mjtc
GF Platina
- Entrou
- Fev 10, 2010
- Mensagens
- 9,472
- Gostos Recebidos
- 10
No início da guerra, o avião foi usado para orientar os tiros da artilharia, cumprir missões de reconhecimento aéreo, fotografar, identificar alvos. Pois o dirigível mostrava eficácia no bombardeamento dos alvos inimigos, devido a uma boa autonomia e suficiente capacidade de carga, além de voar a altitude elevada o que impedia de as balas chegar lá até à invenção da artilharia e ao aperfeiçoamento do avião como bombardeiro.
Em 1915, a aviação foi-se especializando e começaram a construir-se aparelhos para bombardear alvos. As bombas eram no início, lançadas à mão ou por tubos rudimentares, ensaiando toda a espécie de bombas (experimentaram-se inclusivamente curiosas flechas aéreas capazes de atravessar um homem. Fabricadas de aço, mediam 30 centímetros de comprimento e lançavam-se em molho de 100). Em 1917, já existiam bombardeiros que transportavam 1300 kg de bombas a velocidade de 140 km/h com uma autonomia de 500 km de distância.
A bomba mais pesada, com 100 kg, foi lançada pelos alemães durante o conflito. Calculam-se que estes lançaram na Primeira Guerra Mundial, mais de 27.000 toneladas de bombas com uma média de 25 kg de peso por projéctil. Os italianos foram os primeiros a usar o avião para bombardear alvos turcos na guerra de 1911-1912.
No início do conflito, o marechal Ferdinand Foch acreditava que o avião seria um excelente meio de transporte, mas inútil como arma de combate. Mas o avião tinha começado a explorar e a espiar o inimigo com sucesso, prejudicando os seus planos militares, o que levou os Estados-maiores a convencer-se da necessidade de derrubar esses aviões espiões. E para tal, nada melhor que outro avião, que seria chamado avião de caça, armado com metralhadoras. O avião de caça devia ser mais rápido e manejável que os de reconhecimento ou bombardeamento. Por isso, deviam levar o mínimo de carga possível. A princípio o piloto do caça começou a utilizar pistolas e carabinas para eliminar o piloto adversário e até granadas de mão. As crónicas de guerra falam de derrubes de aviões à pedrada, com cordas e com correntes suspensas. As pistolas e as espingardas foram as primeiras armas de fogo que se utilizaram no ar para derrubar aviões. Não obstante, a arma ideal foi a metralhadora. No início, um soldado de infantaria disparava por cima do disco varrido pela hélice.
Mas em 1915, os alemães foram surpreendidos pelo piloto francês Roland Garros, que apontava o avião com o nariz sobre o inimigo, abatendo com sucesso. Roland Garros foi o primeiro piloto que disparou através do disco varrido pela hélice, que levava um deflector blindado. Devido a uma avaria, Roland Garros foi obrigado a aterrar nas linhas alemãs, ficando prisioneiro destes, até fugir. Os alemães descobriram o segredo e melhoraram o dispositivo no seu modelo Fokker E III, que se tornou o primeiro caça da história. Mas um destes aparelhos aterrou por engano no campo dos aliados, e estes por sua vez, copiaram-no, ficando equlibrado as forças bélicas.
O simples facto de arriscar-se a voar já constituía um sinal de coragem. Por isso, entre os pilotos de caças, surgiu uma espécie de cavalheirismo medieval que levava a prestar homenagem ao inimigo caído. Apesar de já ter sido inventado o pára-quedas quase não se usou durante a Primeira Guerra Mundial. Houve países que o proibiram, dizendo que o piloto se lançaria antes de ter esgotado todas as suas possibilidades. Mas havia outros dois motivos: muitos desses pilotos eram temerários que se negavam a usá-los por considerar uma cobardia. O alto Alto-Comando apoiava os pilotos dizendo que seria desleal para um combatente. Por esse motivo, muitos pilotos perderam a vida. Houve também casos de pilotos jogados fora do avião, quando o seu sinto de segurança rompia, e conseguiam voltar ao avião em pleno voo.
Durante a guerra, os pilotos destacaram pela sua coragem e heroísmo, nos duelos aéreos. A maioria destes pilotos eram jovens recém-saídos da adolescência. Muitos morreram no conflito, antes de completar os 20 anos. Para ser um bom piloto tinha que abater no mínimo 5 aviões, balões ou dirigíveis inimigos. Muitos ases tornaram-se mitos. Mas a maior parte desses pilotos tinham pouca instrução táctica. Além do adversário, enfrentavam um inimigo implacável e invisível: o frio! Muitos morreram congelados. As cabines eram abertas e nada eficientes contra baixas temperaturas.
