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Primeiro banco de leite materno na Alfredo da Costa
A ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou hoje que o primeiro banco de leite materno em Portugal irá funcionar na Maternidade Alfredo da Costa (Lisboa) e que outras instituições com elevado número de bebés prematuros estão interessadas no projecto.
«O primeiro banco que está neste momento em Portugal a desenvolver-se é na Maternidade Alfredo da Costa, mas sei que há outros hospitais que terão esse interesse, principalmente os hospitais que têm muitos pré-termos [prematuros]», disse à agência Lusa Ana Jorge, à margem na Conferência da UNICEF/Comissão Nacional da Iniciativa dos Hospitais Amigos dos Bebés, que assinala a «Semana do Aleitamento materno».
Ana Jorge lembrou que os bancos de leite foram prática há alguns anos, mas que foram postos de lado devido ao risco das doenças transmissíveis. «Hoje talvez façam todo o sentido», sublinhou.
Actualmente, há processos de tratamento, em que o leite materno não perde as suas qualidades e permitem que possam ser «seguros para as pessoas», justificou.
As mulheres que tenham excesso de leite podem doá-lo ao banco para suprir as carências de bebés que não podem ser alimentados pelas suas mães, como os bebés prematuros e os filhos de infectadas com HIV, tuberculose ou hepatites.
Ana Jorge defendeu ainda a importância da utilização do copo nos bebés que necessitem de estimulação da sucção.
«É muito importante poder alimentar os bebés por copo, em vez da sonda. É uma vantagem e fácil de fazer«, sustentou a ministra, defendendo a sua prática nos serviços de neonatologia.
Para as mulheres se sentirem »mais confiantes«, Ana Jorge defendeu uma interligação entre centros de saúde e hospitais, que deviam utilizar »práticas comuns e a mesma linguagem«.
Defendeu ainda que devia haver uma ligação entre o local onde o bebé nasceu e o centro de saúde da área e um atendimento telefónico para tirar algumas dúvidas, que »muitas vezes é necessário ter porque os problemas, principalmente na fase inicial da alimentação, não se passam só entre as 08:00 e as 20:00«.
Uma das contestações ouvidas no congresso é o facto de não haver dados nacionais sobre a adesão ao aleitamento materno.
Questionada pela Lusa sobre esta situação, a ministra afirmou que existem alguns dados, »não são é nacionais, são dados obtidos por grupos e equipas por regiões«.
A ministra explicou que todos os hospitais que se candidatam a ser amigos dos bebés têm de ter dados sobre quantos bebés estão a ser amamentados na altura do parto, aos três meses, aos seis e quando fazem um ano.
«É um trabalho que não é fácil de fazer, como é óbvio, mas uma acção entre os centros de saúde, os hospitais, através das Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF), permite que isto seja feito», disse à Lusa.
No entanto, «estamos longe de ter dados nacionais, globais e seguros», afirmou.
A ministra sublinhou ainda que o aleitamento materno é um «problema de todos os mundos», frisando que ainda há «muito a fazer e lutar» para acabar com as «vozes que dizem que o aleitamento materno é um problema do terceiro mundo».
A ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou hoje que o primeiro banco de leite materno em Portugal irá funcionar na Maternidade Alfredo da Costa (Lisboa) e que outras instituições com elevado número de bebés prematuros estão interessadas no projecto.
«O primeiro banco que está neste momento em Portugal a desenvolver-se é na Maternidade Alfredo da Costa, mas sei que há outros hospitais que terão esse interesse, principalmente os hospitais que têm muitos pré-termos [prematuros]», disse à agência Lusa Ana Jorge, à margem na Conferência da UNICEF/Comissão Nacional da Iniciativa dos Hospitais Amigos dos Bebés, que assinala a «Semana do Aleitamento materno».
Ana Jorge lembrou que os bancos de leite foram prática há alguns anos, mas que foram postos de lado devido ao risco das doenças transmissíveis. «Hoje talvez façam todo o sentido», sublinhou.
Actualmente, há processos de tratamento, em que o leite materno não perde as suas qualidades e permitem que possam ser «seguros para as pessoas», justificou.
As mulheres que tenham excesso de leite podem doá-lo ao banco para suprir as carências de bebés que não podem ser alimentados pelas suas mães, como os bebés prematuros e os filhos de infectadas com HIV, tuberculose ou hepatites.
Ana Jorge defendeu ainda a importância da utilização do copo nos bebés que necessitem de estimulação da sucção.
«É muito importante poder alimentar os bebés por copo, em vez da sonda. É uma vantagem e fácil de fazer«, sustentou a ministra, defendendo a sua prática nos serviços de neonatologia.
Para as mulheres se sentirem »mais confiantes«, Ana Jorge defendeu uma interligação entre centros de saúde e hospitais, que deviam utilizar »práticas comuns e a mesma linguagem«.
Defendeu ainda que devia haver uma ligação entre o local onde o bebé nasceu e o centro de saúde da área e um atendimento telefónico para tirar algumas dúvidas, que »muitas vezes é necessário ter porque os problemas, principalmente na fase inicial da alimentação, não se passam só entre as 08:00 e as 20:00«.
Uma das contestações ouvidas no congresso é o facto de não haver dados nacionais sobre a adesão ao aleitamento materno.
Questionada pela Lusa sobre esta situação, a ministra afirmou que existem alguns dados, »não são é nacionais, são dados obtidos por grupos e equipas por regiões«.
A ministra explicou que todos os hospitais que se candidatam a ser amigos dos bebés têm de ter dados sobre quantos bebés estão a ser amamentados na altura do parto, aos três meses, aos seis e quando fazem um ano.
«É um trabalho que não é fácil de fazer, como é óbvio, mas uma acção entre os centros de saúde, os hospitais, através das Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF), permite que isto seja feito», disse à Lusa.
No entanto, «estamos longe de ter dados nacionais, globais e seguros», afirmou.
A ministra sublinhou ainda que o aleitamento materno é um «problema de todos os mundos», frisando que ainda há «muito a fazer e lutar» para acabar com as «vozes que dizem que o aleitamento materno é um problema do terceiro mundo».
Diário Digital / Lusa