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Pinheiro: pinhal português não está em causa, diz ministro
O ministro da Agricultura disse hoje que o aparecimento de dois casos da praga dos pinheiros-bravos pela primeira vez no Centro do país não vai colocar em causa a fileira florestal daquele tipo de árvore.
O nemátono do pinheiro estava confinado à região de Setúbal, onde surgiu há nove anos, altura desde a qual veio a atingir cada vez mais árvores.
Em 2006, o número de pinheiros que sucumbiram a doenças atingiu quase 270 mil, mas no ano seguinte registou-se pela primeira vez um decréscimo desde o aparecimento da praga, morrendo menos 70 mil árvores.
Contudo, segundo o ministro Jaime Silva, que hoje falava em conferência de imprensa no Ministério da Agricultura, em Lisboa, «apenas 25 por cento» dos pinheiros-bravos morreram devido à doença que é transmitida por um pequeno insecto.
Ao todo, a área daquele tipo de pinhal ocupa 710 mil hectares em Portugal, dos quais dez por cento estão sob vigilância das autoridades sanitárias, acrescentou.Os dois focos encontrados pelas análises realizadas às árvores que vão morrendo situam-se em pinhais dos concelhos da Lousã e de Arganil, no distrito de Coimbra, a várias centenas de quilómetros da região de Setúbal.
Jaime Silva disse à Agência Lusa desconhecer como a doença chegou à Lousã e a Arganil, embora admita que possa ter sido devido ao transporte de madeira ou a outra qualquer razão, dado que o insecto não poderia voar tamanha distância, já que o voo máximo que consegue é de três quilómetros.
Para determinar a dimensão dos focos detectados foram enviadas oito equipas para o terreno, na Lousã e em Arganil, para fazer análises e determinar medidas para controlar a praga, contando o ministro que essa avaliação esteja feita até 15 de Maio.
Até ao momento, a única medida decidida foi a certificação da ausência de qualquer doença na madeira de pinheiro-bravo exportada em bruto, generalizando uma medida que até agora era restrita à produção oriunda da região de Setúbal.
Contudo, disse Jaime Silva, trata-se de uma fracção de apenas dois por cento da madeira de pinho exportada, já que os restantes 98 por cento seguem para o estrangeiros já sob a forma de produtos transformados.
Diário Digital / Lusa
O ministro da Agricultura disse hoje que o aparecimento de dois casos da praga dos pinheiros-bravos pela primeira vez no Centro do país não vai colocar em causa a fileira florestal daquele tipo de árvore.
O nemátono do pinheiro estava confinado à região de Setúbal, onde surgiu há nove anos, altura desde a qual veio a atingir cada vez mais árvores.
Em 2006, o número de pinheiros que sucumbiram a doenças atingiu quase 270 mil, mas no ano seguinte registou-se pela primeira vez um decréscimo desde o aparecimento da praga, morrendo menos 70 mil árvores.
Contudo, segundo o ministro Jaime Silva, que hoje falava em conferência de imprensa no Ministério da Agricultura, em Lisboa, «apenas 25 por cento» dos pinheiros-bravos morreram devido à doença que é transmitida por um pequeno insecto.
Ao todo, a área daquele tipo de pinhal ocupa 710 mil hectares em Portugal, dos quais dez por cento estão sob vigilância das autoridades sanitárias, acrescentou.Os dois focos encontrados pelas análises realizadas às árvores que vão morrendo situam-se em pinhais dos concelhos da Lousã e de Arganil, no distrito de Coimbra, a várias centenas de quilómetros da região de Setúbal.
Jaime Silva disse à Agência Lusa desconhecer como a doença chegou à Lousã e a Arganil, embora admita que possa ter sido devido ao transporte de madeira ou a outra qualquer razão, dado que o insecto não poderia voar tamanha distância, já que o voo máximo que consegue é de três quilómetros.
Para determinar a dimensão dos focos detectados foram enviadas oito equipas para o terreno, na Lousã e em Arganil, para fazer análises e determinar medidas para controlar a praga, contando o ministro que essa avaliação esteja feita até 15 de Maio.
Até ao momento, a única medida decidida foi a certificação da ausência de qualquer doença na madeira de pinheiro-bravo exportada em bruto, generalizando uma medida que até agora era restrita à produção oriunda da região de Setúbal.
Contudo, disse Jaime Silva, trata-se de uma fracção de apenas dois por cento da madeira de pinho exportada, já que os restantes 98 por cento seguem para o estrangeiros já sob a forma de produtos transformados.
Diário Digital / Lusa