Matapitosboss
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Cinquenta professores exigiram na sexta-feira, numa vigília em Sintra, a suspensão do modelo de avaliação e desempenho docentes e as medidas "economicistas" do Ministério da Educação.
"Exigimos que haja uma suspensão imediata deste modelo de avaliação e que ele seja substituído por um modelo sério, justo e que efectivamente melhore as práticas docentes. Este modelo de avaliação é uma verdadeira palhaçada", disse à agência Lusa o presidente da Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE), Ricardo Silva.
A iniciativa foi organizada pelo núcleo de Sintra da APEDE, que juntou em frente às instalações da autarquia, os professores em protesto contra "as medidas economicistas" do Ministério da Educação.
Ricardo Silva adiantou que existe um "sentimento geral de descontentamento" por parte dos professores, que se sentem "maltratados pelo Governo", e saudou a votação na Assembleia da República dos partidos da oposição, que revogaram o decreto-lei que previa a reorganização curricular.
"Milhares de professores não teriam os seus contratos renovados no próximo ano se os partidos da oposição não se tivessem unido para cessar este decreto-lei que o Governo quis impor às escolas. A ministra deixou cair a máscara nas últimas horas ao afirmar que a sua única preocupação são os 43 milhões de euros que este ano não se vão poupar e os 120 milhões para o ano", disse o professor.
O presidente da APEDE acrescentou que "os critérios não são nada pedagógicos, mas sim, e como sempre, economicistas".
Os professores protestaram ainda contra a possível "criação de mega-agrupamentos em Sintra", um concelho onde "os agrupamentos já são grandes, alguns deles com mais de mil alunos".
"Querer juntar estas unidades e atingir um número de cerca de quatro mil alunos é uma total loucura. Vai desvirtuar as escolas, vai pôr em causa os seus projectos educativos e vai torná-las ingovernáveis. Isto é apostar na deseducação", adiantou.
Ricardo Silva adiantou que este será um protesto extensivo no futuro a outros municípios.
In' SIC
"Exigimos que haja uma suspensão imediata deste modelo de avaliação e que ele seja substituído por um modelo sério, justo e que efectivamente melhore as práticas docentes. Este modelo de avaliação é uma verdadeira palhaçada", disse à agência Lusa o presidente da Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE), Ricardo Silva.
A iniciativa foi organizada pelo núcleo de Sintra da APEDE, que juntou em frente às instalações da autarquia, os professores em protesto contra "as medidas economicistas" do Ministério da Educação.
Ricardo Silva adiantou que existe um "sentimento geral de descontentamento" por parte dos professores, que se sentem "maltratados pelo Governo", e saudou a votação na Assembleia da República dos partidos da oposição, que revogaram o decreto-lei que previa a reorganização curricular.
"Milhares de professores não teriam os seus contratos renovados no próximo ano se os partidos da oposição não se tivessem unido para cessar este decreto-lei que o Governo quis impor às escolas. A ministra deixou cair a máscara nas últimas horas ao afirmar que a sua única preocupação são os 43 milhões de euros que este ano não se vão poupar e os 120 milhões para o ano", disse o professor.
O presidente da APEDE acrescentou que "os critérios não são nada pedagógicos, mas sim, e como sempre, economicistas".
Os professores protestaram ainda contra a possível "criação de mega-agrupamentos em Sintra", um concelho onde "os agrupamentos já são grandes, alguns deles com mais de mil alunos".
"Querer juntar estas unidades e atingir um número de cerca de quatro mil alunos é uma total loucura. Vai desvirtuar as escolas, vai pôr em causa os seus projectos educativos e vai torná-las ingovernáveis. Isto é apostar na deseducação", adiantou.
Ricardo Silva adiantou que este será um protesto extensivo no futuro a outros municípios.
In' SIC