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Raças de CANÁRIOS [ geral - básico ] parte 1/2

billshcot

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Raças de Canto

Harzer
O HARZER, também conhecido por canário do HARZ ou ainda Roller, teve a sua origem na Alemanha, na região do Harz.
É um canário robusto e o seu tamanho é idêntico ao do canário comum, cerca de catorze centímetros, sendo a coloração da sua plumagem o amarelo, o verde e o manchado verde amarelo.
A alimentação do HARZER é diferente da de todos os outros canários como já referimos anteriormente nos canários de canto, sendo a característica principal a percentagem elevadíssima do nabo, na mistura de sementes.
É uma raça que se reproduz muito bem não sendo necessário cuidados especiais, além da alimentação. As fêmeas geralmente são óptimas mães, cuidando zelosamente dos filhos e os machos bons pais, mesmo quando acasalados com duas ou três fêmeas.
Desde o século passado que os criadores alemães tentam aperfeiçoar o canto desta admirável raça que se espalhou não só por toda a Alemanha como praticamente por todo o mundo.
O que distingue o HARZER é o seu canto melodioso, suave enternecedor em contraste com o som forte e metálico dos canários comuns. Canta com o bico fechado, numa posição elegante, enquanto a garganta se dilata por baixo das penas.
Toda a história do HARZER se relaciona com nomes de conhecidas famílias que se dedicaram de todo o coração à sua criação e adestramento, havendo exemplares capazes de expressar mais de trinta variedades de canto. Relatamos um acontecimento bastante relevante, passado em princípio do nosso século. Um operário de nome Henry de Seiffert apresentou um grupo numeroso de canários que causou a maior surpresa e mesmo estupefacção entre os criadores, pelos seus cânticos até então desconhecidos. Pode afirmar-se que nesta altura surgiu um novo marco na canaricultura, pela projecção que teve este facto, embora de há muito o HARZER fosse já considerado o melhor canário de canto.
Com tempo e paciência o HARZER é capaz de cantar fielmente pequenas áreas desde que se lhe dê repetidamente apenas o trecho que desejamos seja reproduzido.

Malinois
A origem do MALINOIS não é inteiramente conhecida no seu aspecto selectivo sabendo-se no entanto que descende dos canários cantores criados na Bélgica, região da Flandres, principalmente na cidade de Malines, que motivou o nome desta raça.
Pela sua posição de canto, no poleiro, pelo seu corpo robusto e alongado, segundo alguns investigadores, o MALINOIS terá a sua descendência na raça Bossu (Belga) e no canário Holandês Frisado.
O seu aspecto exterior não é muito diferente do canário comum, sendo o seu tamanho à volta dos catorze centímetros e a coloração da sua plumagem é, normalmente, amarela.
O MALINOIS é de fácil criação e de muito boas qualidades reprodutivas, havendo apenas que ter cuidado com a alimentação, como para todos os canários de canto.
Caracteriza-se pelo canto harmonioso e variado, embora os sons por vezes sejam fortes e graves.
Também chamado Waterslager, que em flamengo significa literalmente "o timbre da água", tal denominação justifica-se plenamente pois o seu agradável canto baseia-se em três melodias que recordam o ruído das cascatas, o da água gorgolejante e o da água a ferver.
Se o MALINOIS não alcança a perfeição do Harzer, a verdade é que o seu canto é dos mais belos que uma ave pode emitir.
Não há um há um consenso entre os criadores ou juízes sobre o seu canto ser comparável ao do rouxinol, pois para uns, embora seja melodioso e agradável, nada tem a ver com ele, enquanto outros afirmam que a sua qualidade de bom imitador o leva a conseguir reproduzir perfeitamente o canto daquela ave.

Timbrado espanhol
Ao começar a escrever qualquer coisa sobre o canário Timbrado Espanhol procurei primeiro na minha cada vez mais vasta "enciclopédia" algumas ajudas. A primeira coisa que pude constatar é que pouco encontrei sobre o canário em si mas muita escrita há sobre o seu canto. Outra coisa não podia deixar de ser tratando-se de um canário de canto. A sua forma, o seu tamanho, não são importantes comparados com a beleza dos sons que saem do seu pequeno bico.
A sua criação é feita em Espanha desde perto de 1700, sendo reconhecida oficialmente há três ou quatro décadas. Trata-se de uma raça que tem vindo a ser seleccionada continuamente pelos criadores espanhóis, num trabalho cuidadoso e paciente.
Este canário descende directamente do canário silvestre trazido das ilhas Canárias, sendo uma raça robusta e de fácil adaptação. Em Espanha as fêmeas são mesmo usadas para a criação de Giboso Espanhol devido a serem muito cuidadosas com os filhos. O Timbrado Espanhol é fácil de reproduzir.
A sua dimensão é a do canário comum, cerca de 14cm , e a coloração da sua plumagem é geralmente verde ou de manchas amarelo-verde.
O seu canto é alegre, forte e bem sonoro tem os seus admiradores que muito o apreciam. Tratando-se de raças de canto e, visto que o canto também se aprende, há toda a conveniência em só seleccionar os melhores dos melhores dado que os canários medianos podem facilmente estragar os bons.
O criador deve ter um bom ouvido porque a perfeição do canto é tão elevada que há quem indique que há pelo menos dois timbrados diferentes e quem distinga canários de várias origens em Espanha. Há como que uma luta entre o passado (clássico) e aqueles que aceitam a evolução. A luta é de tal forma que se o Timbrado se apercebe-se deixaria de cantar tenho a certeza.

