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Platina na forma de nanocubos optimiza células de hidrogénio
[Imagem: Chao Wang]
Em nanoescala, quase tudo é surpreendente. Enquanto a esfera é considerada a forma perfeita nas dimensões humanas e supra-humanas, cientistas descobriram que cubos - mais especificamente, nanocubos - de platina, são catalisadores muito mais eficientes do que o mesmo metal em outros formatos.
Área superficial dos catalisadores
A área superficial dos catalisadores é um elemento chave na optimização das reacções químicas - quanto maior sua área, maior será o contacto dos reagentes com o catalisador e, por decorrência, maior será a eficiência do processo.
Agora, o Dr. Shouheng Sun, da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, demonstrou que o formato das nanopartículas pode ter um papel ainda mais importante.
Células de hidrogénio
Ao tentar maximizar o potencial da platina para uso em células de hidrogênio, o Dr. Sun descobriu que construir a camada de catálise com nanocubos desse metal aumenta a eficiência da reação em até quatro vezes, em relação a outros formatos.
A platina ajuda a reduzir a barreira de energia - a quantidade de energia necessária para iniciar uma reacção - na fase de oxidação da célula de hidrogénio.
O metal nobre também é útil no outro extremo da célula a combustível, conhecido como catodo. No catodo ela ajuda na redução do oxigénio, um processo no qual os elétrons arrancados dos átomos de hidrogénio juntam-se com átomos de oxigénio, formando água - o único resíduo resultante da operação de uma célula de hidrogénio.
Economia
"Para esta reacção, o formato é mais importante do que o tamanho," explica Sun. O próximo passo é construir uma célula de hidrogénio para testar o catalisador de nanocubos. Sun afirma que a quantidade de energia gerada pelo protótipo deverá ser significativamente superior às células atuais.
Sendo um metal nobre, a platina é extremamente cara, e qualquer optimização do seu uso pode levar a uma redução na quantidade de metal utilizado, reduzindo significadamente o custo de toda a célula de hidrogénio.
Redação do Site Inovação Tecnológica
[Imagem: Chao Wang]
Em nanoescala, quase tudo é surpreendente. Enquanto a esfera é considerada a forma perfeita nas dimensões humanas e supra-humanas, cientistas descobriram que cubos - mais especificamente, nanocubos - de platina, são catalisadores muito mais eficientes do que o mesmo metal em outros formatos.
Área superficial dos catalisadores
A área superficial dos catalisadores é um elemento chave na optimização das reacções químicas - quanto maior sua área, maior será o contacto dos reagentes com o catalisador e, por decorrência, maior será a eficiência do processo.
Agora, o Dr. Shouheng Sun, da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, demonstrou que o formato das nanopartículas pode ter um papel ainda mais importante.
Células de hidrogénio
Ao tentar maximizar o potencial da platina para uso em células de hidrogênio, o Dr. Sun descobriu que construir a camada de catálise com nanocubos desse metal aumenta a eficiência da reação em até quatro vezes, em relação a outros formatos.
A platina ajuda a reduzir a barreira de energia - a quantidade de energia necessária para iniciar uma reacção - na fase de oxidação da célula de hidrogénio.
O metal nobre também é útil no outro extremo da célula a combustível, conhecido como catodo. No catodo ela ajuda na redução do oxigénio, um processo no qual os elétrons arrancados dos átomos de hidrogénio juntam-se com átomos de oxigénio, formando água - o único resíduo resultante da operação de uma célula de hidrogénio.
Economia
"Para esta reacção, o formato é mais importante do que o tamanho," explica Sun. O próximo passo é construir uma célula de hidrogénio para testar o catalisador de nanocubos. Sun afirma que a quantidade de energia gerada pelo protótipo deverá ser significativamente superior às células atuais.
Sendo um metal nobre, a platina é extremamente cara, e qualquer optimização do seu uso pode levar a uma redução na quantidade de metal utilizado, reduzindo significadamente o custo de toda a célula de hidrogénio.
Redação do Site Inovação Tecnológica