras, mouras e alcaides são exemplos da doçaria regional. A pêra rocha é a mais afamada fruta da região, produzida no concelho principalmente na freguesia da Usseira. Graças à excelência do seu microclima, a região demarcada de Óbidos produz óptimos vinhos como os conhecidos vinhos (em especial os brancos de castas tradicionais) Gaeiras e Oiro de Óbidos. De especial destaque é a bebida típica de Óbidos- a Ginginha.
 
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Palmela

O vinho e as uvas são uma das principais riquezas da região, devendo-se a sua fama à gama das castas que aqui se exploram. Nas tintas, predomina a tradicional Periquita, enquanto nas brancas se destacam Fernão Pires, Moscatel, Arinto, Tamarez, Rompeiro e muitas outras, todas elas de interesse regional.
Na época das vindimas em Setembro e Outubro, todos os campos se veêm animados de ranchos de homens e mulheres.

Na Gastronomia a Sopa de Tamboril com Poejos, Coelho com Feijão à moda de Palmela e Pêras cozidas em vinho moscatel são algumas das delícias gastronómicas desta região, não esquecendo os excelentes vinhos e queijos que aqui se podem apreciar.

As Festas das Vindimas, que se realizam no mês de Setembro, são as mais importantes do Concelho.
Pode-se assistir ao cortejo dos vindimadores, pisa simbólica do primeiro mosto, exposição e prova de vinhos.
 
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Seixal

No concelho do Seixal existem actualmente 10 moinhos de maré que documentam a intensa actividade moageira desenvolvida na região denominada “Outra Banda” desde o início do séc. XV até quase aos nossos dias. Foram os esteiros do rio e a proximidade de Lisboa, grande centro consumidor de farinha, que permitiram a construção do elevado número de moinhos deste tipo em toda esta zona.
Miniaturas de embarcações características do Tejo, como a fragata, o varino, a muleta e a falua, bem como as actividades relacionadas com o rio, encontram-se representadas no Ecomuseu –Núcleo Naval.
Como festas populares realçam as Festas de S. Pedro, em fins de Junho, onde a marcha das canas, a procissão ao padroeiro de S. Pedro e actividades desportivas e culturais, são os atractivos destas festas que percorrem as cinco freguesias do concelho.
Óptimas caldeiradas e sardinha assada são algumas das delícias típicas da região que podem ser apreciadas.
 
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Setúbal

Um distrito que faz parte do Alentejo mas onde a influência dos produtos do mar é determinante na sua gastronomia. Dos rios Tejo e Sado vêm também alguns petiscos para a mesa. Os mariscos, incluindo os bivalves, as amêijoas e as ostras, o camarão, a gamba, o lavagante, a lagosta e as santolas de Sesimbra, de uma dimensão fora do vulgar, para além de muito saborosas. O atum e o espadarte são pesca frequente, e de paladar único quando secos ao sol e em seguida fumados. Os caldos de marisco e de pescado abundam, assim como as caldeiradas e as massas de peixe. O choco, as lulas e o polvo, o sargo, o mero, o pargo, o robalo, o linguado, o pregado, e ainda as sardinhas e o carapau, este frito com óptimas açordas. O salmonete à setubalense é muito conhecido e os linguadinhos fritos, com arroz de tomate malandro são deliciosos.
A influência alentejana sente-se já no receituário, sendo vulgares as sopas com coentros e as açordas. Também o bacalhau é temperado à maneira alentejana. As migas com carne de porco e o borrego assado no forno ou em ensopado, são os pratos de carne por excelência. O queijo de Azeitão não tem rival no país na sobremesa, aparecendo também alguma doçaria conventual. Consomem-se alguns vinhos alentejanos, mas são os tintos de Palmela e Azeitão que brilham alto, da casta periquita, com algumas das melhores colheitas portuguesas de sempre.
 
