Luz Divina
GF Ouro
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Rastreio de cancro oral arranca em março

A partir de março os médicos de família, em conjunto com médicos dos três IPO do país, vão passar a rastrear e a detetar casos de cancro oral na população portuguesa. Vão ser emitidos, por paciente, dois cheques-diagnóstico e dois cheques-biópsia por ano.
De acordo com o despacho publicado em Diário da República, o Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral vai passar a abranger uma nova área de resposta com acesso a dentistas para tratamentos.
O bastonário dos Médicos Dentistas estima que passem a ser realizadas, anualmente, cerca de cinco mil biopsias ao cancro oral. “É sem dúvida um passo muito positivo, na direção certa”.
Para Orlando Monteiro da Silva, o programa vai ainda permitir ter uma “radiografia mais refinada” da situação do país em relação ao cancro oral, apesar de já haver uma estimativa de que esteja entre o quinto e o sétimo lugar em termos de prevalência.
Numa primeira fase, o paciente é visto pelo médico de família no âmbito de um rastreio de cancro oral, através de uma norma definida pela Direção-Geral da Saúde. Este rastreio pode também partir do diagnóstico clínico de lesões malignas ou potencialmente malignas detetadas pelo médico de família no seguimento de uma queixa do utente.
Em caso de lesão suspeita, o paciente deve ser submetido a procedimentos de diagnóstico como a biópsia, pelo que é emitido pelo sistema informático um cheque-diagnóstico de referenciação para um médico aderente devidamente habilitado. Em caso de tumor, será marcada consulta no IPO com carácter de urgência.
O valor do cheque -diagnóstico é de 15 euros e o do cheque-biópsia é de 50 euros.
saudeoral