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Situação terá sido denunciada num artigo de opinião publicado no Observador e no Jornal Proença, assinado por dois ativistas ucranianos com ligações àquela universidade.
O diretor do Centro de Estudos Russos da Universidade de Coimbra (UC), Vladimir Pliassov, foi afastado do cargo na sequência de alegadas ações de propaganda pró-Putin.
A informação foi avançada, esta quarta-feira, pela Rádio Renascença, e, entretanto, confirmada por fonte da reitoria da UC ao Notícias ao Minuto. "É verdade que a reitoria determinou a cessação imediata do vínculo com o professor", explicou.
A mesma fonte garantiu ainda que o estabelecimento de ensino "está desde sempre comprometida com valores europeus e totalmente solidária com a Ucrânia" no âmbito do conflito causado pela invasão das tropas russas, a 24 de fevereiro de 2022.
A reitoria da UC remeteu explicações ainda para hoje, através de comunicado, sendo esperados mais alguns detalhes sobre esta situação, denunciada num artigo de opinião publicado no Observador e no Jornal Proença, assinado por dois ativistas ucranianos com ligações àquela universidade.
Os dois ativistas, Olga Filipova e Viacheslav Medviedev, acusam num artigo a universidade de ser "um espaço para transmitir a propaganda imperial russa e a cultura que criou a Rússia moderna."
Segundo a dupla, o professor, Vladimir Ivanovitch Pliassov em causa é o principal representante da Fundação Russkiy Mir - uma instituição que promove a cultura e língua russa pelo mundo - em Portugal.
Segundo contam, o líder em questão era responsável por promover denominações geográficas da Ucrânia de acordo com a visão russa, e também de distribuir aos alunos a chamada fita de São Jorge, um símbolo soviético.
"A partir de Janeiro de 2023, o website e os corredores da universidade apresentavam os símbolos da Fundação Russkiy Mir, imagens das bandeiras da Federação Russa, do Kremlin e outros símbolos russos que não têm relação imediata com Dostoevsky ou Pushkin. Em particular, a bandeira russa e o logótipo da Fundação Russkiy Mir estiveram presentes em novos materiais, por exemplo, no programa CER para o ano académico de 2022-2023. Agora, após repetidos apelos da comunidade Ucraniana em Portugal à administração universitária, os símbolos da Fundação Russkiy Mir foram preservados apenas no edifício do CER", pode ler-se no artigo.
nm