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Parque do Avioso sem acesso para deficientes
O Parque de S. Pedro de Avioso, na Maia, está aberto há dois anos, mas ainda não tem a funcionar o elevador que dá acesso, em cadeiras de rodas e carrinhos de bebés, ao café. Rogério Gonçalves, deficiente motor, sente-se discriminado.
"Isto tem de ter condições para toda a gente", reinvidica Rogério Gonçalves, referindo-se ao Edifício de Acolhimento do Parque de S. Pedro de Avioso, na Maia. Desde que ficou desempregado em Janeiro deste ano, o ex-telefonista de uma metalomecânica, visita com frequência aquele espaço de lazer, uma vez que fica apenas a um quilómetro e meio do local onde mora, em Santa Maria de Avioso. "Se vierem aqui amigos meus também deficientes, não podemos tomar café porque há uma barreira que nos impede", acrescenta. A barreira é uma extensa escadaria já que o estabelecimento comercial se situa numa zona mais alta e sem rampas de acesso. A solução seria um elevador que, de facto, existe, mas nunca funcionou, desde que o parque abriu ao público, há dois anos.
"Se este edifício fosse antigo, ainda se percebia, mas um edifício moderno... não se justifica". sublinha Rogério, que não esquece as várias batalhas que tem travado para fazer valer os seus direitos. "As pessoas não têm noção das dificuldades que nós, deficientes motores, passamos. Às vezes um pequeno degrau faz toda a diferença", realça.
Rogério já reclamou à Câmara da Maia e, segundo apurou o JN, não tem sido o único a fazê-lo. A Autarquia, numa resposta via email, a 2 de Maio último, comprometeu-se "a colocar o mais brevemente possível à disposição dos utilizadores do Parque de Avioso- S. Pedro, todas as infra-estruturas do local, incluindo o elevador". O Município admitiu ter consciência "da necessidade premente do funcionamento do elevador" e assumiu "o compromisso de, na medida do possível, agilizar o processo".
Mais de dois meses depois, o elevador continua parado, como sempre esteve. O Gabinete de Imprensa da Câmara da Maia, confirmou, ao JN, que o elevador não funciona, tendo em conta que ainda "espera a aprovação pelo Instituto Electrotécnico Português, que só pode realizar a vistoria do edifício assim que "a obra ficar finalizada, o que ainda não aconteceu". "A promessa é a de que o parecer deva ser entregue ainda este mês, no máximo, em Agosto, se tudo correr bem", acrescentou fonte da Autarquia.
Rogério Gonçalves promete continuar a "denunciar o que está mal": "Não devemos ser conformistas".
Fonte: JN
14.07.08
O Parque de S. Pedro de Avioso, na Maia, está aberto há dois anos, mas ainda não tem a funcionar o elevador que dá acesso, em cadeiras de rodas e carrinhos de bebés, ao café. Rogério Gonçalves, deficiente motor, sente-se discriminado.
"Isto tem de ter condições para toda a gente", reinvidica Rogério Gonçalves, referindo-se ao Edifício de Acolhimento do Parque de S. Pedro de Avioso, na Maia. Desde que ficou desempregado em Janeiro deste ano, o ex-telefonista de uma metalomecânica, visita com frequência aquele espaço de lazer, uma vez que fica apenas a um quilómetro e meio do local onde mora, em Santa Maria de Avioso. "Se vierem aqui amigos meus também deficientes, não podemos tomar café porque há uma barreira que nos impede", acrescenta. A barreira é uma extensa escadaria já que o estabelecimento comercial se situa numa zona mais alta e sem rampas de acesso. A solução seria um elevador que, de facto, existe, mas nunca funcionou, desde que o parque abriu ao público, há dois anos.
"Se este edifício fosse antigo, ainda se percebia, mas um edifício moderno... não se justifica". sublinha Rogério, que não esquece as várias batalhas que tem travado para fazer valer os seus direitos. "As pessoas não têm noção das dificuldades que nós, deficientes motores, passamos. Às vezes um pequeno degrau faz toda a diferença", realça.
Rogério já reclamou à Câmara da Maia e, segundo apurou o JN, não tem sido o único a fazê-lo. A Autarquia, numa resposta via email, a 2 de Maio último, comprometeu-se "a colocar o mais brevemente possível à disposição dos utilizadores do Parque de Avioso- S. Pedro, todas as infra-estruturas do local, incluindo o elevador". O Município admitiu ter consciência "da necessidade premente do funcionamento do elevador" e assumiu "o compromisso de, na medida do possível, agilizar o processo".
Mais de dois meses depois, o elevador continua parado, como sempre esteve. O Gabinete de Imprensa da Câmara da Maia, confirmou, ao JN, que o elevador não funciona, tendo em conta que ainda "espera a aprovação pelo Instituto Electrotécnico Português, que só pode realizar a vistoria do edifício assim que "a obra ficar finalizada, o que ainda não aconteceu". "A promessa é a de que o parecer deva ser entregue ainda este mês, no máximo, em Agosto, se tudo correr bem", acrescentou fonte da Autarquia.
Rogério Gonçalves promete continuar a "denunciar o que está mal": "Não devemos ser conformistas".
Fonte: JN
14.07.08