- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Ambiente
Primeiro crematório de animais em Portugal começa hoje a funcionar em Beja
Uma unidade de tratamento de subprodutos de origem animal, equipada com o primeiro crematório em Portugal de cadáveres de animais domésticos e selvagens, começou hoje a funcionar em Beja, num investimento de um milhão de euros
A unidade da empresa Ambimed está instalada no Parque Ambiental da Associação de Municípios Alentejanos para a Gestão do Ambiente (AMALGA), situado a 11 quilómetros de Beja.
O projecto inclui o «primeiro crematório em Portugal criado especialmente para fazer incineração dedicada de cadáveres de animais domésticos e selvagens, de acordo com a nova legislação nacional e comunitária», explicou hoje à agência Lusa José Manuel Palma, da Ambimed.
Com capacidade para cremar «entre 500 a 700 quilogramas» de resíduos por hora, o crematório vai incinerar cadáveres de animais provenientes de particulares, canis municipais, clínicas veterinárias, zoológicos, circos, laboratórios de investigação veterinária e instituições ligadas à vida animal.
O crematório, frisou o responsável, vem responder à «necessidade premente» de encontrar soluções para cumprir o regulamento europeu que entrou em vigor em Portugal e que estabelece regras sanitárias relativas aos subprodutos animais não destinados ao consumo humano.
Antes, lembrou, «os cadáveres de animais de companhia, como cães e gatos, eram classificados como resíduos sólidos urbanos e depositados nos contentores de lixo normais, com grandes riscos de contaminação biológica».
«A maior parte das pessoas ainda não sabe, mas, actualmente, há legislação que obriga à imediata incineração do cadáver de um animal doméstico, devido ao potencial risco de contaminação biológica», disse.
Além do crematório, a unidade inclui também um sistema de gestão integrada de outros subprodutos animais, como restos de carne e de pescado provenientes de talhos e peixarias, em estabelecimentos específicos ou integrados em mercados ou super e hipermercados.
O sistema de gestão faz a recolha dos subprodutos animais no produtor e o armazenamento temporário em câmaras frigoríficas até serem encaminhados para transformação em farinhas ou rações.
A unidade de tratamento de subprodutos de origem animal juntamente com a unidade de tratamento de resíduos hospitalares, também da Ambimed e a funcionar no parque ambiental da AMALGA deste 2004, formam o primeiro centro integrado de tratamento e gestão de materiais de risco biológico em Portugal.
O centro, num investimento total de 1,6 milhões de euros, além de «dar resposta às exigências da nova legislação» comunitária e nacional, «integra, no mesmo local, dois tipos de tratamento para diferentes tipos de materiais de potencial contaminação biológica», salientou José Manuel Palma.
A unidade de tratamento de resíduos hospitalares do Grupo III inclui um sistema de autoclavagem, que descontamina e esteriliza o material através da sua exposição a vapor de água sob pressão e a altas temperaturas.
Fundada em 1996, a AmbiMed apresenta-se como líder em Portugal na área da gestão integrada de resíduos hospitalares, tendo sido pioneira na utilização da autoclavagem como sistema alternativo à incineração daquele tipo de resíduos.
O SOL
Primeiro crematório de animais em Portugal começa hoje a funcionar em Beja
Uma unidade de tratamento de subprodutos de origem animal, equipada com o primeiro crematório em Portugal de cadáveres de animais domésticos e selvagens, começou hoje a funcionar em Beja, num investimento de um milhão de euros
A unidade da empresa Ambimed está instalada no Parque Ambiental da Associação de Municípios Alentejanos para a Gestão do Ambiente (AMALGA), situado a 11 quilómetros de Beja.
O projecto inclui o «primeiro crematório em Portugal criado especialmente para fazer incineração dedicada de cadáveres de animais domésticos e selvagens, de acordo com a nova legislação nacional e comunitária», explicou hoje à agência Lusa José Manuel Palma, da Ambimed.
Com capacidade para cremar «entre 500 a 700 quilogramas» de resíduos por hora, o crematório vai incinerar cadáveres de animais provenientes de particulares, canis municipais, clínicas veterinárias, zoológicos, circos, laboratórios de investigação veterinária e instituições ligadas à vida animal.
O crematório, frisou o responsável, vem responder à «necessidade premente» de encontrar soluções para cumprir o regulamento europeu que entrou em vigor em Portugal e que estabelece regras sanitárias relativas aos subprodutos animais não destinados ao consumo humano.
Antes, lembrou, «os cadáveres de animais de companhia, como cães e gatos, eram classificados como resíduos sólidos urbanos e depositados nos contentores de lixo normais, com grandes riscos de contaminação biológica».
«A maior parte das pessoas ainda não sabe, mas, actualmente, há legislação que obriga à imediata incineração do cadáver de um animal doméstico, devido ao potencial risco de contaminação biológica», disse.
Além do crematório, a unidade inclui também um sistema de gestão integrada de outros subprodutos animais, como restos de carne e de pescado provenientes de talhos e peixarias, em estabelecimentos específicos ou integrados em mercados ou super e hipermercados.
O sistema de gestão faz a recolha dos subprodutos animais no produtor e o armazenamento temporário em câmaras frigoríficas até serem encaminhados para transformação em farinhas ou rações.
A unidade de tratamento de subprodutos de origem animal juntamente com a unidade de tratamento de resíduos hospitalares, também da Ambimed e a funcionar no parque ambiental da AMALGA deste 2004, formam o primeiro centro integrado de tratamento e gestão de materiais de risco biológico em Portugal.
O centro, num investimento total de 1,6 milhões de euros, além de «dar resposta às exigências da nova legislação» comunitária e nacional, «integra, no mesmo local, dois tipos de tratamento para diferentes tipos de materiais de potencial contaminação biológica», salientou José Manuel Palma.
A unidade de tratamento de resíduos hospitalares do Grupo III inclui um sistema de autoclavagem, que descontamina e esteriliza o material através da sua exposição a vapor de água sob pressão e a altas temperaturas.
Fundada em 1996, a AmbiMed apresenta-se como líder em Portugal na área da gestão integrada de resíduos hospitalares, tendo sido pioneira na utilização da autoclavagem como sistema alternativo à incineração daquele tipo de resíduos.
O SOL