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A Polícia Nacional espanhola impediu a venda de uma bebé recém-nascida por três mil euros, em Málaga, após ter descoberto um acordo ilegal entre a mãe biológica e um casal que não conseguia ter filhos.
Segundo a agência de notícias espanhola Efe, que cita um comunicado do Ministério da Presidência divulgado este domingo, o casal falsificou documentos para registar a bebé como sendo sua.
A investigação teve início após uma declaração provisória de abandono emitida pela Delegação Territorial de Inclusão Social de Málaga, referente a um menor hospitalizado naquela província espanhola.
Durante o depoimento da mãe biológica, as autoridades detetaram várias irregularidades e contradições quanto ao parentesco entre a mulher e o alegado pai da bebé. Posteriormente, apurou-se que o homem registado como pai não é o pai biológico, mas sim o homem que queria comprar a bebé.
A Polícia Nacional instaurou um inquérito por alegado crime contra as relações familiares por alteração da paternidade e falsificação de documentos.
Segundo a investigação, a mãe biológica fez um acordo financeiro de três mil euros com um casal que estava a submeter-se a tratamentos de fertilização. Por não conseguir conceber, o casal contactou a mãe biológica, que aceitou a proposta de registar a recém-nascida como filha do casal e entregá-la em troca de três mil euros, assim que tivesse alta hospitalar.
A bebé foi retirada ao casal e colocada sob os cuidados de uma família de acolhimento, sob a tutela do Governo Regional da Andaluzia.
IN:NM