Raças de Forma ou Posição

Frisado do Sul
Com frequência observamos nos concursos e especialmente nos julgamentos, que à medida que vai aumentando o gosto pela criação de frisados nas distintas variedades, uma percentagem bastante considerável destes aficcionados, duvida, desconhece ou confunde as características próprias do standard do FRISADO DO NORTE e do FRISADO DO SUL. Isto ocasiona uma espécie de círculo vicioso desfavorável e ambíguo porque no acasalamento juntam estas duas variedades e o resultado é fatal... Uma hibridação que ocasiona verdadeiros problemas.
A que se deve a menção da palavra problema? Bastaria dizer que do mencionado cruzamento se obtém maus exemplares e seria suficiente; pois não, a questão é mais séria do que parece, por isso, tentaremos aclarar esta situação para bem da especialização e de um trabalho bem realizado.
Resulta que do produto do cruzamento entre o FRISADO DO NORTE e do FRISADO DO SUL, saem canários que mostram ou exteriorizam parte das suas características. Pode ser que tenham as patas compridas e correctamente erguidas sobre o poleiro (SUL), não obstante nunca chegarem a curvar correctamente (7 incipiente DO SUL) porque não tem pescoço e a cabeça é do NORTE. Pode suceder também que as zonas frisadas peculiares do NORTE se confundam com as do SUL, em especial as aletas, que não serão nem nadadoras (NORTE) nem em forma de vírgula (SUL). O cestinho peitoral não será possivelmente volumoso nem correctamente marcado em forma de coração (NORTE), nem formando uma espécie de ninho de andorinha (SUL), parecendo ser apenas uma confusão de penas frisadas, etc.
Tudo isto nos leva a outra questão que consideramos muito importante que é a que mais engana os criadores e porque não dize-lo, confunde também os juízes de porte no momento do julgamento. Referimo-nos a quando se trata de identificar se os exemplares em questão são FRISADOS DO NORTE ou FRISADOS DO SUL, por falta de linhagem (raça definida). Ao derivar de duas variedades distintas, o pássaro perdeu a linhagem e naturalmente como consequência, o seu esqueleto e a sua estrutura física são deficientes, o qual faz com que uma vez em cima da mesa de julgamento o seu porte ou posição é indefinida, dito por outras palavras, é um exemplar duvidoso e às vezes muito difícil de identificar, acarretando nestes casos, perda de tempo, já que o juiz tenta esgotar o tempo regulamentar máximo que se pode dar a cada pássaro que é de 10 minutos, trabalhando-o como vulgarmente se diz para conseguir um ponto de partida neste sentido. Além de um trabalho de observação constante por parte do juiz e paciência para deixar que o protagonista se defina e no melhor dos casos, depois de tudo isto, pode ser que saia urna valorização pouco satisfatória por um lado e problemática por outro, quando o pássaro é metido na estante de exposição e está tranquilo, e logo se decide a concretizar um determinado tipo de posição, embora só sirva para valorizar se é um mau NORTE ou um mau SUL, por quanto já se disse que as demais características não podem ser nunca perfeitas.
Mas tampouco termina aqui a questão; por parte do criador e aqui reiteramos a do “circulo vicioso”, os criadores deste tipo de “híbridos”, vulgar expressão, também é lógico, confundem ou não sabem com exactidão os canários que têm e na hora de efectuar o acasalamento valorizam-lhes ou apreciam alguns gestos que lhes viram fazer, por exemplo, um que tenha com frequência as patas rígidas este é um bom canário e outro que tenha as aletas pronunciadas é outro bom canário; e assim vão fazendo as suas valorizações que os vão induzir novamente a cruzar estes canários. Aos bons exemplares reprodutores é dedicado anualmente o mesmo trabalho e esforço. No dia de recolher as fichas de julgamento do próximo concurso apanharão a grande decepção e pode ser o aborrecimento, por umas pontuações suspeitas, baixas ou desclassificações.
Queridos leitores aficcionados e entusiastas destas variedades, temos fracassos por desconhecimento e descuido, igualmente ocorre isto entre o FRISADO DO SUL e o GIBBER ITALICUS, porque não se segue uma linha definida para chegar a conseguir o que devemos de antemão ter previsto. Se ficarmos a metade do caminho nunca teremos exemplares bons e correctamente definidos, que é o verdadeiro trabalho do canaricultor.
Faz falta unicamente ver pássaros bons apercebendo-se das características autênticas de cada variedade que queremos criar e seguir em frente por este caminho. Cada ficha de julgamento da variedade, especifica claramente as principais características que deve ter o exemplar e que são as que se valorizam; basta estudá-las com todo o pormenor e consultar pessoas entendidas ou com artigos (livros) que existam no mercado, com isso se chegará a conseguir que não se perca nem tempo nem dinheiro.
Quiçá, haja quem faça a pergunta seguinte: assim a teoria conhecida de que o FRISADO DO SUL provém do FRISADO DO NORTE, o FRISADO SUIÇO provém do FRISADO DO SUL e o GIBBER ITALICUS do FRISADO SUIÇO, etc. não vale? Cuidado. Temos comentado um dito que está em voga nos nossos dias e que, cremos, podendo equivocar-nos, que estão fazendo acasalamentos sem uma orientação correcta até conseguir uma variedade determinada, requerendo para isso o tempo necessário; se é assim, pretendemos unicamente corrigir o erro.
Por outro lado, estes canários que podíamos considerá-los “pas per tu”, se elevam aos concursos; isto é o que pretendemos fazer notar ao criador, já que daí provém o mencionado erro por considerar estes pássaros em questão, como variedades fixadas ou definidas quando como já disse, deixem muito a desejar.
É de esperar que a mesma paixão que ao princípio aludimos, trabalhará a favor da consequência de bons exemplares, acasalando bem e o resultado não se fará esperar.
A própria satisfação conseguindo o êxito, será o prémio do dever comprido.

Norwich
O canário NORWICH teve a sua origem em Inglaterra, no condado de Norfolk, sendo esta bonita raça reconhecida em 1890, aquando da reunião de criadores em congresso, na cidade de Norwich.
As belas linhas do canário NORWICH e o seu temperamento dócil fazem com que seja muito apreciado e desperte a curiosidade dos visitantes das exposições.
O NORWICH tem uma configuração maciça e arredondada, uma cabeça bem proporcionada e ligada directamente ao corpo, os olhos bem centrados dando a sensação de pequenos e encravados, bico pequeno, pescoço curto e largo. As pernas são relativamente curtas e delgadas, as asas estão bem coladas ao corpo e a cauda, que é também curta e fechada, deve parecer o seu prolongamento.
O tamanho do NORWICH anda à volta de dezasseis centímetros, embora os criadores tentem obter exemplares maiores, o que em nada o vem prejudicar desde que mantenha o standard. A plumagem é macia, sedosa e bem acamada no corpo. As cores mais apreciadas são as uniformes - amarelo ou alaranjado (os brancos são raros).
Em relação aos dotes reprodutivos, os NORWICH são considerados bons ou médios, tendo muita influência a forma e lugar onde foram adquiridos. É aconselhável a criação em casal, como em todas as raças de grande porte. Os machos são boas pais, cuidando dedicadamente da fêmea e dos filhos.

Yorkshire
O YORKSHIRE teve a sua origem nos fins do século XIX, a partir do acasalamento da raça Lancashire com o canário belga Bossu e com o Norwich.
Canário esguio e comprido, de plumagem lisa e abundante é o gent of the fancy em Inglaterra. desde o seu aparecimento até aos nossos dias a raça YORKSHIRE tem vindo a sofrer modificações que o tornam hoje um canário diferente do primitivo. O YORKSHIRE ó de todos os canários existentes um dos que apresenta uma forma de corpo mais curiosa, sendo um gigante entre todas as raças quando se coloca no poleiro em posição erecta, assumindo o porte de exposição.
O tamanho do YORKSHIRE anda à volta dos dezassete centímetros, havendo a tendência, entre os criadores, para o aumentar um pouco mais. Tem um bico curto e uma cabeça arredondada e bem definida, que se deve fundir com o pescoço e resto do corpo, de uma forma suave e elegante. O corpo apresenta um afunilamento gradual até à cauda, esta de penas compactas e fechadas. As asas permanecem bem coladas e as suas extremidades não se cruzam. As pernas são compridas e direitas colocando-se perto uma da outra para manter o corpo na posição erecta e imponente, principal característica desta raça.
Nos fins do século passado como imagem de elegância, dizia-se que o YORKSHIRE devia passar por um anel de homem, enquanto nos nossos dias a raça adquiriu uma forma mais "avolumada".
A plumagem do YORKSHIRE é compacta e bem aderente ao corpo não interessando a sua coloração, embora sejam muito apreciados os canários de cor uniforme. As qualidades reprodutivas são normalmente boas, quando adquiridos exemplares seleccionados.

