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"Prometeu que ia aguentar o mais que pudesse": filho relata desespero do pai que desapareceu nas cheias em Valência
Depressão fez pelo menos 140 mortos em Espanha e há dezenas de desaparecidos.
Francisco Murgui, de 57 anos, foi 'apanhado' pela chuva torrencial que assolou Valência, em Espanha, na terça-feira, e está desaparecido desde então. O homem é residente em Sedaví, no município de Valência, e foi arrastado pela força da água quando tirou o carro e a mota da garagem.
O filho, David, contou ao El Mundo, que recebeu uma chamada do pai pelas 21h00 desta terça-feira: "Disse-me que estava agarrado a uma árvore e que tinha perdido a mota de vista. Prometeu que ia aguentar o mais que pudesse".
"Soubemos que esteve junto à escola secundária de Sedaví até às 01h00. Não o conseguíamos ver de casa. Há pessoas que viram como se largou da árvore", continuou o estudante do curso superior de Administração e Gestão de Empresas.
Entretanto, um amigo de Francisco encontrou a mota "partida" debaixo de carros e ramos, localizada a 500 metros do local onde a tinha deixado, em frente ao lar de idosos.
"Enquanto o meu pai estava agarrado à árvore, pedimos ajuda ao 112, aos bombeiros e à Guardia Civil. Não atenderam o telemóvel ou desligaram-nos na cara", recorda. Um familiar comunicou o desaparecimento às autoridades que prometeram procurá-lo.
Correio da Manhã
Depressão fez pelo menos 140 mortos em Espanha e há dezenas de desaparecidos.
Francisco Murgui, de 57 anos, foi 'apanhado' pela chuva torrencial que assolou Valência, em Espanha, na terça-feira, e está desaparecido desde então. O homem é residente em Sedaví, no município de Valência, e foi arrastado pela força da água quando tirou o carro e a mota da garagem.
O filho, David, contou ao El Mundo, que recebeu uma chamada do pai pelas 21h00 desta terça-feira: "Disse-me que estava agarrado a uma árvore e que tinha perdido a mota de vista. Prometeu que ia aguentar o mais que pudesse".
"Soubemos que esteve junto à escola secundária de Sedaví até às 01h00. Não o conseguíamos ver de casa. Há pessoas que viram como se largou da árvore", continuou o estudante do curso superior de Administração e Gestão de Empresas.
Entretanto, um amigo de Francisco encontrou a mota "partida" debaixo de carros e ramos, localizada a 500 metros do local onde a tinha deixado, em frente ao lar de idosos.
"Enquanto o meu pai estava agarrado à árvore, pedimos ajuda ao 112, aos bombeiros e à Guardia Civil. Não atenderam o telemóvel ou desligaram-nos na cara", recorda. Um familiar comunicou o desaparecimento às autoridades que prometeram procurá-lo.
Correio da Manhã