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Papa Francisco já chegou a Lisboa

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O avião que transporta o Papa Francisco e a sua comitiva aterrou hoje em Lisboa às 09:43, vindo de Roma, para participar na Jornada Mundial de Juventude (JMJ).

Papa Francisco já chegou a Lisboa



A aeronave entrou em espaço aéreo português às 09h12 e foi escoltado por dois caças F-16 até chegar à base de Figo Maduro, em Lisboa, onde aterrou 17 minutos antes do previsto.


O Papa Francisco é recebido, no aeroporto, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.




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Papa distribuiu sorrisos, bênçãos e até fez piadas a jornalistas no voo


O Papa Francisco distribuiu hoje sorrisos e bênçãos e até fez piadas a jornalistas que seguiram no voo com destino a Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), aos quais também agradeceu a companhia e o trabalho.


Papa distribuiu sorrisos, bênçãos e até fez piadas a jornalistas no voo



"Muito obrigado pela vossa companhia e pelo vosso trabalho e vou cumprimentar-vos um a um. Obrigado", disse Francisco, momento antes de iniciar os cumprimentos aos 78 jornalistas, incluindo 11 portugueses, que estavam a bordo do avião da ITA Airways, que partiu do Aeroporto Internacional de Fiumicino, Roma, pelas 08:00 locais (menos uma hora em Lisboa).


Depois, ao longo do corredor, apoiado por uma bengala e rodeado de seguranças e responsáveis de comunicação do Vaticano, parou em todas as filas, onde todos os jornalistas lhe foram apresentados, cumprimentando um por um, como anunciara.


Entre pedidos para que benzesse fotografias, em papel e no telemóvel, e medalhas e terços que os jornalistas trouxeram a pedido de colegas, Francisco também autografou livros.


A um jornalista, que lhe pediu para benzer a fotografia da família, depois de comunicar que tinha feito recentemente 25 anos de casado, Francisco respondeu: "Ainda faltam 25".


A outro, que pediu um autógrafo da edição portuguesa da encíclica "Fratelli Tutti", o Papa, após assinar o livro, respondeu, entre risos: "Cem liras [antiga moeda italiana]".


Sempre com um sorriso, Francisco disse ainda que esperava regressar a Roma rejuvenescido após a JMJ.


Na parte de trás do avião, que no espaço aéreo nacional foi acompanhado por aeronaves F-16 da Força Aérea, e onde se concentrou a maioria dos jornalistas portugueses, uma jornalista disse a Francisco: "Somos os jornalistas portugueses, queremos dar-lhe as boas-vindas".


A vaticanista Aura Miguel, jornalista da Rádio Renascença, entregou ao Papa Francisco uma carta das Monjas Concepcionistas de Campo Maior (Alentejo), com um "presente espiritual".


Durante um ano, as 17 religiosas comprometem-se a rezar pelo Papa em missas, orações, horas de trabalho e sacríficos, entre outros, explicou.


À agência Lusa, a jornalista brasileira Anna Ferreira, que em 2017, na primeira deslocação a Fátima do Papa, estava grávida de cinco meses da filha Thais, que recebeu uma bênção no voo papal, retomou hoje as viagens, já depois de ter um segundo filho.


"A minha filha, que vai fazer 6 anos em 25 de setembro, recebeu a bênção do Papa na barriga", lembrou Anna Ferreira.


Entretanto, a vaticanista, jornalista das televisões SBT e Rede Vida, teve outro filho, Leonardo, de 5 meses, que estava a caminho de Portugal com o pai.


"Ele ainda mama no peito e vai encontrar-me lá, em Lisboa", explicou, adiantando que nos centros de imprensa, na capital portuguesa e em Fátima, existirão espaços para poder amamentar o bebé.


Anna realçou que Leonardo, que também recebeu uma bênção de Francisco quando ainda estava na barriga da mãe, por ocasião da visita 'ad limina' dos bispos do Brasil ao Papa, em outubro de 2022, "vai ser o peregrino mais jovem da JMJ".


Por ocasião desta visita dos bispos, Francisco dirigiu-se à jornalista brasileira e disse: "Você é bispa? Tem aí outro", contou Anna Ferreira.


A visita 'ad limina' é uma obrigação dos bispos de, a cada cinco anos, se encontrarem com o Papa, em Roma, visitando os túmulos dos apóstolos de São Pedro e São Paulo.


Thais ficou em Roma com os avós, onde a jornalista, de 38 anos, mora há 10.


"Cheguei no final do pontificado de Bento XVI [1927-2022] e acompanhei todo o pontificado de Francisco", referiu ainda.


Assumindo ser um privilégio poder acompanhar o pontificado e estar perto do Papa, a vaticanista declarou que "é ser evangelizada todos os dias".


"É um Papa que te olha no olho, quer saber de nós, ele preocupa-se com cada um de nós. Ele interessa-se pelas pessoas, preocupa-se como um bom pastor se preocupa pelas suas ovelhas", declarou.


A jornalista acrescentou que o seu lema de vida foi buscá-lo às palavras de Francisco: "Segue em frente, não desistas, não tenhas medo".



Antes da partida para Lisboa, na Casa de Santa Marta, a sua residência, Francisco saudou hoje 15 pessoas, incluindo alguns jovens, entre rapazes e raparigas, que estão numa instituição em recuperação e impossibilitados de participar na JMJ.


Com eles estavam três avós com os seus netos, num encontro que aconteceu poucos dias depois do Dia Mundial dos Avós e Idosos, com o Papa a sublinhar a ligação entre gerações e que estas se possam apoiar reciprocamente e aprender uma com a outra.