Frisado do Norte
Com frequência observamos nos concursos e especialmente nos julgamentos, que à medida que vai aumentando o gosto pela criação de frisados nas distintas variedades, uma percentagem bastante considerável destes aficcionados, duvida, desconhece ou confunde as características próprias do standard do FRISADO DO NORTE e do FRISADO DO SUL. Isto ocasiona uma espécie de círculo vicioso desfavorável e ambíguo porque no acasalamento juntam estas duas variedades e o resultado é fatal... Uma hibridação que ocasiona verdadeiros problemas.
A que se deve a menção da palavra problema? Bastaria dizer que do mencionado cruzamento se obtém maus exemplares e seria suficiente; pois não, a questão é mais séria do que parece, por isso, tentaremos aclarar esta situação para bem da especialização e de um trabalho bem realizado.
Resulta que do produto do cruzamento entre o FRISADO DO NORTE e do FRISADO DO SUL, saem canários que mostram ou exteriorizam parte das suas características. Pode ser que tenham as patas compridas e correctamente erguidas sobre o poleiro (SUL), não obstante nunca chegarem a curvar correctamente (7 incipiente DO SUL) porque não tem pescoço e a cabeça é do NORTE. Pode suceder também que as zonas frisadas peculiares do NORTE se confundam com as do SUL, em especial as aletas, que não serão nem nadadoras (NORTE) nem em forma de vírgula (SUL). O cestinho peitoral não será possivelmente volumoso nem correctamente marcado em forma de coração (NORTE), nem formando uma espécie de ninho de andorinha (SUL), parecendo ser apenas uma confusão de penas frisadas, etc.
Tudo isto nos leva a outra questão que consideramos muito importante que é a que mais engana os criadores e porque não dize-lo, confunde também os juízes de porte no momento do julgamento. Referimo-nos a quando se trata de identificar se os exemplares em questão são FRISADOS DO NORTE ou FRISADOS DO SUL, por falta de linhagem (raça definida). Ao derivar de duas variedades distintas, o pássaro perdeu a linhagem e naturalmente como consequência, o seu esqueleto e a sua estrutura física são deficientes, o qual faz com que uma vez em cima da mesa de julgamento o seu porte ou posição é indefinida, dito por outras palavras, é um exemplar duvidoso e às vezes muito difícil de identificar, acarretando nestes casos, perda de tempo, já que o juiz tenta esgotar o tempo regulamentar máximo que se pode dar a cada pássaro que é de 10 minutos, trabalhando-o como vulgarmente se diz para conseguir um ponto de partida neste sentido. Além de um trabalho de observação constante por parte do juiz e paciência para deixar que o protagonista se defina e no melhor dos casos, depois de tudo isto, pode ser que saia urna valorização pouco satisfatória por um lado e problemática por outro, quando o pássaro é metido na estante de exposição e está tranquilo, e logo se decide a concretizar um determinado tipo de posição, embora só sirva para valorizar se é um mau NORTE ou um mau SUL, por quanto já se disse que as demais características não podem ser nunca perfeitas.
Mas tampouco termina aqui a questão; por parte do criador e aqui reiteramos a do “circulo vicioso”, os criadores deste tipo de “híbridos”, vulgar expressão, também é lógico, confundem ou não sabem com exactidão os canários que têm e na hora de efectuar o acasalamento valorizam-lhes ou apreciam alguns gestos que lhes viram fazer, por exemplo, um que tenha com frequência as patas rígidas este é um bom canário e outro que tenha as aletas pronunciadas é outro bom canário; e assim vão fazendo as suas valorizações que os vão induzir novamente a cruzar estes canários. Aos bons exemplares reprodutores é dedicado anualmente o mesmo trabalho e esforço. No dia de recolher as fichas de julgamento do próximo concurso apanharão a grande decepção e pode ser o aborrecimento, por umas pontuações suspeitas, baixas ou desclassificações.
Queridos leitores aficcionados e entusiastas destas variedades, temos fracassos por desconhecimento e descuido, igualmente ocorre isto entre o FRISADO DO SUL e o GIBBER ITALICUS, porque não se segue uma linha definida para chegar a conseguir o que devemos de antemão ter previsto. Se ficarmos a metade do caminho nunca teremos exemplares bons e correctamente definidos, que é o verdadeiro trabalho do canaricultor.
Faz falta unicamente ver pássaros bons apercebendo-se das características autênticas de cada variedade que queremos criar e seguir em frente por este caminho. Cada ficha de julgamento da variedade, especifica claramente as principais características que deve ter o exemplar e que são as que se valorizam; basta estudá-las com todo o pormenor e consultar pessoas entendidas ou com artigos (livros) que existam no mercado, com isso se chegará a conseguir que não se perca nem tempo nem dinheiro.
Quiçá, haja quem faça a pergunta seguinte: assim a teoria conhecida de que o FRISADO DO SUL provém do FRISADO DO NORTE, o FRISADO SUIÇO provém do FRISADO DO SUL e o GIBBER ITALICUS do FRISADO SUIÇO, etc. não vale? Cuidado. Temos comentado um dito que está em voga nos nossos dias e que, cremos, podendo equivocar-nos, que estão fazendo acasalamentos sem uma orientação correcta até conseguir uma variedade determinada, requerendo para isso o tempo necessário; se é assim, pretendemos unicamente corrigir o erro.
Por outro lado, estes canários que podíamos considerá-los “pas per tu”, se elevam aos concursos; isto é o que pretendemos fazer notar ao criador, já que daí provém o mencionado erro por considerar estes pássaros em questão, como variedades fixadas ou definidas quando como já disse, deixem muito a desejar.
É de esperar que a mesma paixão que ao princípio aludimos, trabalhará a favor da consequência de bons exemplares, acasalando bem e o resultado não se fará esperar.
A própria satisfação conseguindo o êxito, será o prémio do dever comprido.

