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Veio ao país como visitante e cometeu um crime grave que é punível no país, a nível internacional e também pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagens (CITES)", disse a juíza Fadzai Mthombeni, do Tribunal Regional de Harare.
"O tribunal não tem clemência para consigo. Merece uma pena privativa de liberdade", sentenciou a magistrada.
Cong Yanzhong, de 57 anos, foi preso no dia 16 de julho no seguimento das investigações dos detetives da Unidade de Minerais, Flora e Fauna do Departamento de Investigação Criminal da Polícia do Zimbábue.
Após obterem as informações, os agentes revistaram a residência do cidadão chinês em Harare, onde recuperaram os três chifres, embrulhados em plástico e com um valor aproximado de 240 mil dólares (204,4 mil euros), e quatro peças de marfim em bruto, para as quais Cong não apresentou as licenças necessárias.
O advogado de defesa, Gift Chiuta, rejeitou a decisão e confirmou que irá recorrer ao Tribunal Superior porque a sentença é "errada".
Países como o Zimbábue, Moçambique e África do Sul adotaram várias medidas para impedir a caça furtiva e prenderam dezenas de pessoas acusadas deste crime, para o qual são utilizados meios de comunicação e equipamentos de transporte aéreo muito modernos.
A caça furtiva de elefantes e rinocerontes em África quase quintuplicou desde 2007, apesar dos esforços das autoridades para erradicar esta prática.
IN:NM