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Prédios altos em São Paulo tremem e balançam e moradores fogem assustados para a rua
Tremores foram sentidos exatamente na mesma hora em que violento sismo atingiu a região do deserto do Atacama, no Chile.
Moradores de muitos prédios altos da cidade brasileira de São Paulo fugiram assustados das suas casas no final da noite desta quinta-feira, 18, quando edifícios localizados em vários bairros começaram inesperadamente a tremer e a balançar. O susto foi grande, mas a Proteção Civil, que confirmou a ocorrência de abalos sísmicos leves na cidade, até esta sexta-feira não tinha informação de pessoas feridas ou danos materiais.
Os tremores foram sentidos perto das 23 horas locais, três horas da madrugada em Lisboa, exatamente na mesma hora em que um violento sismo de 7,3 graus na Escala de Richter atingiu a região do deserto do Atacama, no Chile, outro país da América do Sul mas que não faz fronteira com o Brasil. Segundo geólogos ligados à USP, Universidade de São Paulo, a capital paulista não é uma região sísmica, mas fica numa área geológica sedimentar, o que amplia os efeitos periféricos de abalos sísmicos registados a grandes distâncias, como o do Chile, que fica a mais de três mil quilómetros da cidade.
Há relatos de prédios esvaziados às pressas em bairros da zona oeste da cidade, como Perdizes e Pompéia, da zona leste, como Moóca e Tatuapé, na região central e até em cidades vizinhas, como Guarulhos. Moradores sentiram as camas e os sofás a tremer, viram os lustres no teto a balançar e objetos a sair do local e correram para a rua, vários deles chorando com crises nervosas.
Nas redes sociais, inúmeros habitantes da capital paulista, famosa pelos seus grandes arranha-céus, publicaram imagens do momento dos tremores, que em alguns casos duraram vários minutos e do pânico que se gerou nos edifícios onde vivem. Em alguns desses edifícios, famílias inteiras, com pessoas de todas as idades, lotaram as escadas internas juntamente com outros vizinhos que também deixavam os apartamentos em pânico, pois, dependendo da edificação, parecia que ela ia desabar.
Correio da Manhã
Tremores foram sentidos exatamente na mesma hora em que violento sismo atingiu a região do deserto do Atacama, no Chile.
Moradores de muitos prédios altos da cidade brasileira de São Paulo fugiram assustados das suas casas no final da noite desta quinta-feira, 18, quando edifícios localizados em vários bairros começaram inesperadamente a tremer e a balançar. O susto foi grande, mas a Proteção Civil, que confirmou a ocorrência de abalos sísmicos leves na cidade, até esta sexta-feira não tinha informação de pessoas feridas ou danos materiais.
Os tremores foram sentidos perto das 23 horas locais, três horas da madrugada em Lisboa, exatamente na mesma hora em que um violento sismo de 7,3 graus na Escala de Richter atingiu a região do deserto do Atacama, no Chile, outro país da América do Sul mas que não faz fronteira com o Brasil. Segundo geólogos ligados à USP, Universidade de São Paulo, a capital paulista não é uma região sísmica, mas fica numa área geológica sedimentar, o que amplia os efeitos periféricos de abalos sísmicos registados a grandes distâncias, como o do Chile, que fica a mais de três mil quilómetros da cidade.
Há relatos de prédios esvaziados às pressas em bairros da zona oeste da cidade, como Perdizes e Pompéia, da zona leste, como Moóca e Tatuapé, na região central e até em cidades vizinhas, como Guarulhos. Moradores sentiram as camas e os sofás a tremer, viram os lustres no teto a balançar e objetos a sair do local e correram para a rua, vários deles chorando com crises nervosas.
Nas redes sociais, inúmeros habitantes da capital paulista, famosa pelos seus grandes arranha-céus, publicaram imagens do momento dos tremores, que em alguns casos duraram vários minutos e do pânico que se gerou nos edifícios onde vivem. Em alguns desses edifícios, famílias inteiras, com pessoas de todas as idades, lotaram as escadas internas juntamente com outros vizinhos que também deixavam os apartamentos em pânico, pois, dependendo da edificação, parecia que ela ia desabar.
Correio da Manhã