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Durante viagem, Papa saudou chefes de Estado da Itália, França e Espanha


O Papa Francisco saudou hoje os chefes de Estado de Itália, França e Espanha quando o voo que o transportou até Lisboa, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), sobrevoou estes países.

Durante viagem, Papa saudou chefes de Estado da Itália, França e Espanha



Num telegrama dirigido ao Presidente italiano, Sergio Matarella, no momento em que estava prestes a partir para Portugal, por ocasião da JMJ, "animado pela alegria" de se encontrar "com os jovens provenientes de todas as partes do mundo", o Papa deixou "votos de que, animados pela fé e desejosos de levantar-se e pôr-se a caminho, eles recebam, a força do encontro com Cristo e sejam encorajados na busca da verdade e do sentido da vida".


"Certo de partilhar essa esperança consigo, senhor Presidente, é-me grato dirigir-lhe a minha saudação cordial, que estendo a todos os italianos, acompanhando-a com os votos orantes de paz e prosperidade", disse.
Ao Presidente francês, Emmanuel Macron, enviou os melhores desejos, assim como para os seus concidadãos, garantindo orações pela paz e bem-estar da nação.


Ao rei de Espanha, Felipe VI, mandou cordiais cumprimentos, extensíveis à família real e aos cidadãos de Espanha, assegurando a todos orações e invocando sobre o reino bênçãos de serenidade e alegria.


A JMJ, que começou na terça-feira, é considerado o maior evento da Igreja Católica e, pela primeira vez, tem lugar na capital portuguesa.


Esta iniciativa foi criada pelo papa João Paulo II (1920-2005) em 1985 (Ano Internacional da Juventude) e a primeira JMJ ocorreu no ano seguinte em Roma, Itália, numa celebração diocesana.


Já o primeiro encontro internacional realizou-se em Buenos Aires, Argentina, em 1987.


Portugal é o segundo país lusófono a receber a JMJ, depois de em 2013 ter sido o Brasil (Rio de Janeiro) o anfitrião.


Eleito Papa em 13 de março de 2013, sucedendo a Bento XVI (1927-2022), Francisco, natural da Argentina, fez a sua primeira deslocação ao estrangeiro, precisamente a uma JMJ, quatro meses depois.




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"Um momento de fé". Papa beijou e abençoou bebés. Maria foi um deles


Várias foram as crianças que mereceram a atenção do Papa, no seu primeiro dia em Lisboa.

Um momento de fé. Papa beijou e abençoou bebés. Maria foi um deles





O Papa Francisco quebrou hoje o protocolo e, ao chegar à Nunciatura Apostólica, após sair do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, aproximou-se dos populares e foi saudando os peregrinos que ali se encontravam.


Vários bebés estiveram sob a mira do líder da Igreja Católica, que fez questão de pegá-los, e beijá-los na testa, num gesto que simboliza a sua benção aos crentes mais novos.



Maria, de quatro meses, foi uma das bebés que esteve no colo do sumo Pontifice, esta manhã.



A menina estava acompanhada pelos pais e os dois irmãos e a família confessa que este foi um momento que jamais tinham imaginado.


"Temos estado a participar nas jornadas, mas gostávamos de ver o Papa de perto e viemos aqui hoje sabendo que [isso] seria pouco provável", começa por contar Marta Moniz Pereira, recordando um "momento único".



"O Papa saiu do carro, pediu para tirarem as barreiras e passar mais perto da multidão que o esperava. O segurança pegou na Maria ao colo e levou-a ao Papa, que lhe deu um beijinho na testa e a bênção", prossegue, em declarações na SIC Notícias


"É um momento de fé, uma vez que é o sucessor de Pedro que pega no nosso filho e lhe dá uma benção", acrescenta, lembrado o carinho do Papa "pelos mais pequeninos da Igreja".


O Papa, o primeiro peregrino a inscrever-se na JMJ, chegou a Lisboa hoje de manhã. Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa até domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica.




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"Humanidade" e "esperança". Partidos elogiam discurso do Papa


PS, PSD, IL e PAN elogiaram hoje o discurso do Papa Francisco, destacando a sua mensagem relativa a questões mundiais, como as alterações climáticas e os jovens, e pedindo que se faça uma reflexão sobre o futuro.


Humanidade e esperança. Partidos elogiam discurso do Papa



Em declarações aos jornalistas à saída do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, o líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, considerou que o discurso do líder da Igreja Católica foi "de grande humanidade e universalismo", salientando que destacou Lisboa como uma "cidade cosmopolita, aberta, universal".


"Mas a sua santidade não deixou de passar pelos principais problemas do mundo, e em particular dos jovens, e desta possibilidade de construirmos em conjunto, agora na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), um futuro melhor que nos afaste também dos populismos", afirmou.


Brilhante Dias referiu que o discurso do Papa foi "particularmente tocante para quem está na vida política" e tem a responsabilidade "de olhar para o futuro", considerando que as palavras do líder dos católicos estão "muito alinhadas" com as preocupações do PS.


Questionado sobre as polémicas em torno da JMJ, Brilhante Dias respondeu que "é perfeitamente normal", em eventos de grande dimensão, que se viva "com alguma ansiedade o momento de início", mas disse que a jornada é um momento que se deve "aproveitar ao máximo".


Já o presidente do PSD, Luís Montenegro, classificou o discurso do Papa Francisco como "uma excelente reflexão" e admitiu que "foi até muito mais político" do que esperava.


"Tocou em vários pontos que são hoje cruciais da agenda política, da agenda europeia, da agenda global mas muito centrado, com um pragmatismo de quem olha para esses problemas e incita o poder político a encontrar soluções", considerou.


