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Projecto sobre energia das Flores reconhecido na Eslovénia
A independência energética da ilha das Flores é um dos objectivos de um projecto nacional para os Açores que foi agora reconhecido na Eslovénia, durante um encontro sobre transportes e ambiente que termina hoje naquele país.
O projecto visa a autonomia energética total da ilha, com recurso à energia geotérmica, a centrais eólicas e mini-hídricas e à introdução massiva de carros eléctricos, diminuindo o consumo de combustíveis fósseis.
Em representação deste projecto no concurso de jovens cientistas da segunda Conferência Europeia em Investigação nos Transportes Rodoviários (European Road Transport Research - Arena TRA2008) esteve André Pina, doutorando do Instituto Superior Técnico, com 23 anos.
«As Flores têm muitos recursos naturais que podem ser aproveitados», explicou o investigador, considerando que esta ilha, com quatro mil habitantes, poderia ser um «bom balão de ensaio» para projectos de auto-sustentabilidade energética, como defende a União Europeia.
O projecto, denominado «Ilha Verde», visa avaliar as condições de todo o arquipélago, mas André Pina considera que as Flores apresentam condições adequadas para que sejam feitos testes preliminares.
Para já, está a ser feita a análise estatística dos dados fornecidos pelo Governo Regional, mas o objectivo dos elementos que compõem a equipa do Instituto Superior Técnico que coordena os estudos é ir também ao terreno.
Aí, os investigadores vão procurar encontrar soluções técnicas que permitam uma «maior produção de energia», mas também sensibilizar as pessoas a consumir menos.
A introdução dos carros eléctricos, a partir de 2020 (data em que a tecnologia estará madura o suficiente para ser competitiva do ponto de vista comercial e ambiental), é decisiva para a autonomia energética da ilha.
Aproveitando o vento nocturno, será possível produzir energia eléctrica para carregar as baterias dos automóveis durante a noite. E durante o dia, como «as distâncias são pequenas», a bateria de cada veículo será suficiente para o consumo diário, acrescentou.
Diário Digital / Lusa
A independência energética da ilha das Flores é um dos objectivos de um projecto nacional para os Açores que foi agora reconhecido na Eslovénia, durante um encontro sobre transportes e ambiente que termina hoje naquele país.
O projecto visa a autonomia energética total da ilha, com recurso à energia geotérmica, a centrais eólicas e mini-hídricas e à introdução massiva de carros eléctricos, diminuindo o consumo de combustíveis fósseis.
Em representação deste projecto no concurso de jovens cientistas da segunda Conferência Europeia em Investigação nos Transportes Rodoviários (European Road Transport Research - Arena TRA2008) esteve André Pina, doutorando do Instituto Superior Técnico, com 23 anos.
«As Flores têm muitos recursos naturais que podem ser aproveitados», explicou o investigador, considerando que esta ilha, com quatro mil habitantes, poderia ser um «bom balão de ensaio» para projectos de auto-sustentabilidade energética, como defende a União Europeia.
O projecto, denominado «Ilha Verde», visa avaliar as condições de todo o arquipélago, mas André Pina considera que as Flores apresentam condições adequadas para que sejam feitos testes preliminares.
Para já, está a ser feita a análise estatística dos dados fornecidos pelo Governo Regional, mas o objectivo dos elementos que compõem a equipa do Instituto Superior Técnico que coordena os estudos é ir também ao terreno.
Aí, os investigadores vão procurar encontrar soluções técnicas que permitam uma «maior produção de energia», mas também sensibilizar as pessoas a consumir menos.
A introdução dos carros eléctricos, a partir de 2020 (data em que a tecnologia estará madura o suficiente para ser competitiva do ponto de vista comercial e ambiental), é decisiva para a autonomia energética da ilha.
Aproveitando o vento nocturno, será possível produzir energia eléctrica para carregar as baterias dos automóveis durante a noite. E durante o dia, como «as distâncias são pequenas», a bateria de cada veículo será suficiente para o consumo diário, acrescentou.
Diário Digital / Lusa