Arlequim Português
A origem das várias raças de canários é mais ou menos conhecida. Sendo o canário selvagem oriundo das ilhas Canárias, espanholas, Madeira e Açores, portuguesas, é estranho que existam algumas variedades de canários ingleses, espanhóis, franceses, italianos, belgas, suíças, alemãs e mesmo japonesas e americanas, e não tenha surgido, ao longo de séculos, uma raça portuguesa de canários.
Desde criança Armando Moreno frequentou feiras de venda de pássaros e pude observar como os criadores portugueses se mantinham fieis ao canário rústico, variegado, em que o lipocromo e o melânico se fundem, muito antes de as organizações internacionais estabeleceram a rígida divisão entre melânicos e lipocromos que é, naturalmente, uma divisão artificial, embora lógica e aceitável.
As aves variegadas eram de dois tipos: ou amarelo e verde ou cinza e branco. Nos últimos 15 anos tem observado o aparecimento nessas feiras de aves portadoras de uma mistura do cinza com o laranja, o bronze, o branco, o amarelo, aves de uma grande beleza e estrutura de corpo, viveza de expressão e alegria de canto, além de uma rusticidade elevada.
Decidiu, por isso, cultivar este tipo de canários. O exame cuidadoso permitiu-lhe observar a existência, além destas cores, do castanho do dorso, que não toma a cor de fundo laranja, e os bastonetes negros. Assim, estes animais possuem um total de 6 cores.
Generalidades

O canário Arlequim Português é, essencialmente, um canário de desenho, polícromo, vivo, rústico, alegre, que mantém a tradição da variedade de desenho, que existiu sempre nos ancestrais criados pelos passarinheiros. No caso de vir a ser aprovado pela COM creio que deverá ser incluído numa secção próxima do Lizard, mas a decisão final terá de ser do Clube de Juízes.
As exigências dos concursos e o desejo de dar origem a raças sofisticadas, quer no porte, quer no canto, quer na cor, conduziu ao desaparecimento do canário vivo e alegre que se criava entre os amantes do animal em si e que cativava as pessoas em geral que desejavam apenas ter em sua casa um canário para cantar.
Muitos dos animais altamente classificados dos dias de hoje são pássaros tristes, deformados, diríamos quase estropiados, quando não votados ao enclausuramento em gaiolas minúsculas, vivendo no escuro, o que conduz ao canto dito suave que, na verdade, mais parece um canto triste. Em reacção a esta situação, os criadores espanhóis seleccionaram o Timbrado, de canto vibrante, mas não atenderam, neste canário, à plumagem.
É curioso observar como algumas raças de canários deixam transparecer de modo significativo o carácter das populações que os criaram: O Frisado Parisiense parece conter em si uma bailarina de Can-Can. Por sua vez o Yorkshire representa a distinção do lord inglês. Ao alemão assemelha-se o canário do Harz, resultado de uma disciplina rigorosa, assumida em escolas alinhadas, como os elementos de um exército. O Timbrado reflecte o folclore espanhol, com as suas castanholas.
Em Portugal, mercê das características da população, rústica, avessa a racismos e, ao contrário, mais dada a fusão das raças, criou-se um canário de cores múltiplas, vivo, alegre. É o Canário Arlequim Português.
Deve notar-se que esta raça permite uma variedade de desenhos que tornam a sua criação fascinante pelo imprevisto e impede a monotonia que outras raças de cor imprimem às exposições onde são apresentadas centenas de aves todas iguais, com pequenas diferenças, só reconhecíveis por especialistas.

* parte 1 de 2 *
 

billshcot

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Raças de CANÁRIOS [ geral - básico ] parte2/2

Canários de Cor

Canários de Cor I

Canários Lipocrómicos

1 - Canário Amarelo
Estes canários são a base de todas as demais cores lipocrómicas. Desenvolveu-se a partir do canário silvestre por falta das cores melânicas. Quando o factor "azul" está presente o amarelo torna-se amarelo-limão. A cor é comparável à da flor de girassol.
• Amarelo-Intenso
• Amarelo-Nevado
• Amarelo-Mosaico

2 - Canário Laranja
Apresentam uma tonalidade alaranjada e não têm qualquer interesse para exposição uma vez que actualmente todas as atenções vão para o canário vermelho.

3 - Canário Vermelho
Por hibridação com o Cardinalito da Venezuela, os canários ganharam a faculdade de assimilar os pigmentos vermelhos. Na altura da muda da pena é necessário fornecer substâncias colorantes diariamente, na alimentação ou na água. A cor vermelha deve ser brilhante e uniforme.
• Vermelho Intenso
• Vermelho Nevado
• Vermelho Mosaico

4 - Canário Branco Dominante
Nestes canários os pigmentos amarelos não são retidos daí a sua aparência branca. Ostentam nas rémiges e algumas tectrizes, restos de cores lipocrómicas amarelas ou alaranjadas. Também são chamados brancos impuros.
Quando dois genes de branco se encontram no mesmo gérmen, o embrião morre. Denomina-se este processo factor letal. O branco dominante exige dois parceiros com aspectos diferentes.

5 - Canário Branco Recessivo
O seu aparecimento é devida a uma mutação genética de caracter recessivo que impede totalmente a sedimentação de pigmentos gordos. Estes canários são completamente brancos.

6 - Canários lipocrómicos marfim
Estes canários são bastante semelhantes com os dos grupos anteriores, simplesmente apresentam tons pastel com a tonalidade mais diluída.
• Amarelo-Marfim-Intenso
• Amarelo-Marfim-Nevado
• Amarelo-Marfim-Mosaico
• Vermelho-Marfim-Intenso
• Vermelho-Marfim-Nevado
• Vermelho-Marfim-Mosaico
• Marfim Branco Dominante

7 - Canários lipocrómicos de olhos vermelhos
Todos os canários lipocrómicos podem apresentar olhos vermelhos devido a mutações diferentes, rubino e satine.
• Amarelo-lutino-intenso
• Amarelo-lutino-nevado
• Amarelo-lutino-mosaico
• Amarelo-lutino-marfim intenso
• Amarelo-lutino-marfim nevado
• Amarelo-lutino-marfim mosaico
• Vermelho-rubino-intenso
• Vermelho-rubino-nevado
• Vermelho-rubino-mosaico
• Vermelho-rubino-marfim intenso
• Vermelho-rubino-marfim nevado
• Vermelho-rubino-marfim mosaico
• Branco-albino dominante
• Branco-albino recessivo

Canários Melânicos Clássicos

1 - Canários Negros

Por norma, não chamam tanto a atenção como os canários lipocrómicos. Têm uma estrutura melânica formada por eumelanina negra ou castanha segundo o tipo e por feomelina castanho-clara. O desenho melânico é composto por marcas, barras, estrias dorsais e nos flancos e bigodes.
A eumelanina negra é dominante não devendo aparecer o castanho em nenhum ponto.
1.1 - Canário Verde
A eumelanina negra dispersa juntamente com a cor lipocrómica de fundo amarelo dão origem ao canário verde. São semelhantes aos canários existentes em estado selvagem. Por vezes aparecem com a designação de negro-ouro.
• Verde Intenso
• Verde Nevado
• Verde Mosaico

1.2 - Canário Bronze (Vermelho)
O canário bronze é o canário negro com fundo vermelho, que por ter a eumelanina dispersa lembra a cor do bronze.
• Bronze Intenso
• Bronze Nevado
• Bronze Mosaico

1.3 - Canário Cinza Dominante
O canário negro de cor de fundo branco dominante tem uma cor chumbo característica destes exemplares. Pode apresentar alguns vestígios de amarelo principalmente nos ombros, sendo penalizados por isso.