Sobre as polémicas, Montenegro afirmou que "evidentemente que numa organização de um grande evento há sempre uma ou outra coisa que corre menos bem, mas o fundamental é aquilo que corre bem", preferindo destacar "a alegria, o encontro de culturas, de povos, numa faixa etária que é aquela que, como o Papa também referiu, abre a esperança para o futuro".


Por seu turno, o presidente da Iniciativa Liberal afirmou que a "mensagem essencial" do discurso do Papa foi "muito ligada também à situação que se vive em Portugal" e a "necessidade de dar condições à juventude para ter um futuro diferente" e "sucesso em Portugal e na Europa".


Rui Rocha defendeu que se deve "investir muito mais" nos "caminhos do futuro do que propriamente na guerra, na miséria, na tragédia".


"E acho que em Portugal precisamos também muito dessa mensagem, de uma mensagem de esperança. Passamos os dias muitas vezes perdidos em tricas, em questões menores, e é muito importante devolver a esperança e a confiança aos portugueses", salientou.


A deputada única do PAN, Inês de Sousa Real, disse que o discurso do Papa Francisco "convocou para o combate às alterações climáticas e a um pacto intergeracional", salientando que deixou "uma mensagem de esperança", muito "virada para o oceano" e para a partilha dos "recursos naturais de forma responsáveis e sustentável".


"Foi com muito agrado que o PAN ouviu estas palavras diretamente de sua santidade o Papa Francisco, a reclamar e a reivindicar mais proteção dos ambientes, seja para nós, seja para as gerações futuras (...) e para os nossos companheiros de jornada, os animais", disse.




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1.º encontro do Papa com jovens marcado por multiculturalidade e tradição


Mais de 800 pessoas estão envolvidas no 'Acolhimento', o primeiro encontro do Papa Francisco com os peregrinos na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), esta quinta-feira em Lisboa, marcado pela multiculturalidade e tradição portuguesa, anunciou hoje a organização.


1.º encontro do Papa com jovens marcado por multiculturalidade e tradição



O 'Acolhimento', que decorre na 'Colina do Encontro', no Parque Eduardo VII às 17h45 de quinta-feira, será "a resposta visível deste convite que o Santo Padre fez aos jovens de todo o mundo" e que será marcado por um "ambiente festivo, colorido e de enorme alegria", disse, em conferência de imprensa, Matilde Trocado, da Direção Pastoral e Eventos Principais.




O evento será "feito de tradição e de contemporaneidade, de multiculturalidade e de cultura portuguesa", acrescentou.


Este que será o primeiro momento de encontro entre os peregrinos e o Papa desta JMJ foi "construído por muitas equipas e muitas mãos", revelou a responsável, indicando que estão envolvidas mais de 800 pessoas.


No coro, estão 210 pessoas, na orquestra, mais 100, dirigidas pela maestrina Joana Carneiro e acompanhadas pelo coro "Mãos que Cantam", que interpretam em língua gestual, totalizando mais de 300 pessoas.


Participam ainda no 'Acolhimento', mas também noutros eventos centrais, cerca de 50 jovens de 22 países, integrados no 'Elenco Ensemble23', que chegaram a Portugal seis semanas antes do início da JMJ e estiveram a trabalhar em residência artística.


O 'Acolhimento' contará com a participação dos artistas portugueses Mariza, que trará "a beleza do fado"; Buba Espinho e o Rancho de Cantadores da Aldeia Nova de São Bento, que interpretarão o cante alentejano; Tiago Bettencourt, que apresentará um tema original, acompanhado por 50 bombos de várias aldeias do Fundão, e Héber Marques, que compôs a música que acompanha o 'Desfile das Bandeiras', com mais de 180 jovens de todo o mundo.


Durante esta noite, será construído um corredor de tapetes de flores por 130 pessoas dos municípios do Sardoal, Vila do Conde, Viana do Castelo e Viseu.


"É uma equipa muito alargada, mais de 800 pessoas que estarão nos bastidores e fora a construir este evento e é mesmo um evento cosido com todas as cores do mundo e com as nossas também", comentou Matilde Trocado.


"Trata-se do primeiro momento oficial em que o Santo Padre nos acolhe. A JMJ é convocada pelo Santo Padre e é por isso que todos nós estamos aqui", comentou Mariana Frazão, da Direção Pastoral, salientando que será "um momento de alegria, de universalidade, de fé".


Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa até domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, e que conta com a presença do Papa Francisco.

O Papa, o primeiro peregrino a inscrever-se na JMJ, chegou a Lisboa hoje de manhã, tendo prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no sábado para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.




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JMJ. Jerónimos cheio para celebração das Vésperas com o Papa


Cerca de hora e meia do início da celebração das Vésperas pelo Papa Francisco com membros do clero e agentes pastorais, a igreja do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, conta já com centenas de pessoas, entre as quais muitos bispos.


JMJ. Jerónimos cheio para celebração das Vésperas com o Papa



As Vésperas são parte da Liturgia das Horas, que se celebram à tarde.


Nesta celebração, na qual o Papa proferirá uma homilia, é esperada uma mensagem para o interior da Igreja Católica em Portugal.


No exterior do Mosteiro dos Jerónimos, a alguma distância, do outro lado da estrada, muitas centenas ou até milhares de pessoas, aguardam ao sol a chegada do Papa, empunhando bandeiras dos seus países e cantando.


Nas imediações, é visível um forte dispositivo policial, com o trânsito cortado e os peões a serem dirigidos para os locais onde podem permanecer.


