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"Refundação" do Instituto Camões implica reformular ensino do Português no estrangeiro
O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, afirmou hoje que a "refundação" do Instituto Camões vai implicar uma reformulação do ensino da Língua Portuguesa no estrangeiro, atendendo a que muitos alunos "não querem o Português literário".
Pinto Ribeiro, que falvava em Paris nos Estados Gerais do Multilinguismo, manifestou a sua preocupação com as diásporas, onde considera ser necessário fazer um "trabalho de ensino como primeira língua, como língua estrangeira, e como língua que concorre com a língua dos países para onde essas comunidades emigraram."
"Está previsto que se refunde o Instituto Camões. O que significa prestar uma especial atenção a todos estes curriculos do ensino do Português, que vão ter que ter em consideração que há muita gente que não quer Português literário. É preciso motivar as pessoas e responder às necessidades e desejos das pessoas. Para isso, já alocámos um fundo de 30 milhões para a Língua Portuguesa", afirmou.
Falando da defesa e promoção da língua portuguesa, que é central à Presidência Portuguesa da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, o ministro da Cultura salientou que o Português é hoje "a terceira língua europeia mais falada no mundo".
"Nas instituições internacionais, é preciso fazer um trabalho para impor a Língua Portuguesa", salientou.
"A Criatividade e a Inovação Pedagógica no Ensino das Línguas", "A Competitividade Económica e a Coesão Social", e "A Tradução e Circulação de Obras Culturais", foram os principais temas dos Estados Gerais do Multilinguismo, inserido no Dia Europeu das Línguas.
Responsáveis políticos e institucionais, especialistas e representantes da sociedade civil participaram no debate, que decorreu no Grande Anfiteatro da Universidade da Sorbonne, na capital francesa,.
Todos os participantes colocaram em destaque o benefício que os cidadãos europeus podem conquistar através das suas competências linguísticas. Na compreensão da própria língua, na mobilidade, na evolução profissional, ou até mesmo no acesso a conteúdos e obras culturais.
As reflexões saídas do encontro irão inspirar a redacção da resolução do Conselho sobre o multilinguismo que a Presidência Francesa da UE irá submeter aos seus parceiros no Conselho da Educação, Juventude e Cultura a 20 e 21 de Novembro.
O ministro da Cultura defendeu a necessidade de promoção do multilinguismo na União Europeia, depois de encontradas as soluções, se avançar em direcção a uma decisão política e o posterior disponibilizar de meios.
"A Europa não está mal financeiramente, a Europa tem muita capacidade financeira, tem é que fazer as escolhas politicas e libertar os meios orçamentais" para a promoção do multilinguismo, disse o ministro à agência Lusa.
Sobre a efectivação de uma politica europeia em prol do multilinguismo, o ministro considerou que,"uma primeira reacção positiva foi o criar um Erasmus para professores, sobretudo de línguas".
"É já uma primeira medida que foi proposta hoje", sublinhou o ministro português.
lusa
O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, afirmou hoje que a "refundação" do Instituto Camões vai implicar uma reformulação do ensino da Língua Portuguesa no estrangeiro, atendendo a que muitos alunos "não querem o Português literário".
Pinto Ribeiro, que falvava em Paris nos Estados Gerais do Multilinguismo, manifestou a sua preocupação com as diásporas, onde considera ser necessário fazer um "trabalho de ensino como primeira língua, como língua estrangeira, e como língua que concorre com a língua dos países para onde essas comunidades emigraram."
"Está previsto que se refunde o Instituto Camões. O que significa prestar uma especial atenção a todos estes curriculos do ensino do Português, que vão ter que ter em consideração que há muita gente que não quer Português literário. É preciso motivar as pessoas e responder às necessidades e desejos das pessoas. Para isso, já alocámos um fundo de 30 milhões para a Língua Portuguesa", afirmou.
Falando da defesa e promoção da língua portuguesa, que é central à Presidência Portuguesa da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, o ministro da Cultura salientou que o Português é hoje "a terceira língua europeia mais falada no mundo".
"Nas instituições internacionais, é preciso fazer um trabalho para impor a Língua Portuguesa", salientou.
"A Criatividade e a Inovação Pedagógica no Ensino das Línguas", "A Competitividade Económica e a Coesão Social", e "A Tradução e Circulação de Obras Culturais", foram os principais temas dos Estados Gerais do Multilinguismo, inserido no Dia Europeu das Línguas.
Responsáveis políticos e institucionais, especialistas e representantes da sociedade civil participaram no debate, que decorreu no Grande Anfiteatro da Universidade da Sorbonne, na capital francesa,.
Todos os participantes colocaram em destaque o benefício que os cidadãos europeus podem conquistar através das suas competências linguísticas. Na compreensão da própria língua, na mobilidade, na evolução profissional, ou até mesmo no acesso a conteúdos e obras culturais.
As reflexões saídas do encontro irão inspirar a redacção da resolução do Conselho sobre o multilinguismo que a Presidência Francesa da UE irá submeter aos seus parceiros no Conselho da Educação, Juventude e Cultura a 20 e 21 de Novembro.
O ministro da Cultura defendeu a necessidade de promoção do multilinguismo na União Europeia, depois de encontradas as soluções, se avançar em direcção a uma decisão política e o posterior disponibilizar de meios.
"A Europa não está mal financeiramente, a Europa tem muita capacidade financeira, tem é que fazer as escolhas politicas e libertar os meios orçamentais" para a promoção do multilinguismo, disse o ministro à agência Lusa.
Sobre a efectivação de uma politica europeia em prol do multilinguismo, o ministro considerou que,"uma primeira reacção positiva foi o criar um Erasmus para professores, sobretudo de línguas".
"É já uma primeira medida que foi proposta hoje", sublinhou o ministro português.
lusa