Matapitosboss
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Exemplo de sucesso europeu, a Eco-Emballages, entidade gestora da recolha e triagem de resíduos de embalagens em França, atingiu um patamar de 63 por cento na reciclagem. Em entrevista ao AmbienteOnline, o presidente da entidade, Phillipe-Loic Jacob, sublinhou a importância da adequação dos dispositivos de recolha ao tipo de habitação, mas também a colaboração com as comunidades locais, como segredo do sucesso.
Olhando para o futuro, o compromisso é ainda mais ambicioso, com uma meta esperada de 75 por cento em 2012. «Para financiar a progressão da reciclagem e a optimização do dispositivo de recolha, as empresas vão aumentar os seus esforços de contribuição ponto verde», adianta o responsável, que estará presente como orador convidado no 5º Fórum Nacional de Resíduos, a 12 de Abril, no painel dedicado à sustentabilidade económica e financeira do sistema de gestão de resíduos urbanos.
Quais foram as medidas decisivas para atingir uma taxa de 63 por cento na reciclagem de embalagens?
Em 1992, os industriais criaram a Eco-Emballages no quadro da responsabilidade alargada do produtor, o que permitiu o estabelecimento e desenvolvimento da recolha selectiva em França. Através de um trabalho de colaboração com as comunidades locais, de uma sensibilização da população para a triagem e da criação de verdadeiras fileiras industriais de reciclagem, que garantiram a reutilização de materiais reciclados em oportunidades de valor acrescentado, atingimos uma taxa de 63 por cento de reciclagem. Esta é uma grande conquista, que permite a reciclagem de cerca de três milhões de toneladas a cada ano.
A distribuição dos pontos de recolha é um dos segredos para o sucesso? Que estratégias têm sido seguidas nesta repartição geográfica?
A adequação entre o dispositivo de recolha e o tipo de habitação e meio (rural/urbano) é importante para assegurar uma triagem de qualidade e controlar os custos. É por isso que temos trabalhado com as comunidades parceiras para optimizar os dispositivos de recolha. Por exemplo, sabemos que num ambiente rural disperso não é apropriado um dispositivo de porta-a-porta, nomeadamente por razões de custo para o cidadão.
Que estratégia estão a seguir agora?
A nossa estratégia passa por continuar o trabalho de análise de situações e experimentação, com vista a uma melhoria contínua.
Qual é o investimento previsto até 2012 e quais são as prioridades específicas a curto e médio prazo?
Para financiar a progressão da reciclagem e a optimização do dispositivo de recolha (ao nível de I&D, por exemplo) coordenado pela Eco-Emballages, as empresas vão aumentar os seus esforços de contribuição ponto verde, como no desenvolvimento da reciclagem das suas embalagens.
Quais são as etapas essenciais para atingir uma taxa de reciclagem de 75 por cento proposta para 2012?
Vamos actuar sobre a totalidade do território para optimizar o dispositivo de recolha dando prioridade à habitação colectiva, onde os desempenhos de triagem são duas vezes inferiores à média nacional. A melhoria dos dispositivos de recolha selectiva, com uma maior acessibilidade dos contentores, um aumento da informação cidadão-consumidor e, por fim, a pesquisa de novas oportunidades que possam desenvolver a indústria da reciclagem serão peças-chave. Vamos tentar mudar também a estratégia nos plásticos, porque temos de fazer progredir a reciclagem deste material. Começámos, este ano, uma experiência junto de cinco milhões de habitantes que permitirá determinar quais são as condições óptimas de reciclagem, tanto de um ponto de vista industrial, como económico e social.
Fonte: Ambiente Online
Olhando para o futuro, o compromisso é ainda mais ambicioso, com uma meta esperada de 75 por cento em 2012. «Para financiar a progressão da reciclagem e a optimização do dispositivo de recolha, as empresas vão aumentar os seus esforços de contribuição ponto verde», adianta o responsável, que estará presente como orador convidado no 5º Fórum Nacional de Resíduos, a 12 de Abril, no painel dedicado à sustentabilidade económica e financeira do sistema de gestão de resíduos urbanos.
Quais foram as medidas decisivas para atingir uma taxa de 63 por cento na reciclagem de embalagens?
Em 1992, os industriais criaram a Eco-Emballages no quadro da responsabilidade alargada do produtor, o que permitiu o estabelecimento e desenvolvimento da recolha selectiva em França. Através de um trabalho de colaboração com as comunidades locais, de uma sensibilização da população para a triagem e da criação de verdadeiras fileiras industriais de reciclagem, que garantiram a reutilização de materiais reciclados em oportunidades de valor acrescentado, atingimos uma taxa de 63 por cento de reciclagem. Esta é uma grande conquista, que permite a reciclagem de cerca de três milhões de toneladas a cada ano.
A distribuição dos pontos de recolha é um dos segredos para o sucesso? Que estratégias têm sido seguidas nesta repartição geográfica?
A adequação entre o dispositivo de recolha e o tipo de habitação e meio (rural/urbano) é importante para assegurar uma triagem de qualidade e controlar os custos. É por isso que temos trabalhado com as comunidades parceiras para optimizar os dispositivos de recolha. Por exemplo, sabemos que num ambiente rural disperso não é apropriado um dispositivo de porta-a-porta, nomeadamente por razões de custo para o cidadão.
Que estratégia estão a seguir agora?
A nossa estratégia passa por continuar o trabalho de análise de situações e experimentação, com vista a uma melhoria contínua.
Qual é o investimento previsto até 2012 e quais são as prioridades específicas a curto e médio prazo?
Para financiar a progressão da reciclagem e a optimização do dispositivo de recolha (ao nível de I&D, por exemplo) coordenado pela Eco-Emballages, as empresas vão aumentar os seus esforços de contribuição ponto verde, como no desenvolvimento da reciclagem das suas embalagens.
Quais são as etapas essenciais para atingir uma taxa de reciclagem de 75 por cento proposta para 2012?
Vamos actuar sobre a totalidade do território para optimizar o dispositivo de recolha dando prioridade à habitação colectiva, onde os desempenhos de triagem são duas vezes inferiores à média nacional. A melhoria dos dispositivos de recolha selectiva, com uma maior acessibilidade dos contentores, um aumento da informação cidadão-consumidor e, por fim, a pesquisa de novas oportunidades que possam desenvolver a indústria da reciclagem serão peças-chave. Vamos tentar mudar também a estratégia nos plásticos, porque temos de fazer progredir a reciclagem deste material. Começámos, este ano, uma experiência junto de cinco milhões de habitantes que permitirá determinar quais são as condições óptimas de reciclagem, tanto de um ponto de vista industrial, como económico e social.
Fonte: Ambiente Online