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Rainha Margarida ( Leucanthemum vulgare)

corisco

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Família – Das compostas. Planta dicotiledónea anual
Origem – Oriunda da China, de onde foi importada para a Europa em 1730
Designação vulgar – Malmequeres de sécia
Símbolo – Penas. Tormento
Descrição – Caracteriza-se este género de plantas por ter botões geralmente heterogâmicos. De flores periféricas, femininas e unisseriadas, e flores hermafroditas e vulgarmente férteis; invólucro hemisférico, liso ou algumas vezes campanulado, com brácteas multisseriadas, sobrepostas, largas e colocadas umas sobre as outras, as interiores com o vértice escarioso, as exterirores mais curtas e de rebordos escariosos ou negruscos; receptáculo plano convexo ou hemisférico, raras vezes subcónico; flores periféricas liguladas, estendidas, inteiras ou dentadas, flores do disco com tubo cilíndrico ou bialado e quinquendentado; anteras com base obtusa e inteira; estilete das flores hermafroditas com folhas truncadas e peniciladas no vértice. As espécies deste género são plantas anuais, de folhas alternas, inteiras, dentadas ou cortadas de diferentes modos, com flores dispostas em botões solitários no extremo de compridos pedúnculos.

Terra – Planta de ornamentação preciosa, quer pela riqueza das cores, quer pela variedade dos feitios, a rainha margarida tem merecido, vai para alguns anos, os maiores cuidados de cultura, tendentes ao seu aperfeiçoamento. Mercê de aturadas e curiosas experiências levadas a cabo com proficiente conhecimento técnicos ilimitada paciência, têm visto os amadores coroados do mais extraordinário êxito os seus esforços, observando em cada nova florescência tipos inéditos do mais raro merecimento e impecável formosura. Posto os malmequeres de sécia não sejam exigentes no cultivo, tornando-se pela sua rusticidade natural acessíveis ao vulgar dos nossos conhecedores da bela arte da jardinagem, todavia é certo que, embora de acomodem em todas as situações, se desenvolvem em todos os terrenos, preferem uma terra fértil sem ser forte, leve e não argilosa. Plantada em terra árida e sem preparo, a planta cresce raquítica e produz poucas flores; deve, por isso, atender-se muito à qualidade do terreno.

Exposição – É-lhe indiferente esta ou aquela; com todas se dá bem, com todas oferece no tempo próprio aos olhos carinhosos de um desvelado cultor o conjunto graciosíssimo das suas flores, formando em globo maciços variados e esplendorosos matizes.
Sementeira - Faz-se sementeira de malmequer de sécia em alforbe, no chão, por fins de Junho ou princípios de Julho. Logo que as plantas adquirem um certo vigor, realiza-se a

Transplantação – Esta executa-se transplantando as plantas para outros canteiros, espaçando-se neles com intervalos de 30 centímetros de pé a pé. Desejando-se obter maciços ou tufos mais fortes, reúnem-se 3 a 4 pés quando se faz a transplantação, e na época da florescência levantam-se e dispõem-se em vasos.

Tratamento – Já dissemos que as plantas obtidas por sementeira devem transplantar-se logo que adquirem um certo desenvolvimento. Esta transplantação é de grande importância, visto que faculta à planta formar teagem ou cablume abundante, o que lhe facilita pegar prontamente quando transplantas para o lugar que definitivamente deve ocupar. Al+em disto, dá-se também na planta uma suspensão de vegetação que, impedindo-a de crescer demasiadamente, lhe transmite vigor e obriga a ramificar-se, o que lhe redunda em benefício da florescância.
Quando se deseja deixar as plantas no alforbe até ao momento da florescência, é conveniente sujeitá-las a mais uma transplantação, espaçando-a no mesmo alforbe 30 a 35 centímetros. Isto permitirá a cada pé desenvolver-se completamente.
Quando se tratar da última transplantação dos malmequeres de sécia deve cuidar-se em que os pés guardem entre si, no lugar definitivo distâncias de 40 a 50 centímetros para as castas fortes, 30 a 35 centímetros para as castas medianas, 20 a 25 centímetros para as de espécie anã.
A transplantação deve fazer-se de tarde ou de manhã, antes do sol incidir sobre as plantas. Logo em seguida terão lugar regas abundantes aos pés transplantados, regas que deverão depois continuar diariamente e sempre moderadas, por forma a evitar excesso de humidade.
Quando passarem quinze a vinte dias sobre a plantação, dá-se um leve amanho à terra, que em seguida se cobre com palhuço curto e repassado de líquido fecundante.
Se a planta tende a dobrar-se sob o peso das flores, ou pela acção dos ventos ou das chuvas, deve amparar-se com esteios ou tutores que a levam a tomas a posição natural.
Aparecendo alguns exemplares com tendência a crescer muito, será bom cortar-lhes a haste principal. A 30 centímetros de altura.
A sementeira de Fevereiro a Abril é só para os malmequeres de sécia piramidais, meios anões e para a sécia anémona.
Sendo a planta muito susceptível ao ataque dos insectos, carece de ser vigiada à nascença. E logo depois, evitando-se por esta vigilância a sua completa ou parcial destruição.
Variedades recomendáveis cometa gigante, anões, flores de peónia, Vitória de agulha, flores de globo.
 
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