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Sobral de Monte Agraço

A acidentada paisagem com os seus montes e vales, os moinhos, as quintas e as aldeias onde se pode encontrar um dos mais belos miradouros do Oeste: o Forte Grande, situado no ponto mais elevado da região, desafia qualquer visitante.
Daqui pode apreciar-se um quadro de grande beleza paisagística, que se estende por todo o litoral atlântico, desde as Berlengas à serra da Arrábida, e Lezíria do Tejo.
Esta vila encantadora transporta-nos a um outro tempo, remansoso e dócil, onde impera a tradição rural.
O património monumental desta região está caracterizado na Igreja de S. Quintino, erguida no século XVI, templo com um imponente portal adornado por um casamento de elementos manuelinos e renascentistas. Também é admirável a beleza das Igrejas de Nossa Senhora da Vida e do Salvador do Mundo.
São muito conhecidas as Festas de Verão, que se realizam em Setembro, nas quais um cortejo histórico-etnográfico percorre as ruas da vila. O Outono é a época das temporadas taurinas.
A boa comida caseira encontra-se por toda a região. Como pratos tradicionais temos o bacalhau no forno, o sarrabulho e fritadas à base de carne de porco, acompanhadas de bons vinhos regionais. Na doçaria não se pode deixar de provar os suspiros, as parras e os bolos de perna.
 
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Torres Vedras

Torres Vedras é uma terra onde as quintas e as aldeias com as suas casas saloias quase vêm debruçar-se sobre os areais, o mar, o sol temperado e as praias. A sua paisagem é um jogo harmonioso entre o esplendor verde dos vinhedos e o azul luminoso dos oceanos.
A riqueza monumental desta terra é notável. Os locais onde se pode revisitar séculos de história são: o Castelo e o Forte de S. Vicente, as Igrejas do Convento da Graça, a Igreja de Santa Madalena no Turcifal, a Capela de Nossa Senhora do Ameal e uma pequenina jóia arquitectónica: o Chafariz dos Canos.
Durante o Verão, são celebradas as festas rurais, com procissões, bandas e ranchos folclóricos. Realiza-se também, todos os anos, a centenária Feira de S. Pedro conhecida pela sua grandiosidade. A magia está no Carnaval de Torres Vedras.
Quanto à gastronomia, são típicos deste concelho: o arroz de matança, o cabrito no forno ou a cachola de porco, acompanhados de magníficos vinhos regionais. A refeição completa-se da melhor forma com os doces e deliciosos pastéis de feijão.
 
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Caldas da Rainha

Séculos de cultura apuraram o paladar e requinte à mesa. A gastronomia é rica e variada, com destaque para os bivalves, enguias, choquinhos, robalos e linguados da Lagoa, acompanhados com deliciosos vinhos brancos aromáticos das encostas de Alvorninha. As sobremesas e as doçarias são conhecidas no país e no estrangeiro. Sobretudo as célebres trouxas de ovos e cavacas das Caldas, mas também os beijinhos e as lampreias.
 
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Ericeira

É uma vila piscatória situada 50 km a noroeste de Lisboa e tem o oceano Atlântico por eterno companheiro.

É uma terra conhecida pela hospitalidade das suas gentes, pela “vila velha” de ruas estreitas e casario típico, pontuada de monumentos singulares, pelo mar, pela pesca, pela gastronomia, pelas praias de areia grossa e branca, enquadradas por altas e bonitas falésias, apresentando excelentes condições naturais de lazer e prática de desportos costeiros tais como a pesca desportiva, o parapente e o surf, que é já uma referencia mundial para praticantes e profissionais.

O mar dá o bom peixe e marisco, e a terra a boa carne, os bons vegetais e frutas, que a sabedoria das gentes transforma em apetitosas realizações gastronómicas.

Como pratos típicos desta terra temos: o Bacalhau à Ericeira, a Caldeirada de Congro, Frango de Caldeirada; etc. Quanto à doçaria temos: biscoitos de canela e manteiga, travesseiros de amêndoa, ericeiras, eyriços, marés, papos de anjo, ouriços, etc.
 