Esta celebração litúrgica encerra o programa oficial do primeiro dia da visita que o Papa Francisco iniciou hoje a Portugal, onde permanecerá até domingo, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).


Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para esta JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica.



O Papa, o primeiro peregrino a inscrever-se na JMJ, além do programa em Lisboa, tem prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no sábado para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.


As principais iniciativas da jornada decorrem no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, um recinto com cerca de 100 hectares a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.



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JMJ. Papa volta a saudar pessoas e a benzer bebé na rua


O Papa voltou esta tarde a benzer um bebé e a saudar centenas de pessoas na rua que o esperaram à porta da Nunciatura em Lisboa durante algumas horas enquanto gritavam, em espanhol: "Queremos ver o papa".

JMJ. Papa volta a saudar pessoas e a benzer bebé na rua



Francisco saiu por volta das 17h00 da Nunciatura Apostólica (a embaixada do Vaticano em Lisboa), a pé, e na rua, antes de entrar num carro que o levou ao Mosteiro dos Jerónimos, saudou as centenas de pessoas que o esperavam nas imediações do edifício, entre gritos e aplausos da assistência.


Tal como havia feito ao final da manhã no mesmo local, o Papa benzeu um bebé que estava ao colo da mãe e que a polícia e a segurança do Papa deixou aproximar do líder da igreja católica.


Foi precisamente as imagens transmitidas pelas televisões de manhã, no mesmo local, que atraíram dezenas de pessoas às imediações da Nunciatura Apostólica, na esperança de nova saída de Francisco à rua e de um contacto próximo com o Papa.



Foi o caso de Ana Castelhano, de 72 anos, que o filho levou desde Agualva-Cacém até à porta da Nunciatura, no centro de Lisboa, a seguir ao almoço.


"Sou religiosa, claro, mas gosto especialmente deste Papa, que é muito frontal", explicou à Lusa, dando como exemplo da frontalidade de Francisco a abordagem de temas como "a pedofilia" e "as mensagens aos jovens".



Apesar dos muitos portugueses que estavam concentrados nos dois cruzamentos da rua onde está a Nunciatura, boa parte dos peregrinos, e os mais ruidosos, eram hispânicos e gritavam ou cantavam em espanhol.


"Esta é a juventude do Papa" ou "queremos ver o Papa" foram das frases gritadas ou entoadas durante a tarde no local.


As argentinas, como o Papa, Natália e Kimberly, mãe e filha, nunca tinham visto Francisco ao vivo e de visita a Lisboa de férias souberam da realização da Jornada Mundial da Juventude na cidade.



Uma consulta ao programa da visita do Papa levou-as hoje à porta da Nunciatura, onde tiveram a sorte de fazer parte de um grupo pequeno de peregrinos que a polícia deixou aproximar mais do edifício.

Como outros peregrinos no local, hispânicos e portugueses, com quem a Lusa falou, destacaram "a humildade" do Papa e "a novidade e modernização" que consideram que Francisco trouxe à Igreja Católica.


Natália e Kimberly acrescentaram ainda que Francisco "é um herói" na Argentina.


O Papa chegou hoje de manhã a Lisboa para participar na Jornada Mundial da Juventude 2023, que termina no domingo.


Francisco irá ainda ao Santuário de Fátima, no sábado de manhã.


O Papa já esteve hoje no Palácio de Belém, com o Presidente da República, e teve depois um encontro com autoridades, sociedade civil e corpo diplomático, no Centro Cultural de Belém (CCB).


Ao início da tarde, o Papa foi para a Nunciatura, onde teve encontros com o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, e com o primeiro-ministro, António Costa.


Francisco voltou à tarde à zona de Belém, ao Mosteiro dos Jerónimos, para uma missa com membros do clero.


Durante a JMJ, Francisco participará ainda em encontros com jovens, estudantes, bispos, representantes de centros de assistência sócio-caritativa e de confissões religiosas radicadas em Portugal.


JMJ, que é o maior acontecimento da Igreja Católica, tem cinco línguas oficiais: português, francês, inglês, espanhol e italiano.




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JMJ. Papa pede que vítimas de abusos sejam acolhidas e ouvidas


O Papa Francisco defendeu hoje, perante bispos, sacerdotes e outros membros da Igreja Católica, que as vítimas de abusos devem ser sempre acolhidas e escutadas, e reconheceu existir desilusão e raiva à instituição, devido aos escândalos.


JMJ. Papa pede que vítimas de abusos sejam acolhidas e ouvidas



Na homilia das Vésperas (oração ao entardecer) com bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados e consagradas, seminaristas e agentes pastorais, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde hoje chegou para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Francisco admitiu existir uma "indiferença para com Deus" e "um progressivo afastamento da prática da fé" nos "países de antiga tradição cristã, atravessados por muitas mudanças sociais e culturais e cada vez mais marcados pelo secularismo".


"Isto acentua-se pela desilusão e pela raiva que alguns nutrem face à Igreja, devido às vezes ao nosso mau testemunho e aos escândalos que desfiguraram o seu rosto e que nos chamam a uma purificação humilde e constante, partindo do grito de sofrimento das vítimas que sempre se devem acolher e escutar", afirmou o Papa numa alusão às vítimas de abusos sexuais no seio da Igreja Católica, mas sem nunca mencionar a palavra sexuais.


Aos presentes, numa intervenção em espanhol, Francisco alertou que o risco, face a estes acontecimentos, é cair na "resignação e pessimismo", pedindo para que enfrentem "as situações pastorais e espirituais", e dialoguem "com abertura de coração para experimentar novos caminhos a seguir".


