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- Jun 7, 2009
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A sede da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) vai ser o primeiro edifício público que reunirá todas as regras de acessibilidades pensadas para facilitar a vida dos deficientes visuais. A apresentação deste projecto arquitectónico, hoje, visa assinalar o Dia Mundial da Bengala Branca e surge também no ano em que a associação faz vinte anos de existência.
Segundo Carlos Lopes, presidente da ACAPO, a inovação é que vai ser o primeiro edifício público em Portugal a reunir todas as acessibilidades, por cumprir a legislação e por ter todos os pormenores pensados para os deficientes visuais.
Para avançar para a construção deste edifício, a associação precisa agora de parceiros que possam suportar o financiamento do projecto, que tem já o apoio de um atelier de arquitectos.
Os profissionais envolvidos encaram esta iniciativa como um desafio arquitectónico, tendo em conta a necessidade de ser acessível a todo o tipo de deficientes e em especial à deficiência visual.
"Lançámos o desafio para que fosse elaborado um projecto para um edifício modelo. Foi aceite e esperamos que este sonho venha também a ter uma vertente pedagógica para arquitectos e construtores do país de forma a terem mais atenção à necessidade de se pensar nas acessibilidades", disse.
O novo espaço deve oferecer muita luz natural, com a combinação certa de janelas, clarabóias e estores e com o uso de acabamentos não polidos para evitar reflexos.
O uso de um contraste cromático permite que as pessoas possam distinguir facilmente os diversos pisos, corredores e portas, e possibilita simultaneamente encontrar os puxadores das portas, interruptores da luz e tomadas de corrente. Para evitar obstáculos, nos corredores, os extintores e outros equipamentos serão embutidos nas paredes, as esquinas serão arredondadas e não haverá ressaltos no chão.
Carlos Lopes explicou à Lusa que este é o grande objectivo da associação para os próximos anos, a par da certificação de qualidade de todos os serviços prestados pela associação para que seja reconhecida como uma referência na área da deficiência visual.
in Diário de Noticias
Segundo Carlos Lopes, presidente da ACAPO, a inovação é que vai ser o primeiro edifício público em Portugal a reunir todas as acessibilidades, por cumprir a legislação e por ter todos os pormenores pensados para os deficientes visuais.
Para avançar para a construção deste edifício, a associação precisa agora de parceiros que possam suportar o financiamento do projecto, que tem já o apoio de um atelier de arquitectos.
Os profissionais envolvidos encaram esta iniciativa como um desafio arquitectónico, tendo em conta a necessidade de ser acessível a todo o tipo de deficientes e em especial à deficiência visual.
"Lançámos o desafio para que fosse elaborado um projecto para um edifício modelo. Foi aceite e esperamos que este sonho venha também a ter uma vertente pedagógica para arquitectos e construtores do país de forma a terem mais atenção à necessidade de se pensar nas acessibilidades", disse.
O novo espaço deve oferecer muita luz natural, com a combinação certa de janelas, clarabóias e estores e com o uso de acabamentos não polidos para evitar reflexos.
O uso de um contraste cromático permite que as pessoas possam distinguir facilmente os diversos pisos, corredores e portas, e possibilita simultaneamente encontrar os puxadores das portas, interruptores da luz e tomadas de corrente. Para evitar obstáculos, nos corredores, os extintores e outros equipamentos serão embutidos nas paredes, as esquinas serão arredondadas e não haverá ressaltos no chão.
Carlos Lopes explicou à Lusa que este é o grande objectivo da associação para os próximos anos, a par da certificação de qualidade de todos os serviços prestados pela associação para que seja reconhecida como uma referência na área da deficiência visual.
in Diário de Noticias