1.4 - Canário Cinza Recessivo
É semelhante ao anterior mas tem uma ausência total de lipocromo.

1.5 - Canário Verde Marfim
Resulta da combinação da cor amarelo marfim com a eumelanina negra dispersa. Tem uma tonalidade verde clara.
• Verde Marfim Intenso
• Verde Marfim Nevado
• Verde Marfim Mosaico

1.6 - Canário Vermelho Bronze Marfim
A combinação do vermelho marfim de fundo com a eumelanina negra dispersa dá uma tonalidade rosa escura.
• Bronze Marfim Intenso
• Bronze Marfim Nevado
• Bronze Marfim Mosaico

1.7 - Canário Cinza Dominante Marfim
São canários com fundo branco dominante marfim. Têm pouco interesse.

2 - Canários castanhos
Nestes exemplares, a eumelanina negra, por mutação, transformou-se em cor castanho-escuro. Por vezes confunde-se este castanho com o da feomelanina que é mais clara e rosada. O bico as patas e os dedos devem ser de cor castanho-claro ou escuro.
Não devem apresentar vestígios de cor negra.

2.1 - Canários Castanhos Amarelos
Resulta da sobreposição de eumelanina castanha dispersa e a cor amarela de fundo.
• Castanho-Amarelo-Intenso
• Castanho-Amarelo-Nevado
• Castanho-Amarelo-Mosaico

2.2 - Canários Castanhos vermelhos
Combina o fundo vermelho com a eumelanina castanha dispersa.
• Castanho-Vermelho-Nevado
• Castanho-Vermelho-Intenso
• Castanho-Vermelho-Mosaico

2.3 - Castanho Prata Dominante
Devido à ausência parcial de lipocromo é perfeitamente visível a eumelanina castanha dispersa. Apresenta alguma quantidade de amarelo nos ombros.

2.4 - Castanho Prata Recessivo
Semelhante ao anterior mas com ausência completa de lipocromos.

2.5 - Castanho Amarelo Marfim
A eumelanina castanha dispersa e o amarelo diluído pelo efeito marfim dão uma tonalidade clara, sedosa e suave.
• Castanho-Amarelo-Marfim Intenso
• Castanho-Amarelo-Marfim Nevado
• Castanho-Amarelo-Marfim Mosaico

2.6 - Castanho Marfim Vermelho
Com algumas semelhanças com o castanho vermelho mas mais claro e rosado devido ao efeito marfim.
• Castanho-Vermelho-Marfim Nevado
• Castanho-Vermelho-Marfim Intenso
• Castanho-Vermelho-Marfim Mosaico

2.7 - Castanho Prata Dominante Marfim
Semelhante ao castanho prata dominante. Com pouco interesse.

3 - Canários Ágata
Esta mutação foi descoberta na Holanda e pode ser definida como uma diluição do canário negro-castanho. É uma propriedade hereditária recessiva, ligada ao sexo, o que faz com que seja possível que alguns machos possam ter esta característica dissimulada. As fêmeas Ágata nunca podem ser heterozigóticas.
A mutação afecta a eumelanina negra concentrando-a no eixo central da pena deixando os bordos despigmentados. A feomelanina está reduzida ao máximo.
Os canários ágata têm na cabeça máscaras típicas que consistem numa linha de cor gorda sobre os olhos e numa "barbela" ágata, de cor escura, semelhante às do canários selvagem de Moçambique.
As córneas, o bico, as pernas, as patas e as unhas, são claros, de um cinzento-chumbo.

3.1 - Canário Ágata Amarelo
• Ágata Amarelo-Intenso
• Ágata Amarelo-Nevado
• Ágata Amarelo-Mosaico

3.2 - Canários Ágata Vermelho
Sobreposição do vermelho com a eunelanina negra dispersa.
• Ágata Vermelho-Intenso
• Ágata Vermelho-Nevado
• Ágata Vermelho-Mosaico

3.3 - Canário Ágata Branca Dominante
Devido à ausência parcial de lipocromo, é visível o desenho melânico sobre fundo branco. O amarelo pode aparecer nos ombros mas é de evitar.

3.4 - Canário Ágata Branca Recessivo

3.5 - Canário Ágata Amarelo Marfim
Distingue-se do ágata amarelo pela cor mais suave e clara e pela plumagem mais sedosa e compacta.
• Ágata Amarelo-Marfim-Intenso
• Ágata Amarelo-Marfim-Nevado
• Ágata Amarelo-Marfim-Mosaico

3.6 - Canário Ágata Marfim Vermelho
O lipocromo nestes exemplares e rosa pálido.
• Ágata Vermelho-Marfim-Intenso
• Ágata Vermelho-Marfim-Nevado
• Ágata Vermelho-Marfim-Mosaico

3.7 - Canário Ágata Branco Dominante Marfim

4 - Canários Isabel
Os canários Isabel não procedem de uma mutação propriamente dita mas sim da combinação de duas: a que dá origem aos canários castanhos e a que dá origem aos canários Ágata.
O bico, as patas, os dedos e as unhas devem ser de tom rosado, sendo os melhores exemplares os que as apresentem mais claras.

4.1 - Canário Isabel Amarelo
• Isabel Amarelo-Intenso
• Isabel Amarelo-Nevado
• Isabel Amarelo-Mosaico

4.2 - Canário Isabel Vermelho
• Isabel Vermelho-Intenso
• Isabel Vermelho-Nevado
• Isabel Vermelho-Mosaico

4.3 - Canário Isabel Branco Dominante

4.4 - Canário Isabel Branco Recessivo

4.4 - Canário Isabel Amarelo Marfim
• Isabel Amarelo-Marfim-Intenso
• Isabel Amarelo-Marfim-Nevado
• Isabel Amarelo-Marfim-Mosaico

4.5 - Canário Isabel Vermelho Marfim
• Isabel Vermelho-Marfim-Intenso
• Isabel Vermelho-Marfim-Nevado
• Isabel Vermelho-Marfim-Mosaico

4.6 - Isabel Prata Dominante Marfim
Canários Melânicos - Cores Novas
Os canários melânicos clássicos podem ser afectados por diferentes mutações que modificam e influenciam as suas estruturas melânicas, surgundo assim os canários pastel, opala, rubinos e satinet.