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Marinha Grande

A gastronomia no concelho é rica e variada, mas desta sobressai a sopa do vidreiro, prato confeccionado à base de bacalhau e forte em calorias, para que os operários à boca do forno suportassem a desidratação provocada pelas altas temperaturas. À beira-mar, o marisco e o peixes de variadas espécies são a base de pratos de forte tradição como as caldeiradas ou o arroz de marisco. O Licor de Leite e os bolos de Pinhão são também uma das especilidades da gastronomia marinhense.
 
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Montijo

O concelho de Montijo detém funções importantes, no contexto nacional, em sectores económicos como sejam a suínicultura, o abate, preparação e transformação de carnes, as cortiças e a floricultura, detendo este concelho o primeiro lugar na produção nacional, produzindo para todo o país e para o estrangeiro.
Apesar de ao longo do tempo se terem perdido muitos testemunhos históricos e culturais relativos a este território, a cidade de Montijo oferece ainda hoje aos visitantes alguns motivos de interesse. A antiguidade dos seus monumentos, a traça arquitectónica da fachada de alguns edifícios e a dignidade das suas portas e varandas, integram-se nesta cidade ribeirinha do Tejo, que é uma das mais verdejantes e frondosas cidades da Costa Azul.
Região de gado bravo, não falta o espectáculo de arte e coragem que é a tourada. Nos dias de festas e feiras importantes, as ruas do bairro antigo animam-se com as largadas de touros, constituindo autênticas festas populares.
 
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Odivelas

Situa-se à saída de Lisboa, em direcção a Caneças.
À mesa de Odivelas, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham as Migas, as Açordas, as Favadas, as Feijoadas, os Cozidos e Coelho à Caçador, a marmelada, os Queques, o Toucinho do Céu, as Raivas, os Tabefes (Doces Conventuais).

Quanto à origem da sua denominação: Conta-se que D. Dinis tinha o Hábito de se deslocar à noite à zona de Odivelas, para visitar raparigas do seu agrado. Certa noite, veio a raínha esperá-lo. Quando o rei passou perto dela, esta disse-lhe: "Ide vê-las, senhor". Daí terá derivado o nome de "Odivelas".
Existe, no entanto outra versão: o nome pode provir de "odi", de origem arábe, que significa "curso de àgua" e "velas" de origem latina, que se refere às velas dos moínhos de vento de que ainda se vêem vestígios.

Se gosta de Festas e Feiras, não pode faltar à Feira do Silvado (ao longo do ano), às Festas Populares (Junho) e às Festas da Cidade (Julho).

São de visita obrigatória: a Igreja matriz de Odivelas, o Convento de S. Dinis e S. Bernardo, o Senhor Roubado, o Memorial de Odivelas e a Casa do Arcebispo.
 
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Peniche

Peniche tem o mar por excelência. A indústria da pesca, o porto, os pescadores, as traineiras , as gaivotas dão-lhe um aspecto muito característico. A certeza de se deparar com o pitoresco da faina marítima, o casario branco e as ruas estreitas. É uma terra onde se sente o sublime sabor a sal.

A rodeá-la existe o Cabo Carvoeiro e as bonitas praias que proporcionam óptimas condições para a prática de todo o tipo de desportos náuticos. Ao largo, o sonho completa-se com as Berlengas, ilhas quase selvagens que permitem um encontro único com a natureza no seu estado puro.

Quem visita esta terra não deve deixar de conhecer as suas igrejas, muitas e cada uma com a sua riqueza. È indispensável visitar também, a Fortaleza em Peniche, o Pelourinho de estilo manuelino e a Fonte Gótica na Atougia da Baleia.

As festas religiosas desta região são imponentes. A de N.ª Sr.ª da Boa Viagem, padroeira dos pescadores de Peniche, realiza-se em Agosto e atinge o seu ponto mais alto quando a noite e o mar recebem os barcos engalanados numa procissão comovente.

São também inesquecíveis os pratos que se podem saborear em Peniche, tais como: caldeirada de peixe, sardinha assada, lagosta suada e outros mariscos. Na doçaria caseira os pastéis e os biscoitos mantém-se permanentemente tradicionais.

