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Rússia declara "indesejável" radiotelevisão pública alemã Deutsche Welle
A Rússia declarou esta terça-feira "indesejável" a radiotelevisão pública alemã Deutsche Welle proibindo-a de operar no país, num contexto de aumento da tensão entre Moscovo e Berlim devido à guerra na Ucrânia.
A Deutsche Welle (DW), radiotelevisão pública internacional alemã que também transmite em russo, passou a constar da lista de "organizações indesejáveis" do Ministério da Justiça russo, segundo a agência de notícias francesa AFP.
Órgão de comunicação social financiado pelo Estado alemão, a DW já tinha sido classificada como "agente do estrangeiro" na Rússia em 2022, outro rótulo que impõe grandes restrições ao funcionamento dos 'media' visados.
A delegação de Moscovo da DW foi encerrada no mesmo ano.
Após notícias na semana passada sobre a intenção da Rússia de a declarar "indesejável", a Deutsche Welle denunciou a medida num comunicado como "mais uma tentativa de silenciar a imprensa livre".
"A Rússia pode classificar-nos como uma organização indesejável, mas isso não vai deter-nos", acrescentou a estação.
Por sua vez, o porta-voz do Governo alemão, Stefan Kornelius, considerou que esta decisão prova que "as autoridades russas temem a informação independente, em particular sobre a guerra de agressão contra a Ucrânia".
Esta decisão surge em pleno pico de tensões com Berlim, um dos principais apoiantes da Ucrânia dentro da União Europeia.
Na semana passada, o chanceler alemão, Friedrich Merz, comparou o Presidente russo, Vladimir Putin, a Hitler, afirmando que o seu objetivo é "restaurar a antiga União Soviética nas suas fronteiras".
Em novembro de 2024, a Rússia expulsou dois jornalistas da estação pública alemã ARD, em resposta ao encerramento na Alemanha da delegação local do canal de televisão russo Pervy Kanal.
Diversos órgãos de comunicação social internacionais foram declarados "indesejáveis" pela Rússia nos últimos anos, incluindo a Rádio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL), financiada pelo Congresso dos Estados Unidos, e o 'media' de investigação Bellingcat.
Correio da Manhã
A Rússia declarou esta terça-feira "indesejável" a radiotelevisão pública alemã Deutsche Welle proibindo-a de operar no país, num contexto de aumento da tensão entre Moscovo e Berlim devido à guerra na Ucrânia.
A Deutsche Welle (DW), radiotelevisão pública internacional alemã que também transmite em russo, passou a constar da lista de "organizações indesejáveis" do Ministério da Justiça russo, segundo a agência de notícias francesa AFP.
Órgão de comunicação social financiado pelo Estado alemão, a DW já tinha sido classificada como "agente do estrangeiro" na Rússia em 2022, outro rótulo que impõe grandes restrições ao funcionamento dos 'media' visados.
A delegação de Moscovo da DW foi encerrada no mesmo ano.
Após notícias na semana passada sobre a intenção da Rússia de a declarar "indesejável", a Deutsche Welle denunciou a medida num comunicado como "mais uma tentativa de silenciar a imprensa livre".
"A Rússia pode classificar-nos como uma organização indesejável, mas isso não vai deter-nos", acrescentou a estação.
Por sua vez, o porta-voz do Governo alemão, Stefan Kornelius, considerou que esta decisão prova que "as autoridades russas temem a informação independente, em particular sobre a guerra de agressão contra a Ucrânia".
Esta decisão surge em pleno pico de tensões com Berlim, um dos principais apoiantes da Ucrânia dentro da União Europeia.
Na semana passada, o chanceler alemão, Friedrich Merz, comparou o Presidente russo, Vladimir Putin, a Hitler, afirmando que o seu objetivo é "restaurar a antiga União Soviética nas suas fronteiras".
Em novembro de 2024, a Rússia expulsou dois jornalistas da estação pública alemã ARD, em resposta ao encerramento na Alemanha da delegação local do canal de televisão russo Pervy Kanal.
Diversos órgãos de comunicação social internacionais foram declarados "indesejáveis" pela Rússia nos últimos anos, incluindo a Rádio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL), financiada pelo Congresso dos Estados Unidos, e o 'media' de investigação Bellingcat.
Correio da Manhã