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No Teatro Helena Sá e Costa, no Porto, estreia depois de amanhã, quarta-feira, a peça "Com o amor não se brinca", do dramaturgo francês Alfred de Musset. Em palco estão alunos finalistas do Curso de Teatro da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. A história conta os amores e desamores de Camila e Perdican, em contraste com o drama de Rosete.
É a penúltima produção destes jovens antes de concluírem o curso e de enfrentarem o mercado de trabalho. Como é hábito, a escola convida um encenador profissional para orientar a peça, encarada como um exercício apesar de ser apresentada perante uma plateia.
Em 2009, o convite foi endereçado a Fernando Mora Ramos, director artístico do Teatro da Rainha, e este ano cabe a Nuno Cardoso orientar os finalistas. O encenador escolheu um texto de Musset publicado em 1834 e explicou-nos o motivo: "Porque é uma comédia e é engraçado os alunos confrontarem-se com teatro de repertório". A principal dificuldade que encontra nesta tarefa é ter orientar em vez de encenar propriamente.
"É preciso fazer um trabalho pedagógico para eles perceberem as lacunas e valorizarem as qualidades que têm", acrescenta Nuno Cardoso. "Há coisas que num exercício uma pessoa deixa acontecer e que numa peça não deixa", diz ainda, dando como exemplo o facto de não se importar que um texto não esteja tão bem compreendido como quando dirige uma peça com profissionais. "É importante saber o nível do estudante e que ele erre para aprender. Às vezes, é preciso errar em público", conclui.
"Com o amor não se brinca" está em cena até domingo, às 21.30 horas.
JN
É a penúltima produção destes jovens antes de concluírem o curso e de enfrentarem o mercado de trabalho. Como é hábito, a escola convida um encenador profissional para orientar a peça, encarada como um exercício apesar de ser apresentada perante uma plateia.
Em 2009, o convite foi endereçado a Fernando Mora Ramos, director artístico do Teatro da Rainha, e este ano cabe a Nuno Cardoso orientar os finalistas. O encenador escolheu um texto de Musset publicado em 1834 e explicou-nos o motivo: "Porque é uma comédia e é engraçado os alunos confrontarem-se com teatro de repertório". A principal dificuldade que encontra nesta tarefa é ter orientar em vez de encenar propriamente.
"É preciso fazer um trabalho pedagógico para eles perceberem as lacunas e valorizarem as qualidades que têm", acrescenta Nuno Cardoso. "Há coisas que num exercício uma pessoa deixa acontecer e que numa peça não deixa", diz ainda, dando como exemplo o facto de não se importar que um texto não esteja tão bem compreendido como quando dirige uma peça com profissionais. "É importante saber o nível do estudante e que ele erre para aprender. Às vezes, é preciso errar em público", conclui.
"Com o amor não se brinca" está em cena até domingo, às 21.30 horas.
JN