É ainda de referir o verdadeiro ex-libris da cidade que são as magníficas rendas de bilros, trabalhadas com carinho pelas mulheres de Peniche e famosas a nível mundial.
 
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Sesimbra

Ainda é possível encontrar em Sesimbra a verdadeira comida tradicional. Desde o simples peixe fresco, de que a sua costa é rica, até aos mais elaborados pratos de peixe e carne.

Nos numerosos restaurantes de Sesimbra podem apreciar-se vários pratos característicos desta Vila piscatória que farão as delícias dos mais exigentes, tais como, arroz de polvo, açorda de marisco, ensopado de lulas, caldeirada de Sesimbra, bifes de espadarte, sardinha assada. Também se encontra uma grande variedade de marisco e peixe fresco.

Encontra-se por todo o Concelho camarão, sapateira, lagosta, santola, etc... São confeccionados das mais variadas formas. O peixe é bastante variado (sargo, tamboril, peixe espada, carapau, sardinha, linguado, salmonete, besugo, pescada, etc.) assado, cozido ou frito, pouco depois de chegar do mar, é particularmente saboroso.
 
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Sintra

Para um povo com um passado histórico tão rico como é o caso dos saloios sintrenses, os aspectos gastronómicos adquirem um forte valor tradicional que importa preservar e fomentar. Variada e abundante, a culinária da região é capaz de fazer crescer água na boca a qualquer pessoa.

Dos pratos de carne, saliente-se o leitão dos Negrais, a carne de porco às Mercês, o cabrito e a vitela assada. O litoral da região de Sintra, por se conservar despoluído, é abundante em peixe fino, mariscos e moluscos. Assim, é possível comer-se um apetitoso robalo ou sargo, deleitar-se com um polvo, ou saborear mexilhões e percebes.

Na doçaria o destaque vai, inevitavelmente, para as Queijadas de Sintra, doce ancestral que vem, pelo menos, da Idade Média. Todavia, outros há que merecem ser provados.

Os travesseiros, os pastéis da Pena, as nozes de Galamares, os fofos de Belas, a par de um conjunto de compotas tradicionais fabricadas segundo métodos muito antigos.

A acompanhar qualquer refeição, indispensável é o Vinho de Colares, sobretudo a sua famosa casta Ramisco, um dos primeiros da carta de vinhos de Portugal.
 
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Tomar

Situa-se nas margens do Rio Nabão, a poucos quilómetros da afluência no rio Zêzere.
Esta região foi habitada antes dos Romanos, como o documentam vestígios do período paleolítico até à Idade do Ferro.
outrora a cidade de Tomar foi composta por 2 povoações romanas: Sellium e Nabância. Encontraram-se vestígios destas duas povoações, da primeira no centro da Cidade e da segunda um pouco afastado.
Quanto à sua denominação, hà várias teorias, embora a que se julga mais acertada, faz-a derivar de Theodemari ou "villa de theodemarus", uma "villa" de origem romana.

À mesa de Tomar, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham o Cabrito Assado, a Lampreia, Morcela de Arroz com Grelos, os queijinhos "Fatias de Tomar", as "Castanhas de Ovos", os "Queijinhos Doces", "Beija-me Depressa", os "Bolos de Cama" e as "Queijadas de Gila".

A Festa dos Tabuleiros, de três em três anos (Junho/Julho), o Círio de Nossa Senhora da Piedade (primeiro Domingo de Setembro), e a Feira de Santa Iria (terceira semana de Outubro) animam a cidade.

Indubitávelmente, são de visita obrigatória: o Castelo dos Templários, o Convento de Cristo, a Igreja de Santa Maria do Olival, a Sinagoga, a Igreja de S. João Baptista, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja da Mesericórdia, a Ermida de S. Lourenço, a Ermida de S. Gregório, a Capela de Santa Iria, o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, o Convento e a Igreja de S. Francisco, a Praça da República, a Albufeira do Castelo do Bode, a Mata Nacional dos Sete Montes, a Ponte sobre o Rio Nabão e diversos museus.
 
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