B@eta
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Só cegos adultos tinham esse privilégio em Portugal
Chama-se Sofia Santos, tem 17 anos, é cega de nascença, fruto de uma malformação congénita, e partiu sábado para o Canadá, onde vai receber formação e um cão, que fará dela a primeira invisual portuguesa adolescente com um cão-guia.
A jovem vai passar o próximo mês numa quinta dos arredores de Montreal, capital do Quebec (província daquele país), onde vai conhecer e aprender a lidar com quem será o seu maior companheiro num futuro próximo: o cão que os especialistas canadianos entenderem como o mais adequado para a sua personalidade e estilo de vida.
Em causa estão as diferentes características de cada cão e não esta ou aquela raça, uma vez que são poucas as que servem para cães-guia de cegos: labrador, golden retriever e uma outra raça canadiana.
"Vou ter maior autonomia e segurança", exclamou a jovem, em declarações ao CM, admitindo já gozar de uma considerável independência: "Faço tudo sozinha em casa, escrevo ao computador (lê com programa de voz) e também vou para a escola ou passeio em Lisboa pelos meus próprios meios".
Foi aliás a sua mobilidade (sobe as escadas de casa a correr) que contribuiu para que Sofia tivesse sido a escolhida entre os "apenas três candidatos" ao cão-guia, oferecido por uma parceria entre a ACAPO (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal) e a congénere europeia Mira Europe.
É com alguma pena que a jovem reconhece no reduzído número de candidatos o "excessivo proteccionismo dos pais". Talvez também por isso os cães-guia existentes em Portugal, treinados numa única escola no Norte do País, sejam todos destinados a cegos adultos.
Sofia, que já tomou conhecimento com o método de trabalho dos cães-guia, confia numa adaptação rápida e até espera beneficiar de uma segurança acrescida, uma vez que os cães-guia, em posição de trabalho (com o arnês colocado) não deixam outras pessoas aproximarem-se do dono.
"Toda a família vai ter de se adaptar", reforça a mãe Adelina Santos, lembrando ter criado Sofia "tal e qual como o irmão mais velho, de 22 anos, e a irmã adoptiva mais nova (cinco anos)".
Fonte:Correio dos Açores
Chama-se Sofia Santos, tem 17 anos, é cega de nascença, fruto de uma malformação congénita, e partiu sábado para o Canadá, onde vai receber formação e um cão, que fará dela a primeira invisual portuguesa adolescente com um cão-guia.
A jovem vai passar o próximo mês numa quinta dos arredores de Montreal, capital do Quebec (província daquele país), onde vai conhecer e aprender a lidar com quem será o seu maior companheiro num futuro próximo: o cão que os especialistas canadianos entenderem como o mais adequado para a sua personalidade e estilo de vida.
Em causa estão as diferentes características de cada cão e não esta ou aquela raça, uma vez que são poucas as que servem para cães-guia de cegos: labrador, golden retriever e uma outra raça canadiana.
"Vou ter maior autonomia e segurança", exclamou a jovem, em declarações ao CM, admitindo já gozar de uma considerável independência: "Faço tudo sozinha em casa, escrevo ao computador (lê com programa de voz) e também vou para a escola ou passeio em Lisboa pelos meus próprios meios".
Foi aliás a sua mobilidade (sobe as escadas de casa a correr) que contribuiu para que Sofia tivesse sido a escolhida entre os "apenas três candidatos" ao cão-guia, oferecido por uma parceria entre a ACAPO (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal) e a congénere europeia Mira Europe.
É com alguma pena que a jovem reconhece no reduzído número de candidatos o "excessivo proteccionismo dos pais". Talvez também por isso os cães-guia existentes em Portugal, treinados numa única escola no Norte do País, sejam todos destinados a cegos adultos.
Sofia, que já tomou conhecimento com o método de trabalho dos cães-guia, confia numa adaptação rápida e até espera beneficiar de uma segurança acrescida, uma vez que os cães-guia, em posição de trabalho (com o arnês colocado) não deixam outras pessoas aproximarem-se do dono.
"Toda a família vai ter de se adaptar", reforça a mãe Adelina Santos, lembrando ter criado Sofia "tal e qual como o irmão mais velho, de 22 anos, e a irmã adoptiva mais nova (cinco anos)".
Fonte:Correio dos Açores