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Polícia Judiciária expõe pinturas falsificadas

Satpa

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Set 24, 2006
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Contrafacção. Directoria do Porto tem cerca de cem itens catalogados

Polícia Judiciária expõe pinturas falsificadas

A Polícia Judiciária do Porto inaugurou ontem uma exposição de quadros falsos, apreendidos ao longo de duas décadas. Apesar de a directoria ter cerca de cem peças catalogadas, foram escolhidos 49 quadros "de" autores mais cotados para integrar a mostra "O Verdadeiro falso", que pode ser vista até ao próximo dia 31.

Manuel Cargaleiro, José malhoa, Columbano, Amadeo de Souza-Cardoso, Henrique Pousão, ou Abel Manta são apenas alguns dos pintores que já foram alvo de falsificação, cuja qualidade é extremamente variável. "De" Aurélia de Sousa - de quem foi apreendida uma pintura falsa na segunda-feira - há dez exemplares, mandados executar nos anos 90 pelo membro de uma família abastada do Porto, que tinha uma valiosa colecção, e acabou por vender os originais entre os 100 e os 500 euros cada (quando o valor original rondava os cinco mil euros) para sustentar o vício da droga.

Um dos objectivos da Pj é "sensibilizar o público para comprar em galerias credíveis ou exigir certificados de autenticidade porque, caso compre um falso, pode exigir responsabilidades", explicou o inspector-chefe Sobral Barbosa.

A Judiciária acredita que "há muita obra falsa a circular". Muitas serão trabalhos de finalistas de Belas-Artes que depois, por qualquer circunstância, entram no mercado e alguém menos escrupuloso lhes coloca uma assinatura", passando imediatamente de uma mera cópia a falsificação. Existem ainda casos em que os quadros são pintados de raíz para esse efeito, acrescenta Sobral Barbosa.

As obras falsas são destruídas ou revertem para a Polícia Judiciária por decisão judicial, impedindo assim o seu regresso ao mercado.|


JOANA DE BELÉM
AMIN CHAAR
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