A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais Contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa validou 512 dos 564 testemunhos recebidos, apontando, por extrapolação, para um número mínimo de vítimas da ordem das 4.815.


Estes testemunhos referem-se a casos ocorridos entre 1950 e 2022, período abrangido pelo trabalho da comissão, cujos dados foram divulgados em fevereiro.


Em abril, foi apresentado o Grupo Vita, criado pela Igreja Católica para acompanhamento das situações de abuso sexual de crianças e adultos vulneráveis. É um grupo que funciona em articulação com as comissões diocesanas de proteção de menores



A criação deste grupo foi uma decisão da Conferência Episcopal Portuguesa tomada após a publicação, do relatório final daquela comissão independente.


O Papa chegou hoje a Lisboa, onde preside à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que começou na terça-feira e termina no domingo, onde são esperadas mais de um milhão de pessoas.


Em 12 de maio, o secretário de Estado do Vaticano disse, em Fátima, que o Papa Francisco iria ter, por ocasião da JMJ, um gesto para com as vítimas de abusos sexuais por membros da Igreja Católica.


"O Santo Padre não deixará de manifestar a sua proximidade e a sua preocupação para com as vítimas deste trágico fenómeno também aqui em Portugal", afirmou o cardeal Pietro Parolin, na conferência de imprensa que antecedeu a peregrinação internacional aniversária de 12 e 13 de maio ao Santuário de Fátima, à qual presidiu.


Em junho último, por ocasião, da divulgação do programa oficial do Papa para a JMJ, o presidente da Fundação JMJ, Américo Aguiar, adiantou que o Papa Francisco iria reunir-se com vítimas de abusos sexuais por parte de elementos da Igreja Católica.


"Além do programa oficial, o encontro com vítimas de abusos vai acontecer, mas não é dito", referiu Américo Aguiar.



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Papa Francisco reuniu-se com grupo de vítimas de abusos




O Papa Francisco recebeu hoje, na Nunciatura Apostólica, em Lisboa, um grupo de 13 vítimas de abusos na Igreja portugueses, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé.


Papa Francisco reuniu-se com grupo de vítimas de abusos





"Na tarde de hoje, após o final dos encontros institucionais e com a Igreja, o Papa Francisco recebeu na Nunciatura um grupo de 13 pessoas, vítimas de abusos por parte dos membros do clero, acompanhados por alguns representantes de instituições da Igreja portuguesa, responsáveis pela proteção dos menores", adianta, num breve comunicado.


Segundo o comunicado, o encontro, que aconteceu no primeiro dia da visita do Papa a Portugal para presidir à Jornada Mundial de Juventude (JMJ), que termina no domingo, "decorreu num clima de intensa escuta e durou mais de uma hora, concluindo-se pouco depois das 20h15".


Também em comunicado, a Conferência Episcopal Portuguesa adianta que o encontro foi acompanhado por alguns representantes de instituições encarregadas da tutela de menores na Igreja em Portugal: Rute Agulhas, coordenadora do Grupo VITA; Paula Margarido, presidente da Equipa de Coordenação Nacional das Comissões Diocesanas; Pedro Strecht, coordenador da ex-Comissão Independente.


"Este encontro do Santo Padre representa a confirmação do caminho de reconciliação que a Igreja em Portugal tem vindo a percorrer neste âmbito, colocando as pessoas vítimas em primeiro lugar, colaborando na sua reparação e recuperação, de forma que lhes seja possível olhar o futuro com esperança e liberdade renovadas", indica a mesma nota, a que o Notícias ao Minuto teve acesso.


O último ano e meio na Igreja portuguesa foi marcado pelos casos de abusos sexuais na Igreja portuguesa que saltaram para o domínio público e deram origem a uma comissão independente.


Em novembro de 2021, mais de duas centenas de católicos defenderam que a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) deveria "tomar a iniciativa de organizar uma investigação independente sobre os crimes de abuso sexual na Igreja", tendo sido criada uma Comissão Independente para o Estudo dos Abusos de Menores na Igreja, coordenada pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht.


Esta comissão iniciou o seu trabalho em 11 de janeiro de 2022, apresentou resultados em fevereiro deste ano e anunciou a validação de 512 testemunhos de alegados casos de abuso em Portugal, apontando, por extrapolação, para pelo menos 4.815 vítimas, entre 1950 e 2022, o espaço temporal abrangido pelo trabalho da comissão.


No relatório, a comissão alertou que os dados recolhidos nos arquivos eclesiásticos sobre a incidência dos abusos sexuais "devem ser entendidos como a 'ponta do iceberg'" deste fenómeno.


Na sequência destes resultados, algumas dioceses afastaram cautelarmente sacerdotes do ministério.



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Segundo dia da visita do Papa marcado por encontro com jovens.


O ponto alto do dia será a cerimónia de acolhimento, no Parque Eduardo VII, onde se encontrará com os peregrinos que participam na JMJ.


Segundo dia da visita do Papa marcado por encontro com jovens. As imagens





Depois da visita de 2017, o Papa Francisco está pela segunda vez em Portugal no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza em Lisboa. O primeiro dia ficou marcado por vários discursos do Sumo Pontífice, que passaram por apelos à paz e críticas às leis da eutanásia.



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No segundo dia da visita, o Papa encontrou-se com um grupo de 15 jovens peregrinos da Ucrânia, na Nunciatura Apostólica.



Depois saiu do local onde se encontra hospedado pelo próprio pé, apenas apoiado pelo andarilho.