1 - Canário Pastel
O factor de redução melânica chamado pastel é o resultado de uma mutação genética. Há uma redução da feomelanina e uma dispersão da eumelanina castanha diluindo ligeiramente a eumelanina negra.


1.1 - Canário Negro-Castanho Pastel
• Verde Pastel Intenso
• Verde Pastel Nevado
• Verde Pastel Mosaico
• Bronze Pastel Intenso
• Bronze Pastel Nevado
• Bronze Pastel Mosaico
• Cinza Pastel Dominante
• Cinza Pastel Recessivo
• Verde Pastel Marfim Intenso
• Verde Pastel Marfim Nevado
• Verde Pastel Marfim Mosaico
• Bronze Pastel Marfim Intenso
• Bronze Pastel Marfim Nevado
• Bronze Pastel Marfim Mosaico

1.2 - Canário Negro-Castanho Pastel "Asas Cinzentas"
• Verde Pastel Intenso Asa-Cinza
• Verde Pastel Nevado Asa-Cinza
• Verde Pastel Mosaico Asa-Cinza
• Bronze Pastel Intenso Asa-Cinza
• Bronze Pastel Nevado Asa-Cinza
• Bronze Pastel Mosaico Asa-Cinza
• Cinza Pastel Dominante Asa-Cinza
• Cinza Pastel Recessivo Asa-Cinza
• Verde Pastel Marfim Intenso Asa-Cinza
• Verde Pastel Marfim Nevado Asa-Cinza
• Verde Pastel Marfim Mosaico Asa-Cinza
• Bronze Pastel Marfim Intenso Asa-Cinza
• Bronze Pastel Marfim Nevado Asa-Cinza
• Bronze Pastel Marfim Mosaico Asa-Cinza

1.3 - Canário Castanho Pastel
• Castanho-Pastel-Amarelo-Intenso
• Castanho-Pastel-Amarelo-Nevado
• Castanho-Pastel-Amarelo-Mosaico
• Castanho-Pastel-Vermelho-Nevado
• Castanho-Pastel-Vermelho-Intenso
• Castanho-Pastel-Vermelho-Mosaico
• Castanho-Pastel-Prata-Dominante
• Castanho-Pastel-Prata-Recessivo
• Castanho-Pastel-Amarelo-Marfim Intenso
• Castanho-Pastel-Amarelo-Marfim Nevado
• Castanho-Pastel-Amarelo-Marfim Mosaico
• Castanho-Pastel-Vermelho-Marfim Nevado
• Castanho-Pastel-Vermelho-Marfim Intenso
• Castanho-Pastel-Vermelho-Marfim Mosaico

1.4 - Canário Ágata Pastel
• Ágata-Pastel-Amarelo-Intenso
• Ágata-Pastel-Amarelo-Nevado
• Ágata-Pastel-Amarelo-Mosaico
• Ágata-Pastel-Vermelho-Nevado
• Ágata-Pastel-Vermelho-Intenso
• Ágata-Pastel-Vermelho-Mosaico
• Ágata-Pastel-Prata-Dominante
• Ágata-Pastel-Prata-Recessivo
• Ágata-Pastel-Amarelo-Marfim Intenso
• Ágata-Pastel-Amarelo-Marfim Nevado
• Ágata-Pastel-Amarelo-Marfim Mosaico
• Ágata-Pastel-Vermelho-Marfim Nevado
• Ágata-Pastel-Vermelho-Marfim Intenso
• Ágata-Pastel-Vermelho-Marfim Mosaico

1.5 - Canário Isabel Pastel
• Isabel-Pastel-Amarelo-Intenso
• Isabel-Pastel-Amarelo-Nevado
• Isabel-Pastel-Amarelo-Mosaico
• Isabel-Pastel-Vermelho-Nevado
• Isabel-Pastel-Vermelho-Intenso
• Isabel-Pastel-Vermelho-Mosaico
• Isabel-Pastel-Prata-Dominante
• Isabel-Pastel-Prata-Recessivo
• Isabel-Pastel-Amarelo-Marfim Intenso
• Isabel-Pastel-Amarelo-Marfim Nevado
• Isabel-Pastel-Amarelo-Marfim Mosaico
• Isabel-Pastel-Vermelho-Marfim Nevado
• Isabel-Pastel-Vermelho-Marfim Intenso
• Isabel-Pastel-Vermelho-Marfim Mosaico

2 - Canário Opala
O caracter opal aparece como mutação genética. Modifica a estrutura da pena e tranforma os granulos de eunelanina negra em cinzentos azulados, iliminando por completo a eumelanina castanha e quase todo a feomelanina.
Uma das características das penas opala é a sua cor escura na parte inferior, além de ser mais ríjida, quebradiça e de pouca elasticidade.
Embora seja relativamente fácil transmitir este caracter, nem todas as combinações possíveis dão resultados positivos.

2.1 - Canário Negro-Castanho Opala
• Amarelo-Opala-Intenso
• Amarelo-Opala-Nevado
• Amarelo-Opala-Mosaico
• Bronze-Opala-Intenso
• Bronze-Opala-Nevado
• Bronze-Opala-Mosaico
• Cinza-Opala-Dominante
• Cinza-Opala-Recessivo
• Amarelo-Opala-Marfim Intenso
• Amarelo-Opala-Marfim Nevado
• Amarelo-Opala-Marfim Mosaico
• Bronze-Opala-Marfim Intenso
• Bronze-Opala-Marfim Nevado
• Bronze-Opala-Marfim Mosaico

2.2 - Canário Castanho Opala
• Castanho-Opala-Amarelo-Intenso
• Castanho-Opala-Amarelo-Nevado
• Castanho-Opala-Amarelo-Mosaico
• Castanho-Opala-Vermelho-Nevado
• Castanho-Opala-Vermelho-Intenso
• Castanho-Opala-Vermelho-Mosaico
• Castanho-Opala-Prata-Dominante
• Castanho-Opala-Prata-Recessivo
• Castanho-Opala-Amarelo-Marfim Intenso
• Castanho-Opala-Amarelo-Marfim Nevado
• Castanho-Opala-Amarelo-Marfim Mosaico
• Castanho-Opala-Vermelho-Marfim Nevado
• Castanho-Opala-Vermelho-Marfim Intenso
• Castanho-Opala-Vermelho-Marfim Mosaico

2.3 - Canário Ágata Opala
• Ágata-Opala-Amarelo-Intenso
• Ágata-Opala-Amarelo-Nevado
• Ágata-Opala-Amarelo-Mosaico
• Ágata-Opala-Vermelho-Nevado
• Ágata-Opala-Vermelho-Intenso
• Ágata-Opala-Vermelho-Mosaico
• Ágata-Opala-Prata-Dominante
• Ágata-Opala-Prata-Recessivo
• Ágata-Opala-Amarelo-Marfim Intenso
• Ágata-Opala-Amarelo-Marfim Nevado
• Ágata-Opala-Amarelo-Marfim Mosaico
• Ágata-Opala-Vermelho-Marfim Nevado
• Ágata-Opala-Vermelho-Marfim Intenso
• Ágata-Opala-Vermelho-Marfim Mosaico

