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Muitas mulheres já desistiram da idéia de ter filho por medo de perderem os contornos perfeitos do corpo.
Para saber como obter resultados tão bons com segurança, procuramos a ajuda de um cirurgião plástico. Ele explica que nesse período ninguém pode passar por uma plástica e que a receita de beleza pós-gestação não é mágica. É preciso uma rotina de alimentação saudável, prática de exercícios e também um pouco de sorte genética.
Segundo o doutor Ubirajara Martinelli, é preciso esperar seis meses após o término da amamentação (e não da gravidez) para se submeter a uma intervenção cirúrgica. Ou seja, em geral, um ano após o parto. “As cirurgias mais procuradas são as ditas de contorno corporal. Estão incluídas: mamas, com ou sem prótese, cirurgia clássica do abdômen e lipoaspiração”, conta o médico.
Para as que pretendem ter outro bebê num curto prazo, a recomendação do doutor Ubirajara é esperar e só fazer a plástica depois do nascimento do próximo filho: “A gravidez pode anular o resultado estético de uma cirurgia plástica. A regra é: deve-se fazer cirurgia após o término da fase reprodutiva da mulher. Porém, muitas querem o seu corpo de volta logo, mesmo sabendo que terão que fazer algumas correções no futuro”.
Silicone e amamentação
Existia o mito de que siliconadas não podiam amamentar. Isso já foi superado pelas próteses implantadas atrás da glândula mamária, que, portanto, não interferem na amamentação.
E o medo da mama cair? Com ou sem silicone isso pode acontecer, mas é possível corrigir. “Se uma mulher tiver tendência à flacidez nas mamas, essa aparecerá após a amamentação com ou sem prótese. É obvio que quanto maior a prótese, maior o peso sobre os tecidos mamários e maior será a ptose (queda) das mamas. Só se troca se elas apresentarem algum problema. Pode-se aproveitar o ato cirúrgico e trocá-las, mas não é obrigatório”, explica doutor Martinelli.
Genética boa
Aparece de novo o fator sorte/tendência. Para o cirurgião esse fator pode ser tão relevante para a volta à boa forma quanto a idade da mulher. “A conjunção de fatores é que dita as regras. Algumas pacientes, que têm ajuda da genética como pele firme, sem tendências a estrias, índice de gordura corporal dentro dos padrões, retornam mais facilmente ao corpo de antes”.
O parto normal, apesar do nome, assusta as novas mamães. O medo de danificar o formato e as dimensões da genitália fazem muitas recorrerem à cesárea, mas o médico afirma que durante o parto normal é feita uma incisão, chamada de episiotomia, para auxiliar no nascimento do bebê. A sutura é feita de modo a reconstruir a normalidade da região.
Seja qual for a ansiedade sobre o corpo pós-parto, para garantir que mãe e filho estejam bem para aproveitar plenamente esse momento tão marcante da vida, é preciso ter acompanhamento constante, nunca ultrapassar o peso recomendável pelos obstetras e fazer exercícios regulares. Nos primeiros meses, musculação, abdominais e aeróbica são indicados. Nós últimos - ginástica leve, de preferência em um programa próprio para gestantes.