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Principais benefícios futuros do hidrogénio

Mr.T @

GF Ouro
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Fonte Fiável: O crescente acesso a uma fonte energética de confiança faz do hidrogénio algo por que vale a pena trabalhar;

Flexível: O hidrogénio pode alimentar os transportes públicos e pessoais e diversos aparelhos, motores e necessidades dependentes da energia;

Autoconfiança: O facto de não ter de depender de monopólios estrangeiros ou da geopolítica do petróleo vale o investimento;

Amigo do ambiente: O Hidrogénio gera água como produto de exaustão, embora ainda seja preciso petróleo para produzir combustível a partir daquele elemento;

O hidrogénio já funciona: Sabemos que o hidrogénio pode produzir energia hoje. Simplesmente, é demasiado caro e ainda não está pronto para utilização em massa nos transportes;

Acesso ilimitado:O hidrogénio pode ser uma fonte ilimitada de energia;

Afinal barato e económico: Se a guerra do Iraque custa aos EUA entre 500 mil milhões e um bilião de dólares e se investíssemos metade desse valor em Hidrogénio, assistiriamos a progressos acentuados na energia - e rapidamente.


Retirado do livro " Sabe o que vem aí ? " de James Canton
 

xicca

GF Ouro
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O combustível do amanhã


Cidades do mundo todo investem em ônibus movidos a hidrogênio


A cidade de Londres, na Inglaterra, famosa por seus ônibus vermelhos de dois andares, segue inovando na área dos transportes públicos. No início de maio, o prefeito da capital inglesa anunciou, com pompa, a encomenda de dez ônibus movidos a hidrogênio, que devem entrar em operação em 2010. “O hidrogênio é o combustível do futuro, pois ajuda a controlar a poluição atmosférica e sonora, sem comprometer o desempenho do veículo”, afirmou Ken Livingstone. A aquisição dos dez novos ônibus, a serem produzidos pela montadora americana ISE, faz parte de um plano ambicioso de ter, até 2015, 5% da frota de veículos públicos – incluindo caminhões, microônibus e carros – impulsionada por motores a hidrogênio.

“Londres será a primeira cidade européia a contar com uma frota como essa. É um passo decisivo para atingirmos a meta de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em nossa cidade”, disse Livingstone. Em Londres, 22% das emissões desse tipo, que contribuem para o aquecimento global, são causadas pelo seu sistema de tranporte.

Os novos veículos possuem uma célula combustível que combina o hidrogênio com o oxigênio capturado do ar, produzindo vapor d’água e energia elétrica. Essa energia é usada pelo motor elétrico do ônibus, cujas descargas limitam-se ao vapor d’água – um avanço e tanto quando pensamos na quantidade de fumaça preta que os veículos tradicionais, movidos a diesel, despejam no ar.

OUTRAS EXPERIÊNCIAS
Outras cidades do mundo investem em iniciativas similares à de Londres. Oakland, nos Estados Unidos, é uma delas. Na cidade da Califórnia, estado que possui uma das legislações mais restritivas ao sistema de transporte, acaba de ser feita a maior encomenda nos EUA de ônibus equipados com motores com células de combustível a hidrogênio – oito no total, que começarão a transportar passageiros em 2010.

O investimento da empresa de transportes AC Transit é resultado de um período de testes feitos com um veículo a hidrogênio, durante dois anos, nos quais, além do benefício de menor emissão de poluentes, constataram-se menor geração de ruído e economia de combustível. “Os testes mostraram um veículo que usa menos combustível e roda silenciosamente”, afirma Rick Fernandez, gerente-geral da AC Transit.

Além de Londres e Oakland, outros exemplos de cidades que estão experimentando a tecnologia são Amsterdã, Madri, Luxemburgo e Berlim, que, até o momento, possui a maior frota de veículos movidos a hidrogênio, 14 no total. No Brasil há duas iniciativas que buscam desenvolver uma teconologia própria. O primeiro ônibus a hidrogênio genuinamente brasileiro, porém, ainda não saiu do papel (leia quadro).

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DESAFIOS


O consenso sobre os benefícios da adoção do hidrogênio como combustível veicular já existe. O que parece frear o seu uso em larga escala é, principalmente, o custo. Os dez ônibus comprados por Londres neste ano, por exemplo, custaram aos cofres da cidade algo em torno de 9,7 milhões de libras (cerca de 30 milhões de reais), o que inclui os custos de manutenção por um período de cinco anos.

Comparando-se com o valor médio de um ônibus a diesel, cerca de 300 000 reais, um veículo a hidrogênio chega a custar dez vezes mais. Além disso, há o longo caminho a percorrer para viabilizar uma rede de abastecimento de hidrogênio. Em Londres, ele é obtido a partir do gás natural, o que implica emissões de carbono. E o uso de fontes renováveis, como a energia eólica e a biomassa, ainda é caro.




Revista Frota S.A
 
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