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PJ liberta idosa e filho sequestrados 14 meses

ze.gaspar

GF Prata
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A Unidade Nacional de Contra Terrorismo (UNTC) da Polícia Judiciária (PJ) libertou uma idosa de 66 anos e o seu filho, deficiente profundo, que foram mantidos sob sequestro durante 14 meses, em Coruche. Foram detidos dois homens que mensalmente extorquíam as pensões dos sequestrados.

De acordo com a PJ, as vítimas estavam em cativeiro na sua própria casa desde Julho de 2008, "mantidas num compartimento sem janelas, trancadas a correntes e cadeado, sendo as necessidades fisiológicas realizadas no chão ou em baldes".

"A acção dos autores agora detidos, visava extorquir mensalmente o valor da reforma e pensão de invalidez das vítimas, o que lograram fazer durante catorze meses, submetendo-as a constantes maus-tratos físicos e psíquicos e mantidas em estado de carência absoluta de cuidados higiénicos ou médicos, e de profunda subnutrição", adiantou ainda a Polícia Judiciária, que classificou a situação como "profunda e chocante miséria humana".

Esta força de investigação acabou com o sequestro ontem às 17:00, agindo "logo que lhe formam comunicadas as suspeitas de que as vítimas poderiam encontrar-se manietadas na sua liberdade".


Os dois detidos serão presentes ainda hoje a tribunal, sob a acusação de rapto, extorsão e violência doméstica.



in Diário de Noticias
 

migel

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Ainda há pessoa criadas como bichos...:shy_4_02::shy_4_02:
 

ze.gaspar

GF Prata
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Miguel, diria antes há animais irracionais que falam e que se cruzam connosco na rua. O lugar certo deveria ser um zoo para poderem serrem "admirados".
 

ze.gaspar

GF Prata
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O casal suspeito de uma idosa e o filho deficiente durante 14 meses ficou hoje em prisão preventiva, uma decisão conhecida depois da meia-noite pelo Tribunal de Coruche que revoltou os familiares.

O casal, detido terça-feira pela PJ por suspeita de ter mantido em cativeiro a mãe e irmão de um dos arguidos desde Julho de 2008, na freguesia da Fajarda, esteve desde a manhã de quarta-feira a ser ouvido no Tribunal de Coruche num interrogatório judicial que decorreu até à meia-noite de hoje.

Elementos da GNR estiveram à porta do tribunal desde a manhã de quarta-feira e tiveram que intervir quando um amigo da família da arguida agrediu fisicamente um dos populares com um pau.

Os jornalistas que se concentravam à entrada do tribunal foram insultados e ameaçados por amigos e familiares da arguida.

“É tudo mentira! Vão pagar caro tudo o que têm publicado”, diziam.

Um dos arguidos, suspeito de ter sequestrado a mãe, de 66 anos, e o irmão deficiente de 40, aguarda julgamento no Estabelecimento Prisional do Montijo, enquanto a sua mulher se encontra no Estabalecimento Prisional de Tires.

O presidente da Junta de Freguesia da Fajarda esteve também presente ao longo do dia à porta do tribunal e afirmou à Lusa estar de “consciência tranquila” por ter alertado a segurança social.

Ilídio Serrador afirmou ter sido o “único” a alertar as técnicas da assistência social, “há já alguns meses”, considerando “lamentável” que ninguém tenha agido até agora.

O casal, detido terça-feira pela PJ, esteve desde a manhã de quarta-feira a ser ouvido no Tribunal de Coruche num interrogatório judicial que decorreu até depois da meia-noite de hoje.

Na freguesia da Fajarda reinam a calma e tranquilidade aparentes, apesar de a maioria da população estar preocupada com a “má imagem que este crime pode trazer à freguesia”.


in Diário de Noticias
 

ze.gaspar

GF Prata
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O presidente do Instituto de Segurança Social garantiu hoje não ter recebido uma denúncia oficial do presidente da Junta da Fajarda, onde uma idosa e o filho deficiente estiveram em cativeiro, admitindo contudo a possibilidade de uma comunicação informal.

Um casal foi detido terça-feira pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeita de ter mantido em cativeiro a mãe e irmão de um dos arguidos desde Julho de 2008, na freguesia da Fajarda, em Coruche.

O presidente da Junta de Freguesia da Fajarda, Ilídio Serrador, disse quarta-feira à Agência Lusa estar de "consciência tranquila" por ter alertado a Segurança Social "há já alguns meses" para o caso.

Em declarações hoje à Lusa, o presidente do Instituto de Segurança Social (ISS), Edmundo Martinho, disse não ter conhecimento de que tenha havido uma comunicação oficial à instituição.

"Participação formal não temos. Pode ter havido algum contacto individual com alguma técnica e é isso que nós estamos a tentar apurar agora", disse Edmundo Martinho.

