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Quercus avisa: «Panorama é extremamente negativo»
Ambientalistas querem mais investimento na conservação de habitats e espécies
Numa informação sobre o relatório de implementação da Directiva Habitats na UE, entre 2001 e 2006, a que a Lusa teve acesso, a Quercus afirma que «10 anos depois do início da implementação da Directiva Habitats o panorama é extremamente negativo».
Por isso, a Quercus «exige um reforço do investimento público na conservação de habitats e espécies e um outro empenho por parte dos governos da República e Regiões Autónomas» no cumprimento dos compromissos que o Estado português assumiu internacionalmente.
A Quercus chama a atenção para o estado de «conservação desfavorável» de vários habitats e espécies em Portugal e critica «a elevada ausência de informação disponível no âmbito da caracterização de habitats e espécies».
«Cerca de 60 por cento dos habitats e 33 por cento das espécies representados nas diferentes áreas biogeográficas de Portugal apresentam um estatuto de conservação desfavorável», defende a Quercus.
Situação ainda pode piorar
O relatório de implementação da Directiva Habitats na UE encontra-se em consulta pública até 15 de Setembro.
Um dos seus artigos estabelece a obrigatoriedade dos Estados membros prestarem informações sobre as medidas de conservação adoptadas e resultados da sua aplicação, explica a Quercus, avançando que «até à presente data, o Instituto para a Conservação da Natureza e Biodiversidade não disponibilizou o relatório técnico e o resumo não técnico para consulta». Por isso, a associação analisou os dados disponíveis on-line pela Comissão Europeia.
Para a Quercus, se continuar «o desinvestimento no conhecimento e na conservação da natureza e da biodiversidade, é mais que provável que, num futuro próximo, o panorama seja ainda mais negativo com custos gravosos para o ambiente e desenvolvimento do país».
Recordou que, nos últimos anos têm sido viabilizados vários grandes projectos turístico-imobiliários, e também industriais, em zonas de Rede Natura 2000, «acentuando a ameaça sobre o rico, mas frágil, património natural» de Portugal.
IOL
Ambientalistas querem mais investimento na conservação de habitats e espécies
Numa informação sobre o relatório de implementação da Directiva Habitats na UE, entre 2001 e 2006, a que a Lusa teve acesso, a Quercus afirma que «10 anos depois do início da implementação da Directiva Habitats o panorama é extremamente negativo».
Por isso, a Quercus «exige um reforço do investimento público na conservação de habitats e espécies e um outro empenho por parte dos governos da República e Regiões Autónomas» no cumprimento dos compromissos que o Estado português assumiu internacionalmente.
A Quercus chama a atenção para o estado de «conservação desfavorável» de vários habitats e espécies em Portugal e critica «a elevada ausência de informação disponível no âmbito da caracterização de habitats e espécies».
«Cerca de 60 por cento dos habitats e 33 por cento das espécies representados nas diferentes áreas biogeográficas de Portugal apresentam um estatuto de conservação desfavorável», defende a Quercus.
Situação ainda pode piorar
O relatório de implementação da Directiva Habitats na UE encontra-se em consulta pública até 15 de Setembro.
Um dos seus artigos estabelece a obrigatoriedade dos Estados membros prestarem informações sobre as medidas de conservação adoptadas e resultados da sua aplicação, explica a Quercus, avançando que «até à presente data, o Instituto para a Conservação da Natureza e Biodiversidade não disponibilizou o relatório técnico e o resumo não técnico para consulta». Por isso, a associação analisou os dados disponíveis on-line pela Comissão Europeia.
Para a Quercus, se continuar «o desinvestimento no conhecimento e na conservação da natureza e da biodiversidade, é mais que provável que, num futuro próximo, o panorama seja ainda mais negativo com custos gravosos para o ambiente e desenvolvimento do país».
Recordou que, nos últimos anos têm sido viabilizados vários grandes projectos turístico-imobiliários, e também industriais, em zonas de Rede Natura 2000, «acentuando a ameaça sobre o rico, mas frágil, património natural» de Portugal.
IOL