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Português condenado na Suíça por tentar matar mulher. Provocou acidente

Lordelo

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Um português, que sequestrou a ex-esposa e se lançou com ela, num carro, de um penhasco, foi condenado, na Suíça, a uma pena de 12 anos e três meses de prisão por tentativa de homicídio, mas também por violação e lesões corporais.






O tribunal criminal de La Chaux-de-Fonds, no cantão de Neuchâtel, decidiu, contudo, que o homem será submetido a terapia institucional no cumprimento da pena e que, posteriormente, será expulso da Suíça por um período de 10 anos, escreve o diário suíço Le Matin.


O homem e a mulher sobreviveram após a queda do penhasco de 135 metros, mas sofreram vários ferimentos.


"A sua responsabilidade é pesada e a forma como agiu é atroz e aberrante", disse o juiz Alain Rufener, ao ler a sentença, proferida na sexta-feira.


O Ministério Público havia pedido, contudo, uma pena de 14 anos e sete meses e uma medida de internamento para o arguido.


"Ele não tem consciência da gravidade das suas ações, não tem empatia para com a vítima e é imune a qualquer tratamento", explicou o procurador-geral adjunto Nicolas Aubert, citado pelo The Swiss Times.


A ex-mulher do homem acabou por mostrar consternação perante a decisão. "Quando ele sair da prisão, vai querer matar-me. Vou ter de fugir", disse a mulher, de 53 anos, que sofreu inúmeras consequências físicas e psicológicas desde o crime, em fevereiro de 2022.


O tribunal ordenou terapia institucional para o homem, que "não demonstrou qualquer arrependimento sincero, e explicou: "Mesmo que as perspectivas terapêuticas estejam muito distantes, elas não são inexistentes".


O homem foi diagnosticado com uma depressão grave e, segundo um exame psiquiátrico, estava "em estado de extremo ciúme" no momento do crime.


Segundo a defesa, o homem acreditava que a esposa o traía e que havia sido vítima de um feitiço de bruxaria.


Além da tentativa de homicídio, o tribunal reconheceu que a mulher foi violada pelo arguido, que "multiplicou os atos sexuais, mais por provocação do que por amor". Foram ainda provadas ameaças e coerção, tendo o homem chegado a "vigiar a mulher no local de trabalho".


O caso aconteceu em fevereiro de 2022. O homem esperou para sequestrar a mulher e esfaqueou um dos filhos de ambos, que o tentou impedir.


"Pensei, se tiver que morrer, a pessoa que amo tem que morrer comigo", disse o homem, de 55 anos, durante a audiência.


Depois de sequestrar a mulher, o homem conduziu o carro por um penhasco e a viatura só parou graças a árvores, o que terá salvado a vida de ambos.


O tribunal decidiu ainda que o arguido deverá pagar à ex-mulher uma indemnização por danos imateriais no valor de 70.000 francos, mais de 72 mil e 800 euros, bem como ao filho.

in:nm
 
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