Em 1915, a aviação foi-se especializando e começaram a construir-se aparelhos para bombardear alvos. As bombas eram no início, lançadas à mão ou por tubos rudimentares, ensaiando toda a espécie de bombas (experimentaram-se inclusivamente curiosas flechas aéreas capazes de atravessar um homem. Fabricadas de aço, mediam 30 centímetros de comprimento e lançavam-se em molho de 100). Em 1917, já existiam bombardeiros que transportavam 1300 kg de bombas a velocidade de 140 km/h com uma autonomia de 500 km de distância.
A bomba mais pesada, com 100 kg, foi lançada pelos alemães durante o conflito. Calculam-se que estes lançaram na Primeira Guerra Mundial, mais de 27.000 toneladas de bombas com uma média de 25 kg de peso por projéctil. Os italianos foram os primeiros a usar o avião para bombardear alvos turcos na guerra de 1911-1912.
No início do conflito, o marechal Ferdinand Foch acreditava que o avião seria um excelente meio de transporte, mas inútil como arma de combate. Mas o avião tinha começado a explorar e a espiar o inimigo com sucesso, prejudicando os seus planos militares, o que levou os Estados-maiores a convencer-se da necessidade de derrubar esses aviões espiões. E para tal, nada melhor que outro avião, que seria chamado avião de caça, armado com metralhadoras. O avião de caça devia ser mais rápido e manejável que os de reconhecimento ou bombardeamento. Por isso, deviam levar o mínimo de carga possível. A princípio o piloto do caça começou a utilizar pistolas e carabinas para eliminar o piloto adversário e até granadas de mão. As crónicas de guerra falam de derrubes de aviões à pedrada, com cordas e com correntes suspensas. As pistolas e as espingardas foram as primeiras armas de fogo que se utilizaram no ar para derrubar aviões. Não obstante, a arma ideal foi a metralhadora. No início, um soldado de infantaria disparava por cima do disco varrido pela hélice.
Mas em 1915, os alemães foram surpreendidos pelo piloto francês Roland Garros, que apontava o avião com o nariz sobre o inimigo, abatendo com sucesso. Roland Garros foi o primeiro piloto que disparou através do disco varrido pela hélice, que levava um deflector blindado. Devido a uma avaria, Roland Garros foi obrigado a aterrar nas linhas alemãs, ficando prisioneiro destes, até fugir. Os alemães descobriram o segredo e melhoraram o dispositivo no seu modelo Fokker E III, que se tornou o primeiro caça da história. Mas um destes aparelhos aterrou por engano no campo dos aliados, e estes por sua vez, copiaram-no, ficando equlibrado as forças bélicas.
O simples facto de arriscar-se a voar já constituía um sinal de coragem. Por isso, entre os pilotos de caças, surgiu uma espécie de cavalheirismo medieval que levava a prestar homenagem ao inimigo caído. Apesar de já ter sido inventado o pára-quedas quase não se usou durante a Primeira Guerra Mundial. Houve países que o proibiram, dizendo que o piloto se lançaria antes de ter esgotado todas as suas possibilidades. Mas havia outros dois motivos: muitos desses pilotos eram temerários que se negavam a usá-los por considerar uma cobardia. O alto Alto-Comando apoiava os pilotos dizendo que seria desleal para um combatente. Por esse motivo, muitos pilotos perderam a vida. Houve também casos de pilotos jogados fora do avião, quando o seu sinto de segurança rompia, e conseguiam voltar ao avião em pleno voo.
Durante a guerra, os pilotos destacaram pela sua coragem e heroísmo, nos duelos aéreos. A maioria destes pilotos eram jovens recém-saídos da adolescência. Muitos morreram no conflito, antes de completar os 20 anos. Para ser um bom piloto tinha que abater no mínimo 5 aviões, balões ou dirigíveis inimigos. Muitos ases tornaram-se mitos. Mas a maior parte desses pilotos tinham pouca instrução táctica. Além do adversário, enfrentavam um inimigo implacável e invisível: o frio! Muitos morreram congelados. As cabines eram abertas e nada eficientes contra baixas temperaturas.
Última edição: