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Energia: Países da UE apoiam proposta da CE para fixar limites de consumo energético de aparelhos eléctricos em "standby"
Bruxelas, 08 Jul (Lusa) - Os países da União Europeia (UE) apoiaram, em Bruxelas, a proposta da Comissão Europeia para uma "drástica redução" do consumo energético das funções de "standby" dos aparelhos eléctricos, anunciou hoje o Executivo europeu.
Os 27 deram segunda-feira o seu aval a esta medida proposta por Bruxelas, que, segundo a Comissão Europeia (CE), permitirá reduzir este tipo de consumo energético na UE em 75 por cento antes de 2020.
Essa poupança equivale ao consumo eléctrico total da Dinamarca e permitirá evitar a emissão anual de cerca de 14 milhões de toneladas de Dióxido de Carbono (CO2), adianta a CE.
A proposta, que será debatida no Parlamento Europeu, fixa limites de consumo para a função de espera e apagado ("standby") dos aparelhos usados nas casas particulares e empresas, que variam segundo a funcionalidade dos mesmos.
Em concreto, os limites de consumo para o modo de espera - normalmente denominado "standby" nos comandos dos aparelhos - seria fixado em um ou dois watts até 2010, em função do tipo de aparelho, baixando para entre 0,5 e 1,0 watts até 2013.
De acordo com a Comissão, as casas particulares e empresas europeias estão equipados com "dezenas" de aparelhos com esta função, pelo que a fixação de limites "reduzirá de forma drástica" o consumo energético e o montante das facturas eléctricas.
Só em 2005, o consumo dos aparelhos em modo de espera custou 7.000 milhões de euros aos seus proprietários em toda a UE e gerou cerca de 20.000 de toneladas de CO2, revela um estudo do Executivo comunitário.
Os limites temporais que propõe a CE oferecem "uma margem suficiente" para que as empresas do sector se adaptem às novas exigências técnicas, aplicáveis com a tecnologia disponível actualmente, afirmou hoje um porta-voz da Comissão Europeia, em conferência de imprensa em Bruxelas.
A proposta, a primeira da directiva europeia de "Desenho Ecológico", foi elaborada com a colaboração de responsáveis de fabricantes de aparelhos eléctricos e de peritos na matéria, destacou a CE.
ARA.
Lusa/Fim
Bruxelas, 08 Jul (Lusa) - Os países da União Europeia (UE) apoiaram, em Bruxelas, a proposta da Comissão Europeia para uma "drástica redução" do consumo energético das funções de "standby" dos aparelhos eléctricos, anunciou hoje o Executivo europeu.
Os 27 deram segunda-feira o seu aval a esta medida proposta por Bruxelas, que, segundo a Comissão Europeia (CE), permitirá reduzir este tipo de consumo energético na UE em 75 por cento antes de 2020.
Essa poupança equivale ao consumo eléctrico total da Dinamarca e permitirá evitar a emissão anual de cerca de 14 milhões de toneladas de Dióxido de Carbono (CO2), adianta a CE.
A proposta, que será debatida no Parlamento Europeu, fixa limites de consumo para a função de espera e apagado ("standby") dos aparelhos usados nas casas particulares e empresas, que variam segundo a funcionalidade dos mesmos.
Em concreto, os limites de consumo para o modo de espera - normalmente denominado "standby" nos comandos dos aparelhos - seria fixado em um ou dois watts até 2010, em função do tipo de aparelho, baixando para entre 0,5 e 1,0 watts até 2013.
De acordo com a Comissão, as casas particulares e empresas europeias estão equipados com "dezenas" de aparelhos com esta função, pelo que a fixação de limites "reduzirá de forma drástica" o consumo energético e o montante das facturas eléctricas.
Só em 2005, o consumo dos aparelhos em modo de espera custou 7.000 milhões de euros aos seus proprietários em toda a UE e gerou cerca de 20.000 de toneladas de CO2, revela um estudo do Executivo comunitário.
Os limites temporais que propõe a CE oferecem "uma margem suficiente" para que as empresas do sector se adaptem às novas exigências técnicas, aplicáveis com a tecnologia disponível actualmente, afirmou hoje um porta-voz da Comissão Europeia, em conferência de imprensa em Bruxelas.
A proposta, a primeira da directiva europeia de "Desenho Ecológico", foi elaborada com a colaboração de responsáveis de fabricantes de aparelhos eléctricos e de peritos na matéria, destacou a CE.
ARA.
Lusa/Fim