Pelas 9h00 chegou à Universidade Católica Portuguesa, onde se encontrou com jovens universitários e ouviu os seus testemunhos, além de um discurso da reitora Isabel Capeloa Gil.



Segue-se um outro encontro em Cascais, com jovens do Scholas Occurentes, um programa educacional que o próprio criou enquanto arcebispo de Buenos Aires.



O ponto alto do dia será a cerimónia de acolhimento, no Parque Eduardo VII, pelas 17h45, naquele que será o primeiro encontro oficial com os peregrinos que participam na JMJ.





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Refugiada iraniana revela ao Papa orgulho de recomeçar a vida em Portugal


Uma refugiada iraniana, a estudar na Universidade Católica Portuguesa (UCP), contou hoje perante o Papa Francisco, em Lisboa, que depois de ter "ficado sem teto, família e amigos", está orgulhosa de "ter recomeçado uma nova vida" em Portugal.



Refugiada iraniana revela ao Papa orgulho de recomeçar a vida em Portugal



"Sinto-me orgulhosa de estar aqui, num novo recomeço neste país tão belo e acolhedor", disse Mahoor Kaffashian num palco montado nesta universidade, onde ao centro estava, atento, o Papa.


A estudar na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade Católica Portuguesa - Centro Regional de Viseu desde setembro de 2022, a jovem de 25 anos assumiu que, depois do sentimento da ausência de um lar, da família e dos amigos, tem "a força, a fé e a coragem para seguir em frente".


"Refugiada, inicialmente deslocada do meu próprio país, o Irão, para a Ucrânia, onde uma guerra real me fez sentir sobrevivente. Acima de tudo sou crente e devo o meu olhar de esperança sobre o futuro à extraordinária equipa da Universidade Católica: cuidou e cuidará de mim no contexto do Fundo de Apoio Social Papa Francisco", assumiu.


Falando em português, Mahoor Kaffashian contou que, se no ano passado lhe tivessem dito que era uma pessoa muito forte, provavelmente não teria acreditado. Mas hoje acredita.


O Papa Francisco, que começou hoje o seu segundo dia em Portugal para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), chegou à Católica para uma cerimónia ao ar livre pouco passavam das 09:00, onde foi recebido com palmas e gritos "Esta é a juventude do Papa".


Da reitora da Universidade Católica Portuguesa (UCP), Isabel Capeloa Gil, Francisco recebeu a escultura 'Senhora com Livro', do escultor Manuel Rosa.


De Beatriz Ataíde, uma das quatro estudantes da Católica que prestaram o seu testemunho perante os milhares de presentes, entre os quais o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o Papa ouviu agradecimentos por "encetar os jovens por caminhos novos, por provocar a reflexão, por os escutar, por os responsabilizar e por os encorajar".


Também Tomás Virtuoso, de 29 anos, natural de Lisboa, agradeceu ao Papa por convidar os jovens a serem "verdadeiros adoradores de Deus e, com isso, a viver com sabedoria, pensar em profundidade e amar com generosidade".


Já Mariana Craveiro, de 21 anos, disse ao Papa querer "ser protagonista da mudança e não jovem à janela que vê o mundo a passar".


Licenciada em Psicologia, esta jovem referiu tencionar aplicar profissionalmente o que aprendeu para chegar "aos mais vulneráveis e ajudar a escrever novas histórias".


Antes de se retirar do palco, o Papa Francisco abençoou a primeira pedra do Campus Veritati da Universidade Católica Portuguesa e rezou o Pai Nosso, acenando aos milhares de presentes que aplaudiam de pé e gritavam "Papa Francisco".


Depois deste encontro com jovens estudantes, Francisco seguiu para Cascais para um encontro com jovens do Scholas Occurentes, um programa educacional que criou ainda enquanto arcebispo de Buenos Aires.


Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa até domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica e que conta com a presença do Papa Francisco.




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Francisco assinou uma bola de trapos e regou uma oliveira em Cascais


O Papa Francisco assinou hoje em Cascais, no distrito de Lisboa, uma bola de trapos e regou uma oliveira, símbolos da instituição Scholas Occurrentes, que fundou há mais de 20 anos em Buenos Aires.



Francisco assinou uma bola de trapos e regou uma oliveira em Cascais




Um voluntário da instituição explicou à agência Lusa que a bola de trapos representa o regresso às origens, às crianças de rua, que estão no centro do projeto da Scholas Occurrentes, que promove a educação para a cidadania e a inclusão.



A bola foi feita com os panos usados por algumas das 3.000 pessoas que, nos últimos três meses, pintaram um mural de 3,5 quilómetros que o Papa percorreu hoje e no qual deixou também a sua marca.



A oliveira, símbolo da paz, está representada no logótipo da Scholas e é plantada sempre que se abre uma sede no mundo.



Em Cascais, a oliveira está no pátio da antiga escola Conde Ferreira, sede da Scholas Portugal desde a sua criação, em 2019.



Após percorrer os 3,5 quilómetros do mural colocado ao longo da estrada, onde foi saudado por milhares de pessoas que acenavam à sua passagem, o Papa chegou às 10:40 à sede da instituição em Cascais.



Recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, Francisco foi acolhido por voluntários da Scholas numa sala onde todas as paredes e o teto estavam cobertos por um mural colorido pintado por jovens.



No interior, o Papa fez a última pincelada do mural, um círculo verde aberto, usando um pincel ligado à realidade virtual para iniciar uma nova obra digital e reunir as diferentes comunidades das Scholas de todo o mundo.



Sobre a pintura na sala, declarou: "É uma Capela Sistina pintada por vocês".



