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Portugal vai antecipar uso de biocombustíveis
Propõe-se "antecipar" o uso em dez por cento de biocombustíveis nos transportes, definido como meta pela UE até 2020.
O ministro do Ambiente, Nunes Correia, afirmou segunda-feira, em Paris, que Portugal se propõe "antecipar" o uso em dez por cento de biocombustíveis nos transportes, definido como meta pela União Europeia até 2020.
Questionado sobre a incorporação de dez por cento de biocombustíveis (provenientes da produção agrícola) nos transportes até 2020, o ministro adiantou que "Portugal até se propôs antecipar esse prazo e pretende antecipar".
"Portugal está a apostar nos biocombustíveis de segunda ou até mesmo de terceira geração. Aceitamos perfeitamente a meta europeia, com esta salvaguarda da sustentabilidade", frisou Nunes Correia.
O ministro do Ambiente falava à margem da reunião ministerial da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), na capital francesa.
Na ocasião foi apresentado o relatório "Perspectivas ambientais da OCDE para 2030", que sugere que a resolução dos problemas ambientais que se enfrentam hoje não é só financeiramente viável como exequível.
Nunes Correia considerou ainda "essencial, imprescindível, uma obrigação perante os consumidores" as rotulagens de bens alimentares com a indicação da existência de produtos trangénicos (geneticamente modificados).
O relatório da OCDE constata que a ausência de novas políticas protectoras do Ambiente irá não só comprometer o crescimento económico mas também o bem-estar.
Todos os recursos necessários ao desenvolvimento económico do planeta serão afectados de uma maneira irreversível.
O relatório identifica, segundo o ministro do Ambiente, quatro áreas com "luz vermelha" que "obrigam a uma atenção muito particular": alterações climáticas, escassez de água, perda da biodiversidade e impactos da poluição ambiental sobre a saúde.
"O cenário é negativo se nada for feito mas aquilo que é necessário fazer para que o cenário não ganhe essa dimensão negativa é perfeitamente razoável em termos de custos, e isto é uma conclusão muito importante", adiantou Nunes Correia, reconhecendo, porém, que Portugal está "com dificuldades em alcançar as metas de emissões previstas em Quioto".
O titular da pasta do Ambiente salientou que "os trabalhos feitos pela OCDE provam que é perfeitamente possível, a um custo razoável, adoptar políticas que alterem completamente estas tendências e que o custo de não se fazer nada é muitíssimo superior".
A OCDE estima, de acordo com Nunes Correia, que o Produto Interno Bruto (riqueza interna de um país) dos Estados da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico deverá duplicar até 2030.
"Portanto, o esforço que se pede a estes países é relativamente modesto para conseguir resultados com extremo significado", sustentou o ministro.
Interrogado sobre o papel de Portugal na aplicação urgente de medidas ambientalmente sustentáveis, Nunes Correia referiu que "há uma coincidência feliz com estes quatro temas [áreas críticas] que a OCDE sublinha como questões de particular importância".
"Os três primeiros [alterações climáticas, escassez de água e perda da biodiversidade] foram exactamente as prioridades portuguesas da presidência da União Europeia. Em todos eles, estamos naturalmente activos", alegou.
TVNET/LUSA
Propõe-se "antecipar" o uso em dez por cento de biocombustíveis nos transportes, definido como meta pela UE até 2020.
O ministro do Ambiente, Nunes Correia, afirmou segunda-feira, em Paris, que Portugal se propõe "antecipar" o uso em dez por cento de biocombustíveis nos transportes, definido como meta pela União Europeia até 2020.
Questionado sobre a incorporação de dez por cento de biocombustíveis (provenientes da produção agrícola) nos transportes até 2020, o ministro adiantou que "Portugal até se propôs antecipar esse prazo e pretende antecipar".
"Portugal está a apostar nos biocombustíveis de segunda ou até mesmo de terceira geração. Aceitamos perfeitamente a meta europeia, com esta salvaguarda da sustentabilidade", frisou Nunes Correia.
O ministro do Ambiente falava à margem da reunião ministerial da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), na capital francesa.
Na ocasião foi apresentado o relatório "Perspectivas ambientais da OCDE para 2030", que sugere que a resolução dos problemas ambientais que se enfrentam hoje não é só financeiramente viável como exequível.
Nunes Correia considerou ainda "essencial, imprescindível, uma obrigação perante os consumidores" as rotulagens de bens alimentares com a indicação da existência de produtos trangénicos (geneticamente modificados).
O relatório da OCDE constata que a ausência de novas políticas protectoras do Ambiente irá não só comprometer o crescimento económico mas também o bem-estar.
Todos os recursos necessários ao desenvolvimento económico do planeta serão afectados de uma maneira irreversível.
O relatório identifica, segundo o ministro do Ambiente, quatro áreas com "luz vermelha" que "obrigam a uma atenção muito particular": alterações climáticas, escassez de água, perda da biodiversidade e impactos da poluição ambiental sobre a saúde.
"O cenário é negativo se nada for feito mas aquilo que é necessário fazer para que o cenário não ganhe essa dimensão negativa é perfeitamente razoável em termos de custos, e isto é uma conclusão muito importante", adiantou Nunes Correia, reconhecendo, porém, que Portugal está "com dificuldades em alcançar as metas de emissões previstas em Quioto".
O titular da pasta do Ambiente salientou que "os trabalhos feitos pela OCDE provam que é perfeitamente possível, a um custo razoável, adoptar políticas que alterem completamente estas tendências e que o custo de não se fazer nada é muitíssimo superior".
A OCDE estima, de acordo com Nunes Correia, que o Produto Interno Bruto (riqueza interna de um país) dos Estados da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico deverá duplicar até 2030.
"Portanto, o esforço que se pede a estes países é relativamente modesto para conseguir resultados com extremo significado", sustentou o ministro.
Interrogado sobre o papel de Portugal na aplicação urgente de medidas ambientalmente sustentáveis, Nunes Correia referiu que "há uma coincidência feliz com estes quatro temas [áreas críticas] que a OCDE sublinha como questões de particular importância".
"Os três primeiros [alterações climáticas, escassez de água e perda da biodiversidade] foram exactamente as prioridades portuguesas da presidência da União Europeia. Em todos eles, estamos naturalmente activos", alegou.
TVNET/LUSA