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PJ detém membros de rede criminosa que prometia heranças milionárias para sacar fortunas a pessoas de todo o mundo
Detidos enviavam cartas para vários países e escritas em várias línguas, informando as vítimas sobre a existência de uma herança de milhões de euros.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro homens de nacionalidade estrangeira, com idades entre os 27 e os 55 anos, por crimes de associação criminosa, burla qualificada, falsificação de documento e branqueamento.
Esta foi a segunda fase de uma operação pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção para deter "membros de uma organização criminosa que se dedicava à prática de burlas qualificadas, comummente designadas por 'cartas da Nigéria'", refere a PJ em comunicado.
Os detidos enviavam cartas para vários países e escritas em várias línguas, alegadamente remetidas por escritórios de advogados, informando as vítimas sobre a existência de uma herança de milhões de euros devido ao falecimento de um familiar residente em Portugal.
Após a resposta era solicitado às vítimas, a maioria pessoas idosas, o envio de dados pessoais. "As vítimas recebiam documentos supostamente emitidos por autoridades públicas nacionais, com selos, carimbos e assinaturas falsas, bem como por diferentes instituições bancárias, tanto nacionais, como internacionais", acrescenta a PJ.
De acordo com a mesma fonte, "posteriormente, era solicitado às vítimas o pagamento de montantes, a título de custos relacionados com seguros, taxas bancárias/administrativas e impostos".
Foram realizadas três buscas domiciliárias e apreendidas centenas de cartas, impressoras, telemóveis, tinteiros e diverso equipamento informático utilizado na produção de cartas.
Eram também remetidas cartas de um "suposto" prémio monetário que as vítimas tinham sido vencedoras, voltando a exigir mais pagamentos.
Segundo a PJ, a atividade criminosa era desenvolvida, pelo menos desde 2022, tendo lesado cidadãos em países como Estados Unidos e França em valores que ascenderão a centenas de milhares de euros.
"A primeira fase foi realizada, em maio de 2022, no âmbito de uma operação conjunta com as autoridades espanholas, britânicas e americanas, coordenada pela EUROPOL, tendo, na altura, sido detidas, em Portugal, um total de 16 pessoas", garante a PJ.
Os quatro arguidos foram presentes às autoridades judiciárias, tendo a três deles sido aplicada a medida de coação mais gravosa de prisão preventiva.
Correio da Manhã
Detidos enviavam cartas para vários países e escritas em várias línguas, informando as vítimas sobre a existência de uma herança de milhões de euros.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro homens de nacionalidade estrangeira, com idades entre os 27 e os 55 anos, por crimes de associação criminosa, burla qualificada, falsificação de documento e branqueamento.
Esta foi a segunda fase de uma operação pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção para deter "membros de uma organização criminosa que se dedicava à prática de burlas qualificadas, comummente designadas por 'cartas da Nigéria'", refere a PJ em comunicado.
Os detidos enviavam cartas para vários países e escritas em várias línguas, alegadamente remetidas por escritórios de advogados, informando as vítimas sobre a existência de uma herança de milhões de euros devido ao falecimento de um familiar residente em Portugal.
Após a resposta era solicitado às vítimas, a maioria pessoas idosas, o envio de dados pessoais. "As vítimas recebiam documentos supostamente emitidos por autoridades públicas nacionais, com selos, carimbos e assinaturas falsas, bem como por diferentes instituições bancárias, tanto nacionais, como internacionais", acrescenta a PJ.
De acordo com a mesma fonte, "posteriormente, era solicitado às vítimas o pagamento de montantes, a título de custos relacionados com seguros, taxas bancárias/administrativas e impostos".
Foram realizadas três buscas domiciliárias e apreendidas centenas de cartas, impressoras, telemóveis, tinteiros e diverso equipamento informático utilizado na produção de cartas.
Eram também remetidas cartas de um "suposto" prémio monetário que as vítimas tinham sido vencedoras, voltando a exigir mais pagamentos.
Segundo a PJ, a atividade criminosa era desenvolvida, pelo menos desde 2022, tendo lesado cidadãos em países como Estados Unidos e França em valores que ascenderão a centenas de milhares de euros.
"A primeira fase foi realizada, em maio de 2022, no âmbito de uma operação conjunta com as autoridades espanholas, britânicas e americanas, coordenada pela EUROPOL, tendo, na altura, sido detidas, em Portugal, um total de 16 pessoas", garante a PJ.
Os quatro arguidos foram presentes às autoridades judiciárias, tendo a três deles sido aplicada a medida de coação mais gravosa de prisão preventiva.
Correio da Manhã