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Parlamento moçambicano elege primeiro e segundo vice-presidentes
Helder Ernesto e Fernando Tomé Jone foram eleitos na primeira sessão extraordinária.
O parlamento moçambicano elegeu esta quarta-feira os deputados Helder Ernesto Injojo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e Fernando Tomé Jone, do Partido Otimista pelo Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), primeiro e segundo vice-presidentes deste órgão, respetivamente.
Os deputados - Helder Ernesto do partido no poder e Fernando Tomé Jone do novo principal partido da oposição -, foram eleitos na primeira sessão extraordinária da X legislatura, que também escolheu os membros da comissão permanente e do Conselho de administração da Assembleia da República.
No novo parlamento, presidido por Margarida Talapa, da Frelimo, no poder desde 1975 em Moçambique, este partido tem a maioria absoluta, com 171 assentos.
O Podemos, que nunca teve antes um deputado no parlamento desde a sua criação (2019), tornou-se o maior partido da oposição, tirando um estatuto que era da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), desde as primeiras eleições multipartidárias, em 1994.
De um total de 250 assentos, além dos 171 da Frelimo, o Podemos tem 43, a Renamo 28 e o Movimento Democrático de Moçambique oito.
As eleições de 09 de outubro em Moçambique levaram o país a um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas, primeiro, pelo ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que rejeita os resultados.
Atualmente, os protestos, agora em pequena escala, têm estado a ocorrer em diferentes pontos do país e, além da contestação aos resultados, os populares queixam-se do aumento do custo de vida e outros problemas sociais.
Desde outubro, pelo menos 327 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, e cerca de 750 foram baleadas durante os protestos, de acordo com a plataforma eleitoral Decide, organização não-governamental que acompanha os processos eleitorais.
Correio da Manhã

Helder Ernesto e Fernando Tomé Jone foram eleitos na primeira sessão extraordinária.
O parlamento moçambicano elegeu esta quarta-feira os deputados Helder Ernesto Injojo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e Fernando Tomé Jone, do Partido Otimista pelo Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), primeiro e segundo vice-presidentes deste órgão, respetivamente.
Os deputados - Helder Ernesto do partido no poder e Fernando Tomé Jone do novo principal partido da oposição -, foram eleitos na primeira sessão extraordinária da X legislatura, que também escolheu os membros da comissão permanente e do Conselho de administração da Assembleia da República.
No novo parlamento, presidido por Margarida Talapa, da Frelimo, no poder desde 1975 em Moçambique, este partido tem a maioria absoluta, com 171 assentos.
O Podemos, que nunca teve antes um deputado no parlamento desde a sua criação (2019), tornou-se o maior partido da oposição, tirando um estatuto que era da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), desde as primeiras eleições multipartidárias, em 1994.
De um total de 250 assentos, além dos 171 da Frelimo, o Podemos tem 43, a Renamo 28 e o Movimento Democrático de Moçambique oito.
As eleições de 09 de outubro em Moçambique levaram o país a um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas, primeiro, pelo ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que rejeita os resultados.
Atualmente, os protestos, agora em pequena escala, têm estado a ocorrer em diferentes pontos do país e, além da contestação aos resultados, os populares queixam-se do aumento do custo de vida e outros problemas sociais.
Desde outubro, pelo menos 327 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, e cerca de 750 foram baleadas durante os protestos, de acordo com a plataforma eleitoral Decide, organização não-governamental que acompanha os processos eleitorais.
Correio da Manhã