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Poesia: 150 poetas em busca da fama e inspiração na serra do Gerês
Terras de Bouro, Braga, 16 Set (Lusa) - A vila do Gerês, cuja paisagem inspirou versos a muitos escritores e nomeadamente a Miguel Torga, vai ouvir, sábado, a voz de 150 poetas portugueses, que vão declamar os seus versos e apresentar as últimas obras, editadas quase sempre a expensas próprias.
O escritor Barroso da Fonte, editor do jornal Poetas e Trovadores que co-organiza a iniciativa, adiantou hoje à Lusa que todos os poetas terão oportunidade de apresentarem a sua obra, explicar o porquê do seu amor à poesia e declamar alguns dos seus versos.
O VII Encontro Nacional de Poetas, organizado pelo Jornal Poetas & Trovadores de Guimarães, pela associação CALIDUM -Clube de Autores Galaico-Minhotos e pela Câmara de Terras de Bouro decorre no Auditório do Centro de Animação Termal do Gerês.
Barroso da Fonte - um poeta, historiador e jornalista transmontano, de Montalegre, radicado em Guimarães - acrescentou que o evento traz à vila "poetas anónimos ou menos conhecidos, mas de inegável riqueza humana e literária, dando-lhes a oportunidade de se juntarem em tertúlias, trocar experiências e textos ou publicações recentes".
O encontro envolve, ainda, um concurso de quadras alusivas à serra do Gerês em que se inscreveram 42 poetas que declamarão cinco quadras, cada um, na sessão de encerramento.
Em declarações à Lusa, Manuel Pereira, adjunto da presidência da autarquia salientou que "o Gerês, terra de artistas, originou muitos textos poéticos, sobretudo a partir do século XVIII, que incidiam nas virtudes das termas e dos ares da serra, estruturas que se tornaram abundantes no fim do século XIX e primeira metade do século XX".
Para o responsável, "o Gerês é um santuário de poetas", tese que sustenta evocando o escritor Campos Monteiro.
"Quem visitar o Gerês, embora dispense, por gozar boa saúde, a sua acção crenoterápica, não dará por mal empregue o seu tempo. Se for poeta ou prosador, encontrará a todo o instante, motivos emocionais que o habilitem à feitura de muitas formosas páginas", cita.
Este texto consta do livro "O Gerez, estância de cura, de repouso e de turismo", editado pela Tipografia Marques, do Porto, em 1929.
LM.
Lusa/fim
Terras de Bouro, Braga, 16 Set (Lusa) - A vila do Gerês, cuja paisagem inspirou versos a muitos escritores e nomeadamente a Miguel Torga, vai ouvir, sábado, a voz de 150 poetas portugueses, que vão declamar os seus versos e apresentar as últimas obras, editadas quase sempre a expensas próprias.
O escritor Barroso da Fonte, editor do jornal Poetas e Trovadores que co-organiza a iniciativa, adiantou hoje à Lusa que todos os poetas terão oportunidade de apresentarem a sua obra, explicar o porquê do seu amor à poesia e declamar alguns dos seus versos.
O VII Encontro Nacional de Poetas, organizado pelo Jornal Poetas & Trovadores de Guimarães, pela associação CALIDUM -Clube de Autores Galaico-Minhotos e pela Câmara de Terras de Bouro decorre no Auditório do Centro de Animação Termal do Gerês.
Barroso da Fonte - um poeta, historiador e jornalista transmontano, de Montalegre, radicado em Guimarães - acrescentou que o evento traz à vila "poetas anónimos ou menos conhecidos, mas de inegável riqueza humana e literária, dando-lhes a oportunidade de se juntarem em tertúlias, trocar experiências e textos ou publicações recentes".
O encontro envolve, ainda, um concurso de quadras alusivas à serra do Gerês em que se inscreveram 42 poetas que declamarão cinco quadras, cada um, na sessão de encerramento.
Em declarações à Lusa, Manuel Pereira, adjunto da presidência da autarquia salientou que "o Gerês, terra de artistas, originou muitos textos poéticos, sobretudo a partir do século XVIII, que incidiam nas virtudes das termas e dos ares da serra, estruturas que se tornaram abundantes no fim do século XIX e primeira metade do século XX".
Para o responsável, "o Gerês é um santuário de poetas", tese que sustenta evocando o escritor Campos Monteiro.
"Quem visitar o Gerês, embora dispense, por gozar boa saúde, a sua acção crenoterápica, não dará por mal empregue o seu tempo. Se for poeta ou prosador, encontrará a todo o instante, motivos emocionais que o habilitem à feitura de muitas formosas páginas", cita.
Este texto consta do livro "O Gerez, estância de cura, de repouso e de turismo", editado pela Tipografia Marques, do Porto, em 1929.
LM.
Lusa/fim