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A exposição Primitivos Portugueses. (1450-1550) O Século de Nuno Gonçalves, que recebeu mais de 32 mil visitantes em três meses e meio, foi prolongada até 23 de Abril, anunciou hoje o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa.
Inaugurada a 11 de Novembro do ano passado, a exposição «tem suscitado um crescente interesse e adesão do público, registando-se semanalmente um aumento gradual de visitantes», indicou a fonte do museu.
A instituição revelou que mais de 32 mil pessoas visitaram a mostra de pintura antiga portuguesa, a primeira edição do catálogo esgotou de imediato e há uma procura crescente de visitas guiadas.
Primitivos Portugueses (1450 e 1550) - O século de Nuno Gonçalves, que deveria ter encerrado no domingo, dia 27 de Fevereiro, vai continuar patente no MNAA até 23 de Abril de 2011.
A mostra reúne 160 obras do período dos Descobrimentos, o património mais rico da pintura portuguesa, segundo os especialistas do museu que possui no seu acervo muitas peças deste período.
Inserida nas Comemorações do Centenário da República, a mostra tem duas sedes, uma em Lisboa, no MNAA, com cerca de 140 obras, e outra no Museu de Évora, com mais duas dezenas de pinturas de mestres luso-flamengos do século XVI.
A exposição assinala os 100 anos da redescoberta pública dos célebres Painéis de São Vicente de Fora, do pintor português do século XV Nuno Gonçalves, e recorda ainda os setenta anos da mostra de pintura organizada no âmbito da Exposição do Mundo Português.
As obras são provenientes em um terço do acervo do próprio MNAA, que possui a maior colecção de pintura antiga portuguesa, e ainda de colecções de norte a sul do país, e algumas vindas do estrangeiro, nomeadamente de França, Itália, Polónia e Bélgica.
No MNAA, o pintor Nuno Gonçalves está no centro de um núcleo com os Painéis de São Vicente, considerada uma obra-prima da pintura portuguesa.
Lusa/SOL