2.4 - Canário Isabel Opala
• Isabel-Opala-Amarelo-Intenso
• Isabel-Opala-Amarelo-Nevado
• Isabel-Opala-Amarelo-Mosaico
• Isabel-Opala-Vermelho-Nevado
• Isabel-Opala-Vermelho-Intenso
• Isabel-Opala-Vermelho-Mosaico
• Isabel-Opala-Prata-Dominante
• Isabel-Opala-Prata-Recessivo
• Isabel-Opala-Amarelo-Marfim Intenso
• Isabel-Opala-Amarelo-Marfim Nevado
• Isabel-Opala-Amarelo-Marfim Mosaico
• Isabel-Opala-Vermelho-Marfim Nevado
• Isabel-Opala-Vermelho-Marfim Intenso
• Isabel-Opala-Vermelho-Marfim Mosaico

3 - Canários Rubinos
O caracter "INO" aparece por mutação genética e é transmissível à descendência em forma recessiva. A mutação "INO" inibe as estruturas melânicas, tanto as negras como as castanhas, respeitando a feomelanina.

3.1 - Canário Negro-Castanho Rubino
• Verde-Intenso-Rubino
• Verde-Nevado-Rubino
• Verde-Mosaico-Rubino
• Bronze-Intenso-Rubino
• Bronze-Nevado-Rubino
• Bronze-Mosaico-Rubino
• Cinza-Dominante-Rubino
• Cinza-Recessivo-Rubino
• Verde-Marfim-Intenso-Rubino
• Verde-Marfim-Nevado-Rubino
• Verde-Marfim-Mosaico-Rubino
• Bronze-Marfim-Intenso- Rubino
• Bronze-Marfim-Nevado-Rubino
• Bronze-Marfim Mosaico-Rubino

3.2 - Canário Castanho Rubino
• Castanho-Amarelo-Intenso-Rubino
• Castanho-Amarelo-Nevado-Rubino
• Castanho-Amarelo-Mosaico-Rubino
• Castanho-Vermelho-Nevado-Rubino
• Castanho-Vermelho-Intenso-Rubino
• Castanho-Vermelho-Mosaico-Rubino
• Castanho-Prata-Dominante-Rubino
• Castanho-Prata-Recessivo-Rubino
• Castanho-Amarelo-Intenso-Marfim-Rubino
• Castanho-Amarelo-Nevado-Marfim-Rubino
• Castanho-Amarelo-Mosaico-Marfim-Rubino
• Castanho-Vermelho-Nevado-Marfim-Rubino
• Castanho-Vermelho-Intenso-Marfim-Rubino
• Castanho-Vermelho-Mosaico-Marfim-Rubino

3.3 - Canário Ágata e Isabel Rubino
• Ágata-Amarelo-Intenso-Rubino
• Ágata-Amarelo-Nevado-Rubino
• Ágata-Amarelo-Mosaico-Rubino
• Ágata-Vermelho-Nevado-Rubino
• Ágatal-Vermelho-Intenso-Rubino
• Ágata-Vermelho-Mosaico-Rubino
• Ágata-Prata-Dominante-Rubino
• Ágata-Prata-Recessivo-Rubino
• Ágata-Amarelo-Intenso-Marfim-Rubino
• Ágata-Amarelo-Nevado-Marfim-Rubino
• Ágata-Amarelo-Mosaico-Marfim-Rubino
• Ágata-Vermelho-Nevado-Marfim-Rubino
• Ágata-Vermelho-Intenso-Marfim-Rubino
• Ágata-Vermelho-Mosaico-Marfim-Rubino
• Isabel-Amarelo-Intenso-Rubino
• Isabel-Amarelo-Nevado-Rubino
• Isabel-Amarelo-Mosaico-Rubino
• Isabel-Vermelho-Nevado-Rubino
• Isabel-Vermelho-Intenso-Rubino
• Isabel-Vermelho-Mosaico-Rubino
• Isabel-Prata-Dominante-Rubino
• Isabel-Prata-Recessivo-Rubino
• Isabel-Amarelo-Intenso-Marfim-Rubino
• Isabel-Amarelo-Nevado-Marfim-Rubino
• Isabel-Amarelo-Mosaico-Marfim-Rubino
• Isabel-Vermelho-Nevado-Marfim-Rubino
• Isabel-Vermelho-Intenso-Marfim-Rubino
• Isabel-Vermelho-Mosaico-Marfim-Rubino

4 - Canários Satinet

Esta é a última mutação aparecida de todas as que afectam a estrutura melânica. Caracteriza-se ela eliminação das estruturas feomelaninas e da eumelanina negra, respeitando integralmente a eumelanina castanha.
Esta mutação apenas surge em exemplares de Ágata e Isabel.

4.1 - Canário Isabel Satinet
• Isabel-Amarelo-Intenso-Satinet
• Isabel-Amarelo-Nevado-Satinet
• Isabel-Amarelo-Mosaico-Satinet
• Isabel-Vermelho-Nevado-Satinet
• Isabel-Vermelho-Intenso-Satinet
• Isabel-Vermelho-Mosaico-Satinet
• Isabel-Prata-Dominante-Satinet
• Isabel-Prata-Recessivo-Satinet
• Isabel-Amarelo-Intenso-Marfim-Satinet
• Isabel-Amarelo-Nevado-Marfim-Satinet
• Isabel-Amarelo-Mosaico-Marfim-Satinet
• Isabel-Vermelho-Nevado-Marfim-Satinet
• Isabel-Vermelho-Intenso-Marfim-Satinet
• Isabel-Vermelho-Mosaico-Marfim-Satinet

Canários Topázio

A mutação Topázio é caracterizada pela modificação da localização de eumelanina e pela concentração desta junto ao centro das penas, permitindo assim a aparição de largos contornos claros nas penas maiores. Este factor reduz e modifica a eumelanina negra, reduzindo também a feomelanina.
Esta mutação tem a sua origem em canários Phaeo e exige a utilização permanente de pássaros Ágata heterozigóticos. Os olhos vermelhos são a característica desta mutação.