O responsável explicou à Lusa que a família estava a ser seguida pela Segurança Social desde 2006, mas pelas suas dificuldades sociais e económicas.

"O adulto com deficiência estava a ser apoiado no equipamento social desde 2006 que tentava dar apoio àquela família, mas houve desde o início uma grande dificuldade em trabalhar a família, porque a nora levantou sempre inúmeras dificuldades, impedindo e dificultando a intervenção na família", contou Edmundo Martinho.

O presidente da Segurança Social frisou que ninguém "sabia a gravidade da situação em que estas pessoas estavam".

"As técnicas tentaram várias visitas domiciliárias, que foram sempre sendo impedidas. Nós não temos condições para entrar na casa das pessoas contra a sua vontade e a troca de informações com a polícia só acontece se houver sinais da prática de algum crime", disse.

Segundo Edmundo Martinho, a preocupação das técnicas era a de acompanhar a família pelas suas dificuldades e não porque havia indícios de maus-tratos.

"Entretanto, dada as dificuldades de contacto, o processo correu em tribunal em 2007 e foi arquivado por de alguma maneira não haver elementos que pudessem imputar crimes ao filho e nora da senhora que esteve em cativeiro", disse.

"Nós não podemos impor a nossa presença. A Segurança Social intervém pelos seus próprios meios quando há colaboração e interesse das próprias famílias", frisou.

Edmundo Martinho contou que o caso acabou por ser denunciado esta semana para o Centro de Saúde de Coruche, que encaminhou o assunto para a polícia.

"Agora temos é de apurar as circunstâncias em que tudo se passou. Saber se houve ou não alguma denúncia", concluiu.

O casal que sequestrou uma idosa e o filho deficiente durante 14 meses ficou quarta-feira em prisão preventiva, segundo decisão do Tribunal de Coruche.

Um dos arguidos, suspeito de ter sequestrado a mãe, de 66 anos, vai aguardar julgamento no Estabelecimento Prisional do Montijo, enquanto a sua mulher ficará no Estabelecimento Prisional de Tires.


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ze.gaspar

GF Prata
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Idosa e filho deficiente estão a receber acompanhamento "físico e psicológico"

A idosa que alegadamente esteve sequestrada em casa de um filho e da nora juntamente com um outro filho deficiente, em Fajarda, Coruche, encontra-se num Centro de Acolhimento de Emergência, estando a receber tratamento "psicológico e físico".

Fonte do Instituto da Segurança Social disse hoje à agência Lusa que a idosa, 66 anos, terá posteriormente uma resposta institucional, num dos lares da Segurança Social.

O filho portador de deficiência está hospitalizado e a ter igualmente acompanhamento da Segurança Social, adiantou a fonte.

Outra fonte adiantou que a Segurança Social já tinha feito participação junto do Ministério Público relativamente a este caso, num processo que terá sido arquivado alegadamente por falta de provas.

Segunda-feira à tarde, a Unidade Nacional Contra o Terrorismo da Polícia Judiciária retirou a idosa e o filho da casa onde alegadamente se encontravam sequestrados há 14 meses por outro filho e pela nora, em condições que a PJ classificou de "profunda e chocante miséria humana".

O casal detido ficou preso preventivamente a aguardar julgamento.


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ze.gaspar

GF Prata
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A Segurança Social fez queixa ao Ministério Público por suspeitar de maus tratos. Processo foi arquivado

A mulher que manteve em cativeiro a sogra e o cunhado deficiente, numa casa perto de Coruche, já tinha sido investigada por maus tratos, mas o tribunal arquivou o caso por falta de provas.

Segundo fonte da Segurança Social, a família de Jacinta Florindo, 68 anos, era já acompanhada pela "fragilidade económica e social". Uma das medidas de protecção foi o internamento de Carlos, o filho deficiente, num lar em Coruche. Carlos, agora com 41 anos, passava os dias no lar e regressava à noite a casa, na freguesia da Fajarda.

Em 2006, com a chegada do filho e da nora à casa da família Florindo a situação mudou. "As técnicas eram mal recebidas quando tentavam fazer o trabalho", disse a fonte. E, por isso, fizeram queixa ao Ministério Público levantando suspeitas de maus-tratos. Segundo as técnicas, Florinda e o marido seriam vítimas de maus-tratos por parte da nora. Um ano depois, em 2007, o tribunal considerou não haver provas suficientes para culpar Germana de maus-tratos.

Germana e o marido, Ricardo, foram ontem presos preventivamente, suspeitos de violência doméstica e sequestro agravado para se apoderarem da reforma de Jacinta e da pensão de Carlos.

O presidente da junta de freguesia, Ilídio Ferrador, disse ter avisado a Segurança Social. Mas, afinal, avisou uma assistente social de outra instituição. "Participação formal não temos", disse o presidente da Segurança Social Edmundo Martinho.


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