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Partido do moçambicano Mondlane precisa de 134 mil euros para primeiro conselho nacional
Moçambique viveu desde as eleições gerais de 9 de outubro um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Mondlane.
O partido moçambicano Anamola, criado por Venâncio Mondlane, precisa de cerca de 10 milhões de meticais (134 mil euros) para a realização do primeiro conselho nacional em setembro, na província de Sofala, disse esta segunda-feira o ex-candidato presidencial.
"Para organizarmos esta reunião nós precisamos da vossa ajuda. O orçamento está muito elevado, até agora estamos a falar de cerca de 10 milhões de meticais, só do orçamento para organizarmos esta grande reunião", afirmou Venâncio Mondlane, em direto na sua página do Facebook.
Segundo o político moçambicano, a reunião do partido Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (Anamola), que será realizada na cidade da Beira, em Sofala, centro de Moçambique, vai acolher mais de 500 pessoas, entre os dias 20 e 22 deste mês.
Mondlane avançou que participarão no conselho pessoas de todas as partes do país e algumas do estrangeiro, num processo que considera que vai "fortificar" o partido, além de servir para a apresentação dos órgãos do Anamola.
"Vêm diplomatas, embaixadores e líderes de partidos fora do país, vai estar cheio de gente de vários lugares do mundo", frisou Venâncio Mondlane.
O ex-candidato presidencial, que preside interinamente àquela formação política, anunciou ainda para o dia 20 de setembro o lançamento da plataforma eletrónica de adesão de membros ao partido.
"A nossa inscrição vai ser de 50 meticais [0,66 centavos] e paga logo a primeira cota, que é de 100 meticais [1,3 euros]", acrescentou.
O partido Anamola foi aprovado em 15 de agosto pelo Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique, num pedido de registo que deu entrada em abril, disse à Lusa o seu mandatário judicial, Mutola Escova.
Aquela formação política submeteu uma carta ao chefe de Estado moçambicano a propor a sua integração no diálogo político em curso no país, pedindo a discussão do assunto no parlamento.
"Vem por meio desta solicitar a vossa excelência para que (...) leve a discussão e à aprovação do plenário da Assembleia da República, por ser de matéria de interesse nacional com caráter de urgência", lê-se na carta datada de 21 de agosto, assinada por Venâncio Mondlane e divulgada na página oficial do político.
Em 5 de março, o Presidente moçambicano, Daniel Chapo, os principais partidos políticos de Moçambique e algumas formações extraparlamentares assinaram, em Maputo, um acordo focado em reformas estatais, no âmbito do diálogo político para o fim da crise pós-eleitoral no país.
Moçambique viveu desde as eleições gerais de 9 de outubro um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais que deram vitória a Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo, partido no poder.
Segundo organizações não-governamentais que acompanham o processo eleitoral, morreram cerca de 400 pessoas em confrontos com a polícia, conflitos que cessaram após dois encontros entre Mondlane e Chapo, com vista à pacificação do país.
Correio da Manhã

Moçambique viveu desde as eleições gerais de 9 de outubro um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Mondlane.
O partido moçambicano Anamola, criado por Venâncio Mondlane, precisa de cerca de 10 milhões de meticais (134 mil euros) para a realização do primeiro conselho nacional em setembro, na província de Sofala, disse esta segunda-feira o ex-candidato presidencial.
"Para organizarmos esta reunião nós precisamos da vossa ajuda. O orçamento está muito elevado, até agora estamos a falar de cerca de 10 milhões de meticais, só do orçamento para organizarmos esta grande reunião", afirmou Venâncio Mondlane, em direto na sua página do Facebook.
Segundo o político moçambicano, a reunião do partido Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (Anamola), que será realizada na cidade da Beira, em Sofala, centro de Moçambique, vai acolher mais de 500 pessoas, entre os dias 20 e 22 deste mês.
Mondlane avançou que participarão no conselho pessoas de todas as partes do país e algumas do estrangeiro, num processo que considera que vai "fortificar" o partido, além de servir para a apresentação dos órgãos do Anamola.
"Vêm diplomatas, embaixadores e líderes de partidos fora do país, vai estar cheio de gente de vários lugares do mundo", frisou Venâncio Mondlane.
O ex-candidato presidencial, que preside interinamente àquela formação política, anunciou ainda para o dia 20 de setembro o lançamento da plataforma eletrónica de adesão de membros ao partido.
"A nossa inscrição vai ser de 50 meticais [0,66 centavos] e paga logo a primeira cota, que é de 100 meticais [1,3 euros]", acrescentou.
O partido Anamola foi aprovado em 15 de agosto pelo Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique, num pedido de registo que deu entrada em abril, disse à Lusa o seu mandatário judicial, Mutola Escova.
Aquela formação política submeteu uma carta ao chefe de Estado moçambicano a propor a sua integração no diálogo político em curso no país, pedindo a discussão do assunto no parlamento.
"Vem por meio desta solicitar a vossa excelência para que (...) leve a discussão e à aprovação do plenário da Assembleia da República, por ser de matéria de interesse nacional com caráter de urgência", lê-se na carta datada de 21 de agosto, assinada por Venâncio Mondlane e divulgada na página oficial do político.
Em 5 de março, o Presidente moçambicano, Daniel Chapo, os principais partidos políticos de Moçambique e algumas formações extraparlamentares assinaram, em Maputo, um acordo focado em reformas estatais, no âmbito do diálogo político para o fim da crise pós-eleitoral no país.
Moçambique viveu desde as eleições gerais de 9 de outubro um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais que deram vitória a Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo, partido no poder.
Segundo organizações não-governamentais que acompanham o processo eleitoral, morreram cerca de 400 pessoas em confrontos com a polícia, conflitos que cessaram após dois encontros entre Mondlane e Chapo, com vista à pacificação do país.
Correio da Manhã