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Quase metade das aves mais comuns da Europa estão em declínio

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Quase metade das aves mais comuns da Europa estão em declínio

Causa principal é a perda de habitat

As aves europeias mais comuns estão em declínio. Um estudo feito pela BirdLife International estima que as populações de aves comuns do mundo estão a diminuir devido à perda contínua de habitat, só na europa são 46 por cento.

Um estudo que já tem 26 anos mostra que das 124 espécies de aves que são normalmente vistas na Europa, 56 estão em declínio em 20 países. As aves que vivem em zonas agrícolas são as mais afectadas. O número de rolas-comum, Streptopelia turtur, desceu 79 por cento.

O relatório “The State of the World’s Birds 2008” vai ser apresentado na conferência Mundial da BirdLife, na Argentina. Quatro anos depois do último relatório, o estudo mostra que todos os continentes sofrem a mesma tendência. Em África os números das aves da rapina estão a descer fora das áreas protegidas, enquanto na Ásia 62 por cento das aves aquáticas migratórias estão “em declínio ou extintas". Na Austrália 80 por cento das aves limícolas estão a ficar ameaçadas.

Os dados são o resultado de uma compilação de estudos. “Durante décadas, as pessoas focaram os esforços nas aves ameaçadas. Ao mesmo tempo estivemos a tentar compreender o que é se passa no território selvagem como um todo”, disse uma das editoras do estudo, Ali Statersfield, da BirdLife International.

“O estudo mostra que a degradação ambiental está a ter um impacto enorme, não só nas aves, mas na biodiversidade”, disse a cientista à BBC Online. Segundo Ali Statersfield, o relatório mostra que é necessário implementar políticas para grandes áreas e não só para sítios individuais ou espécies.

A organização vai utilizar os dados para pressionar os governos a criarem fundos para a conservação a nível global. “Uma conservação efectiva da biodiversidade é facilmente sustentável, necessita de fundos relativamente baixos à escala da economia global”, disse o director da BirdLifem Mike Rands.

De acordo com estimativas da BirdLife 90 por cento da biodiversidade de África custaria menos do que mil milhões de dólares por ano (cerca 675 milhões de euros) aos Estados Unidos.





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