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Queixas por burla online aumentam 37%
Produtos comprados pela Internet que não chegam ao consumidor são o principal motivo das reclamações.
O Portal da Queixa recebeu este ano quase 25 mil reclamações de vítimas de burlas online em que os consumidores reportaram ter encomendado produtos que não receberam, sem obter respostas ou a devolução do dinheiro. O valor estimado dos prejuízos ultrapassa os cinco milhões de euros.
O valor médio de cada perda é de 364 euros. As 24 696 reclamações resultantes das burlas reportadas pelos consumidores portugueses “traduzem um crescimento na ordem dos 37% em comparação com o período homólogo do ano passado, em que se verificaram 10 058 queixas”, refere, em comunicado, o Portal da Queixa.
No que concerne ao tipo de queixa, situações em que o produto não é recebido e não há lugar a reembolso são o principal motivo para a reclamação (57,8%) inserida em contexto de burla. Dificuldades de contacto e falta de resposta das marcas, problemas no atendimento ao cliente e a falta de feedback do vendedor também se somam à lista de reclamações.
Quanto aos serviços, as três marcas com mais reclamações são, segundo o Portal da Queixa, a PT Electrónica, uma loja de pequeno retalho de informática (alvo de 836 denúncias), a Decorei.pt (222) e a Teckmi (183 reclamações). O comunicado refere ainda exemplos de consumidores que fizeram compras de valor elevado, num caso de mais de mil euros, enquanto outro refere burla na compra de uma TV LED.
Já os dados do relatório da Procuradoria-Geral da República mostram que nos primeiros seis meses do ano o gabinete de cibercrime do Ministério Público recebeu 1363 denúncias de cibercrime, mais 511 do que no ano passado.
Correio da Manhã

Produtos comprados pela Internet que não chegam ao consumidor são o principal motivo das reclamações.
O Portal da Queixa recebeu este ano quase 25 mil reclamações de vítimas de burlas online em que os consumidores reportaram ter encomendado produtos que não receberam, sem obter respostas ou a devolução do dinheiro. O valor estimado dos prejuízos ultrapassa os cinco milhões de euros.
O valor médio de cada perda é de 364 euros. As 24 696 reclamações resultantes das burlas reportadas pelos consumidores portugueses “traduzem um crescimento na ordem dos 37% em comparação com o período homólogo do ano passado, em que se verificaram 10 058 queixas”, refere, em comunicado, o Portal da Queixa.
No que concerne ao tipo de queixa, situações em que o produto não é recebido e não há lugar a reembolso são o principal motivo para a reclamação (57,8%) inserida em contexto de burla. Dificuldades de contacto e falta de resposta das marcas, problemas no atendimento ao cliente e a falta de feedback do vendedor também se somam à lista de reclamações.
Quanto aos serviços, as três marcas com mais reclamações são, segundo o Portal da Queixa, a PT Electrónica, uma loja de pequeno retalho de informática (alvo de 836 denúncias), a Decorei.pt (222) e a Teckmi (183 reclamações). O comunicado refere ainda exemplos de consumidores que fizeram compras de valor elevado, num caso de mais de mil euros, enquanto outro refere burla na compra de uma TV LED.
Já os dados do relatório da Procuradoria-Geral da República mostram que nos primeiros seis meses do ano o gabinete de cibercrime do Ministério Público recebeu 1363 denúncias de cibercrime, mais 511 do que no ano passado.
Correio da Manhã