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Zélia Merêncio e Otília Neto apresentam «Metamorfoses» em Baião
'Pintura de encontro ao gosto das pessoas '
«Metamorfoses» é uma mostra especial, pois 'vai de encontro ao gosto das pessoas', dizem as pintoras Zélia Merêncio e Otília Neto.
A exposição «Metamorfoses», de Zélia Merêncio e Otília Neto, composta por mais de duas dezenas de obras, está patente no Posto de Turismo de Baião, até 28 de Junho.
Alunas da Galeria Geraldes da Silva, no Porto, Zélia Merêncio e Otília Neto levam a Baião quadros executados com técnica mista (pintura a óleo e colagens), que retratam paisagens, naturezas mortas e flores.
'É uma pintura que vai ao encontro dos gostos das pessoas', descreve Otília Neto, pintora natural de Ovar, que já participou em perto de uma dezena de exposições colectivas.
Esta mostra é especial para Otília Neto, acima de tudo porque, com Zélia Merêncio, tem a oportunidade de 'enriquecer o currículo e dar um contributo para o desenvolvimento cultural desta localidade',
Confessando-se 'apaixonada', por flores e pelas paisagens açorianas, dois dos temas recorrentes no seu trabalho, a pintora refere que a sua obra e a de Zélia Merêncio 'diz algo às pessoas',
'Respeitamos a pintura mais abstracta, mas damos preferência a coisas mais perceptíveis', resumiu.
Zélia Merêncio, por seu turno, é natural de Mirandela e também residente em Ovar, tendo participado, desde 2000, em 12 exposições colectivas e oito individuais.
Entre os vários quadros que apresenta, três são inspirados em visitas a Baião. Num são retratados malmequeres e nos outros dois surgem uma rosa e um prato com cebolas, respectivamente, resultantes de uma visita que a autora fez à Fundação Eça de Queiroz, em Tormes.
'Já me chamaram a Maluda de Ovar, pelo facto de pintar muitas vezes janelas. Já pintei centenas e posso dizer que é um trabalho de pormenor e de paciência. Para passar o azulejo de uma janela de Ovar, que tem 15 centímetros na realidade, para um centímetro, na pintura, posso demorar até 60 horas', explicou Zélia Merêncio, justificando o pormenor que coloca em cada trabalho que executa.
O vereador da Cultura da Câmara de Baião, Manuel Durão, elogiou a qualidade dos trabalhos: 'Posso dizer que pintam muito bem. São muito criteriosas e têm uma obra pormenorizada',
A visita à exposição é gratuita das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 durante os dias úteis e das 14h00 às 18h00 aos sábados.
«Metamorfoses». Manuel Durão com Zélia Merêncio (esquerda) e Otília Neto (direita) e a vereadora Paula Freitas
D.R.
'Pintura de encontro ao gosto das pessoas '
«Metamorfoses» é uma mostra especial, pois 'vai de encontro ao gosto das pessoas', dizem as pintoras Zélia Merêncio e Otília Neto.
A exposição «Metamorfoses», de Zélia Merêncio e Otília Neto, composta por mais de duas dezenas de obras, está patente no Posto de Turismo de Baião, até 28 de Junho.
Alunas da Galeria Geraldes da Silva, no Porto, Zélia Merêncio e Otília Neto levam a Baião quadros executados com técnica mista (pintura a óleo e colagens), que retratam paisagens, naturezas mortas e flores.
'É uma pintura que vai ao encontro dos gostos das pessoas', descreve Otília Neto, pintora natural de Ovar, que já participou em perto de uma dezena de exposições colectivas.
Esta mostra é especial para Otília Neto, acima de tudo porque, com Zélia Merêncio, tem a oportunidade de 'enriquecer o currículo e dar um contributo para o desenvolvimento cultural desta localidade',
Confessando-se 'apaixonada', por flores e pelas paisagens açorianas, dois dos temas recorrentes no seu trabalho, a pintora refere que a sua obra e a de Zélia Merêncio 'diz algo às pessoas',
'Respeitamos a pintura mais abstracta, mas damos preferência a coisas mais perceptíveis', resumiu.
Zélia Merêncio, por seu turno, é natural de Mirandela e também residente em Ovar, tendo participado, desde 2000, em 12 exposições colectivas e oito individuais.
Entre os vários quadros que apresenta, três são inspirados em visitas a Baião. Num são retratados malmequeres e nos outros dois surgem uma rosa e um prato com cebolas, respectivamente, resultantes de uma visita que a autora fez à Fundação Eça de Queiroz, em Tormes.
'Já me chamaram a Maluda de Ovar, pelo facto de pintar muitas vezes janelas. Já pintei centenas e posso dizer que é um trabalho de pormenor e de paciência. Para passar o azulejo de uma janela de Ovar, que tem 15 centímetros na realidade, para um centímetro, na pintura, posso demorar até 60 horas', explicou Zélia Merêncio, justificando o pormenor que coloca em cada trabalho que executa.
O vereador da Cultura da Câmara de Baião, Manuel Durão, elogiou a qualidade dos trabalhos: 'Posso dizer que pintam muito bem. São muito criteriosas e têm uma obra pormenorizada',
A visita à exposição é gratuita das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 durante os dias úteis e das 14h00 às 18h00 aos sábados.
«Metamorfoses». Manuel Durão com Zélia Merêncio (esquerda) e Otília Neto (direita) e a vereadora Paula Freitas
D.R.