* parte 2 de 2 *
 

Convidado

GF Ouro
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Bom dia .Ótimo post ,as fotos iriam dar magia a este brutal tópico ,nas raças de canto é que está um pouco digamos pobre ,uma vez que dentro do Harz temos 3 especialidades ,o Celta ,Edelroller e o legitimo cantor do Tirol que deu origem ao Roller Harz e Waterslager Belga ,com determinados processos de selecçâo ,ouve ainda outra raça paralela ao roller ,o Koller criado na Alemanha .
Presentemente temos 5 raças de canto e outras 3 em estudo para aprovaçâo de raça legítima uma Russa ,Outra Espanhola e Alemâ
Já no timbrado querem dividir espécies de canto ,desde o canto descontinou ,continuo ,semi descontinou ,e ainda o filtrado curto e longo e tá a dar que falar ,parece até que nem se entendem ,como agora ando um pouco afastado de certos sites nâo tenho acompanhado a cena ,mas estive mais ou menos a par
Já o cantor Americano (American Singer) sâo criaçôes a partir do Border Francy e do Harz Roller
Houve o Fiume ,na década de 50 éra o chamado Rouxinol Italiano ,nunca foi reconhecida oficialmente ,o Nachtigall alemâo ,que foi criado a partir Malinois ,o canto é semelhante ao do Rouxinol e obteve embora que contestado o reconhecimento oficial ,O Smet Francês que foi criado com a junçâo do Harz e Malinois,com introduçâo do factor vermelho ,a par da raça Alemâ ,os canaricultores dificilmente o reconheceram
Eu aqui em casa juntei uma fêmea Harz e um Timbrado continou e saiu um casal ,o macho exímio cantor chegou a ser ouvido por certos criadores que disseram um bom meste no Timbrado .Foi acasalado com uma verdelhoa de cativeiro ao qual nunca deixou a fêmea chocar ovos ,mesmo com dois ninhos ,esse canário já nâo está comigo ,estava mais ou menos dentro do código de canto do timbrado ,e tanto ao que sei tinha poucas penalizaçôes ,nunca ouviu aqui em casa outro canário sem ser um Timbrado o pai ,um dos melhores de canto que algumma vez tive ,o filho superou e muito o pai pela qualidade de canto,conto um dia voltar a ter e fazer algumas raças de canto á minha maneira atravez de sucessivos cruzamentos ,como nâo faço ideias de concorrer ,faço como me der na telha ,por agora só estou numa de fêmeas de canto para mestiçagem ,e o canto é outro que quero implantar ,num desses canários de cruzamento ,é mais fácil que num híbrido .
Nas raças de côr que mais gosto ,é os Inos ou seja rubinos ,lutinos e albinos ,com especial preferencia para os satines ,tudo claro de olho vermelho ,olhos verdes só na minha sign .e umas marias tarolaças que por aí andam ihihiihi
O canto será sempre o que me fascina mais numa ave ,o posicionamento caracteristico ,a entoaçâo e afinaçâo de canto ,garra e valentia ,tudo .
 
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billshcot

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Bom dia .Ótimo post ,as fotos iriam dar magia a este brutal tópico ,nas raças de canto é que está um pouco digamos pobre ,uma vez que dentro do Harz temos 3 especialidades ,o Celta ,Edelroller e o legitimo cantor do Tirol que deu origem ao Roller Harz e Waterslager Belga ,com determinados processos de selecçâo ,ouve ainda outra raça paralela ao roller ,o Koller criado na Alemanha .
Presentemente temos 5 raças de canto e outras 3 em estudo para aprovaçâo de raça legítima uma Russa ,Outra Espanhola e Alemâ
Já no timbrado querem dividir espécies de canto ,desde o canto descontinou ,continuo ,semi descontinou ,e ainda o filtrado curto e longo e tá a dar que falar ,parece até que nem se entendem ,como agora ando um pouco afastado de certos sites nâo tenho acompanhado a cena ,mas estive mais ou menos a par
Já o cantor Americano (American Singer) sâo criaçôes a partir do Border Francy e do Harz Roller
Houve o Fiume ,na década de 50 éra o chamado Rouxinol Italiano ,nunca foi reconhecida oficialmente ,o Nachtigall alemâo ,que foi criado a partir Malinois ,o canto é semelhante ao do Rouxinol e obteve embora que contestado o reconhecimento oficial ,O Smet Francês que foi criado com a junçâo do Harz e Malinois,com introduçâo do factor vermelho ,a par da raça Alemâ ,os canaricultores dificilmente o reconheceram
Eu aqui em casa juntei uma fêmea Harz e um Timbrado continou e saiu um casal ,o macho exímio cantor chegou a ser ouvido por certos criadores que disseram um bom meste no Timbrado .Foi acasalado com uma verdelhoa de cativeiro ao qual nunca deixou a fêmea chocar ovos ,mesmo com dois ninhos ,esse canário já nâo está comigo ,estava mais ou menos dentro do código de canto do timbrado ,e tanto ao que sei tinha poucas penalizaçôes ,nunca ouviu aqui em casa outro canário sem ser um Timbrado o pai ,um dos melhores de canto que algumma vez tive ,o filho superou e muito o pai pela qualidade de canto,conto um dia voltar a ter e fazer algumas raças de canto á minha maneira atravez de sucessivos cruzamentos ,como nâo faço ideias de concorrer ,faço como me der na telha ,por agora só estou numa de fêmeas de canto para mestiçagem ,e o canto é outro que quero implantar ,num desses canários de cruzamento ,é mais fácil que num híbrido .
Nas raças de côr que mais gosto ,é os Inos ou seja rubinos ,lutinos e albinos ,com especial preferencia para os satines ,tudo claro de olho vermelho ,olhos verdes só na minha sign .e umas marias tarolaças que por aí andam ihihiihi
O canto será sempre o que me fascina mais numa ave ,o posicionamento caracteristico ,a entoaçâo e afinaçâo de canto ,garra e valentia ,tudo .

olá amigo, bom dia
tentei não aprofundar muito as especificações referentes a variantes de raças foi isso ! :espi28:
 

Convidado

GF Ouro
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Tudo bem foi só numa mais de complementar o excelente tópico ,eu tenho um , que falta concluir de raças de porte e côr de côr temos 30O e tal
Isto á uns tempos levou um apagâo velente e desapareceram alguns tópicos porrreiros ,ainda ando a ver o que se perdeu
Mas raças de canto já sâo 5 reconhecidas mundialmente
 

billshcot

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Tudo bem foi só numa mais de complementar o excelente tópico ,eu tenho um , que falta concluir de raças de porte e côr de côr temos 30O e tal
Isto á uns tempos levou um apagâo velente e desapareceram alguns tópicos porrreiros ,ainda ando a ver o que se perdeu
Mas raças de canto já sâo 5 reconhecidas mundialmente

há ainda na variante dos canários de canto o Canário Belga. Criado na região Belga das Malinas. O seu canto se baseia em dezassete estrofes, com tons graves e altos. Também é conhecido como o cantor aquático .
 

Convidado

GF Ouro
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Esse é o Waterslager Belga ,daí ser a traduçâo para Português de Cantor Aquático
Water -Água
Slager -Variante de Aquático
Falamos do mesmo canário de canto
 
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