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Pesadelos constantes podem ser sintoma precoce de doença

Lordelo

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Pesadelos frequentes numa fase tardia da vida podem ser os primeiros sinais de Parkinson, uma doença neurodegenerativa que afeta, sobretudo, o sistema motor, sugere um estudo recente da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, que acompanhou 3.818 homens mais velhos com funcionamento cerebral típico durante 12 anos.

Os investigadores descobriram que quem relatou pesadelos constantes são está duas vezes mais propenso a desenvolver Parkinson nos 12 anos seguintes. Além disso, durante os primeiros quatro anos do estudo, os pesadelos foram associados a um risco seis vezes superior de vir a sofrer desta doença neurológica. Uma das explicações para este fenómeno é a alteração da atividade no córtex frontal, que regula a emoção durante o sono, à medida que o cérebro masculino envelhece.

"Embora possa ser benéfico diagnosticar a doença de Parkinson precocemente, há muito poucos indicadores de risco e muitos deles exigem exames hospitalares caros", afirma o neurologista Abidemi Otaiku, da Universidade de Birmingham. Embora defenda que "seja necessário realizar mais estudos" nesta área, diz que "identificar o significado de pesadelo pode indicar que indivíduos que experienciam mudanças dos seus sonhos na velhice sem qualquer razão aparente devem procurar aconselhamento médico".

Segundo a rede portuguesa de hospitais CUF, alguns dos sintomas de Parkinson incluem:

Tremuras;
Rigidez muscular;
Dificuldade em caminhar;
Dificuldade em equilibrar-se;
Dificuldade em engolir.

Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência.

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.


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