Aos jovens, representantes das Scholas de todo o mundo, o Papa Francisco disse que uma vida sem crises é assética e sem sabor, e que só em conjunto estas crises se ultrapassam.



Após ouvir testemunhos de jovens, incluindo de um muçulmano da Guiné-Bissau, Francisco frisou que "há que assumir as crises e resolvê-las", o que se faz "raramente a sós".



Pouco mais de meia-hora depois de chegar, o Papa saiu ao som da música Recado, cantada pela fadista Cuca Roseta.



Francisco chegou na quarta-feira a Portugal e fica até domingo, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa.



Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para esta JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica.





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Papa recebido por multidão em apoteose no Parque Eduardo VII em Lisboa


O Papa foi hoje recebido por uma multidão em apoteose assim que apareceu no palco do Parque Eduardo VII, em Lisboa, para o primeiro encontro com jovens na Jornada Mundial da Juventude (JMJ).


Papa recebido por multidão em apoteose no Parque Eduardo VII em Lisboa



Perante gritos "esta é a juventude do Papa", Francisco entrou no palco da cerimónia de Acolhimento às 17:34, sendo recebido por um ambiente festivo e colorido pelas centenas de milhares de peregrinos presentes, numerosas bandeiras desfraldadas dos mais de 180 países representados nesta JMJ.


Naquele que é o terceiro dia da JMJ, Francisco ouviu a música "Joyful, joyful", interpretada pela cantora Mimi Froes, acompanhada pelo coro e pela orquestra da JMJ, compostos por 210 cantores e 100 músicos de todas as dioceses de Portugal, dirigidos pela maestrina portuguesa Joana Carneiro.


A música foi acompanhada de uma coreografia de jovens em cima do palco.


Antes, e pela primeira vez nesta JMJ, Francisco usou o papamóvel (carro descapotável) num percurso que incluiu a Avenida da Liberdade e para atravessar demoradamente o Parque até ao palco da cerimónia, tendo sido efusivamente saudado pelos peregrinos.


Esta cerimónia, que terá a duração estimada de uma hora e meia, responde ao apelo que o Papa Francisco fez aos jovens do mundo inteiro, para que se juntassem em Lisboa celebrando a fé e demonstrado a existência de uma Igreja una na sua diversidade.


Este Acolhimento é uma cerimónia que tem na sua génese as palavras-chave alegria, encontro e peregrino.




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JMJ. Meio milhão de pessoas no Parque Eduardo VII em Lisboa


Meio milhão de pessoas estão no Parque Eduardo VII, em Lisboa, onde decorre hoje a cerimónia de acolhimento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), presidida pelo Papa Francisco, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé.


JMJ. Meio milhão de pessoas no Parque Eduardo VII em Lisboa



"Segundo as autoridades locais, estão presentes no Parque Eduardo VII, para a cerimónia de acolhimento, cerca de 500.000 pessoas", divulgou a Santa Sé.


A assistir à cerimónia estão o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Santos Silva, o primeiro-ministro, António Costa, e outros membros do Governo, vários presidentes de Câmara, entre os quais o de Lisboa e do Porto, respetivamente Carlos Moedas e Rui Moreira, e o antigo chefe de Estado Ramalho Eanes.


A JMJ, que começou na terça-feira e que termina no domingo, é considerado o maior evento da Igreja Católica, sendo esperadas em Lisboa mais de um milhão de pessoas.


As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.



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Papa esteve com mulher que nasceu a 13 de maio de 1917 e jovem doente


O Papa Francisco encontrou-se hoje de manhã, na Nunciatura Apostólica, em Lisboa, com uma mulher portuguesa que nasceu em 13 de maio de 1917, quando ocorreram os acontecimentos de Fátima, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé.


Papa esteve com mulher que nasceu a 13 de maio de 1917 e jovem doente



"Esta manhã, antes de deixar a Nunciatura Apostólica, o Papa encontrou-se brevemente com uma senhora de 106 anos, Maria da Conceição Brito Mendonça, nascida no dia das aparições de Fátima, em 13 de maio de 1917", divulgou a Santa Sé.


Francisco encontrou-se ainda com "a jovem Edna Pina Lopes Rodrigues, que sofre de uma doença grave, à qual o Papa tinha enviado uma mensagem de afeto e de oração no mês de junho", adiantou.


O Papa está desde quarta-feira em Portugal para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), onde são esperadas mais de um milhão de pessoas.


Francisco, o primeiro peregrino a inscrever-se na JMJ, tem prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no sábado para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.


Esta é a segunda vez que o Papa Francisco está em Portugal. Na primeira, em maio de 2017, presidiu à cerimónia de canonização dos pastorinhos Jacinta e Francisco Marto, no Santuário de Fátima, quando passava o primeiro centenário dos acontecimentos na Cova da Iria.


Em Lisboa, as principais iniciativas da jornada decorrem no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, um recinto com cerca de 100 hectares a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.




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Papa pede a instituições de caridade que não tenham "nojo da pobreza"


O Papa Francisco pediu hoje a responsáveis de instituições sócio-caritativas da Igreja que se questionem se têm nojo da pobreza, desafiando-os a sujar as mãos.

Papa pede a instituições de caridade que não tenham nojo da pobreza



"Tenho nojo da pobreza, da pobreza dos outros?", perguntou Francisco, no encontro com representantes de centros de assistência sócio-caritativa, no Centro Social Paroquial São Vicente de Paulo, na Serafina, em Lisboa, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).


Improvisando na intervenção, feita em espanhol, o líder da Igreja Católica salientou a importância de concretizar a ação caritativa.



