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Peniche:Câmara compra moeda ouro de navio naufragado em 1786
A Câmara de Peniche anunciou hoje que adquiriu uma moeda de ouro com mais de 200 anos encontrada no fundo mar e que pertencia ao carregamento de um navio que naufragou perto de Peniche, em 1786.
A moeda será apresentada sábado, na sessão de abertura da exposição «Peniche, encontro entre dois continentes», sobre o naufrágio do navio espanhol San Pedro de Alcantara.
A moeda fazia parte do carregamento do navio, onde se incluíam 150 toneladas de moedas de ouro e prata e 600 toneladas de cobre.
O San Pedro de Alcântara, que fazia a ligação entre Callao, no Peru, e Cádiz, em Espanha, naufragou no dia 2 de Fevereiro de 1786 na zona de Papoa, em Peniche.
Segundo relata um comunicado da autarquia, após o naufrágio, a então vila de Peniche «viu chegar gente de diversos lugares da Europa para participar nas operações de resgate da carga do navio».
As operações contaram também com a participação da população local, principalmente dos pescadores e a coroa espanhola propôs, em 1789, diversas gratificações a habitantes da vila que se distinguiram nas acções de salvamento.
A moeda foi comprada em leilão e o lote adquirido inclui ainda uma rara gravura do naufrágio do navio e da recuperação da sua carga e um livro de Jean-Yves Blot, arqueólogo subaquático que já participou em investigações sobre o naufrágio do San Pedro de Alcantara.
A gravura é da autoria de Jean Pillement, definido como o maior paisagista, a pastel, do século XVIII e que viveu em Portugal.
A moeda, a gravura e o livro custaram 4050 euros e serão apresentadas na inauguração da exposição.
Diário Digital / Lusa
A Câmara de Peniche anunciou hoje que adquiriu uma moeda de ouro com mais de 200 anos encontrada no fundo mar e que pertencia ao carregamento de um navio que naufragou perto de Peniche, em 1786.
A moeda será apresentada sábado, na sessão de abertura da exposição «Peniche, encontro entre dois continentes», sobre o naufrágio do navio espanhol San Pedro de Alcantara.
A moeda fazia parte do carregamento do navio, onde se incluíam 150 toneladas de moedas de ouro e prata e 600 toneladas de cobre.
O San Pedro de Alcântara, que fazia a ligação entre Callao, no Peru, e Cádiz, em Espanha, naufragou no dia 2 de Fevereiro de 1786 na zona de Papoa, em Peniche.
Segundo relata um comunicado da autarquia, após o naufrágio, a então vila de Peniche «viu chegar gente de diversos lugares da Europa para participar nas operações de resgate da carga do navio».
As operações contaram também com a participação da população local, principalmente dos pescadores e a coroa espanhola propôs, em 1789, diversas gratificações a habitantes da vila que se distinguiram nas acções de salvamento.
A moeda foi comprada em leilão e o lote adquirido inclui ainda uma rara gravura do naufrágio do navio e da recuperação da sua carga e um livro de Jean-Yves Blot, arqueólogo subaquático que já participou em investigações sobre o naufrágio do San Pedro de Alcantara.
A gravura é da autoria de Jean Pillement, definido como o maior paisagista, a pastel, do século XVIII e que viveu em Portugal.
A moeda, a gravura e o livro custaram 4050 euros e serão apresentadas na inauguração da exposição.
Diário Digital / Lusa