"Não há amor abstrato, não existe. O amor platónico está na órbita, não está na realidade", referiu, para destacar o "amor concreto, esse que suja as mãos".



Francisco perguntou mesmo se, quando dão a mão a uma pessoa necessitada, doente ou marginal, a lavam de seguida, para não ficarem contagiadas.


O líder da Igreja Católica criticou depois as "vidas destiladas e inúteis que passam pela vida sem deixar marca, porque a sua vida não tem peso".


"Mas aqui temos uma realidade que deixa marca, uma realidade de tantos anos, de tantos anos" que deixa inspiração, declarou, considerando que não poderia existir uma JMJ "sem ter em conta esta realidade".



Segundo Francisco, "isto também é juventude no sentido em que gera vida nova continuamente", pois ao sujarem as mãos com a miséria dos outros, os responsáveis estão a gerar inspiração e vida.



Agradecendo o trabalho das instituições sócio-caritativas da Igreja, pediu que sigam em frente e não desanimem.



"E se desanimarem, tomem um copo de água e sigam em frente", acrescentou, provocando uma gargalhada na assistência.




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"Ótimo", "coração cheio". Três jovens confessaram-se ao Papa em Belém


O Papa Francisco confessou hoje três jovens longe dos jornalistas, alterando o plano inicialmente previsto, numa curta deslocação ao local onde estão instalados 150 confessionários, no Jardim Vasco da Gama, em Lisboa.



Ótimo, coração cheio. Três jovens confessaram-se ao Papa em Belém





O líder da Igreja católica chegou ao Jardim Vasco da Gama, na zona de Belém, cerca das 09h10, onde permaneceu 20 minutos, durante os quais ouviu as confissões de espanhol Francisco, de 21 anos, da guatemalteca Yesvi, de 33, e do italiano Samuel, de 19.


O confessor que lhe estava destinado tinha uma cadeira branca, onde deveria sentar-se, mas o Papa deslocou-se em cadeira de rodas para outro confessor localizado logo atrás, num local menos exposto, resguardando, assim, o ato de confissão dos três jovens.


Depois de ser ouvido em confissão, o jovem Francisco falou com os jornalistas e descreveu a emoção que sentiu: "Foi uma noite em que não consegui dormir muito, por emoção e pela experiência de estar perto do Papa, de poder falar com ele e olhá-los nos olhos."



O espanhol descreveu o estado de espírito do Papa como "ótimo" e confessou estar de "coração cheio", tendo recebido da equipa do Vaticano um terço que vai guardar a sua vida toda, afiançou.


Questionado sobre que mensagem leva desta experiência, Francisco disse que vai guardar na memória o que o Papa transmitiu na quinta-feira: "Ser valente e não ter medo, acreditar até ao fim, no evangelho e na Igreja Católica."


Transformado por estes dias no 'Parque do Perdão', o Jardim Vasco da Gama tem agora uma pequena capela e 150 confessionários fabricados por reclusos das prisões de Coimbra, Paços de Ferreira e do Porto.


Fora da zona delimitada por baias e com acesso limitado, foram-se concentrado vários crentes e peregrinos, que pela altura da chegada do Papa ao local já eram centenas, sobretudo de países da América Latina, mas também de Portugal e Espanha, a avaliar pelas bandeiras que agitavam e pelos cânticos em castelhano.



A área onde os jovens se confessaram, no Jardim Vasco da Gama, perto do Palácio de Belém, insere-se no espaço que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) designou por 'Cidade da Alegria', que inclui também uma feira vocacional.



Depois da breve passagem por Belém, o chefe da Igreja Católica deslocou-se para um encontro com representantes de alguns centros de assistência sócio-caritativa no Centro Paroquial de Serafina.



Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa até domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, e que conta com a presença do Papa Francisco.




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Imã de Lisboa afirma que encontro com Papa serviu para "construir ponte"


O imã da Mesquita Central de Lisboa adiantou hoje, à saída de uma reunião de várias confissões religiosas com o Papa Francisco, em Lisboa, que o encontro serviu para "construir a ponte e criar mais diálogo".

Imã de Lisboa afirma que encontro com Papa serviu para construir ponte



"Acho que esse encontro foi para nós construirmos a ponte e criarmos mais diálogo entre as várias confissões religiosas e, portanto, foi muito importante", disse xeque David Munir aos jornalistas à porta da Nunciatura Apostólica, local onde está hospedado Francisco que chegou a Portugal na quarta-feira para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ).


Questionado sobre a mensagem que foi transmitida no encontro, o imã da Mesquita Central de Lisboa referiu que o Papa Francisco disse que "somos todos humanos e todos iguais", motivo pelo qual pediu para que as pessoas se ajudem umas às outras, independentemente da crença, sublinhou.


"O mais importante é respeitar o ser humano e ser fraterno", salientou o xeque David Munir, referindo-se ainda à mensagem do Papa.



O imã da Mesquita Central de Lisboa considerou que Francisco, além de ter "um sentido de humor fantástico, é um homem espiritual, de Deus e que quer a paz no mundo".



E acrescentou: "foi impressionante estar muito próximo dele, é um homem que transmite a paz, não fala só sobre a paz, transmite a paz, transmite amor".



Já sobre a JMJ, que termina no domingo, o xeque David Munir deu os parabéns aos jovens católicos.



"Ainda bem que isto está a acontecer em Lisboa", concluiu.



O Papa está desde quarta-feira em Portugal para presidir à JMJ, onde são esperadas mais de um milhão de pessoas.



Em Lisboa, as principais iniciativas da jornada decorrem no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, um recinto com cerca de 100 hectares a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.




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