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Pandas gigantes enfrentam falta de bambu depois do sismo
Os pandas gigantes, símbolo nacional chinês, enfrentam uma grave falta de alimentos depois do sismo do mês passado ter devastado grande parte das florestas de bambu no sudoeste do país, informou hoje a imprensa estatal chinesa.
Os criadores de pandas estão a ter que racionar o bambu destinado aos 67 ursos panda, considerados uma espécie protegida, da Reserva Natural de pandas gigantes de Chengdu na província de Sichuan, referiu a agência noticiosa estatal Nova China.
O sismo de dia 12, que resultou em quase 90.000 mortos e desaparecidos, destruiu as florestas de bambu em cinco áreas - Dujiangyan, Mianyang, Jiangyou, Pingwu e Ya´an - próximas da reserva natural, reduzindo bastante a quantidade de bambu, produto base da alimentação dos pandas.
Os pandas gigantes adultos da reserva estão a produzir dois quilos de fezes por dia, uma quantidade muito inferior em comparação com a média diária usual de 10 quilos, explicou Wang Chengdong, funcionário da reserva de Chengdu citado pela Nova China.
Os criadores estão a alimentar os ursos panda com comida própria para animal e fruta, enquanto esperam que o novo bambu cresça, o que deverá acontecer em breve, acrescentou Wang.
A carência alimentar está a coincidir com a época de reprodução, quando os pandas mais precisam de comer.
Os 1.400 pandas selvagens que existem nas regiões atingidas pelo sismo de dia 12 representam cerca de 88 por cento do total do país, sendo que Sichuan é onde se encontra o seu principal habitat e grande quantidade dos animais vive também nas províncias vizinhas.
A progressiva extinção dos pandas deve-se ao desaparecimento dos bosques de bambu como consequência da industrialização e deterioração do meio ambiente.
<> Apesar da trágica quantidade de mortes provocada pelo sismo, a imprensa chinesa tem prestado atenção à situação dos ursos panda, que são considerados um símbolo nacional e a morte de um dos pandas da reserva de Wolong devido ao terramoto recebeu cobertura noticiosa de destaque.
Segundo a Administração Estatal das Florestas, o sismo de magnitude 8 na escala de Richter afectou 83 por cento da superfície de habitat dos ursos panda, correspondente a 1,9 milhões de hectares.
Diário Digital / Lusa
Os pandas gigantes, símbolo nacional chinês, enfrentam uma grave falta de alimentos depois do sismo do mês passado ter devastado grande parte das florestas de bambu no sudoeste do país, informou hoje a imprensa estatal chinesa.
Os criadores de pandas estão a ter que racionar o bambu destinado aos 67 ursos panda, considerados uma espécie protegida, da Reserva Natural de pandas gigantes de Chengdu na província de Sichuan, referiu a agência noticiosa estatal Nova China.
O sismo de dia 12, que resultou em quase 90.000 mortos e desaparecidos, destruiu as florestas de bambu em cinco áreas - Dujiangyan, Mianyang, Jiangyou, Pingwu e Ya´an - próximas da reserva natural, reduzindo bastante a quantidade de bambu, produto base da alimentação dos pandas.
Os pandas gigantes adultos da reserva estão a produzir dois quilos de fezes por dia, uma quantidade muito inferior em comparação com a média diária usual de 10 quilos, explicou Wang Chengdong, funcionário da reserva de Chengdu citado pela Nova China.
Os criadores estão a alimentar os ursos panda com comida própria para animal e fruta, enquanto esperam que o novo bambu cresça, o que deverá acontecer em breve, acrescentou Wang.
A carência alimentar está a coincidir com a época de reprodução, quando os pandas mais precisam de comer.
Os 1.400 pandas selvagens que existem nas regiões atingidas pelo sismo de dia 12 representam cerca de 88 por cento do total do país, sendo que Sichuan é onde se encontra o seu principal habitat e grande quantidade dos animais vive também nas províncias vizinhas.
A progressiva extinção dos pandas deve-se ao desaparecimento dos bosques de bambu como consequência da industrialização e deterioração do meio ambiente.
<> Apesar da trágica quantidade de mortes provocada pelo sismo, a imprensa chinesa tem prestado atenção à situação dos ursos panda, que são considerados um símbolo nacional e a morte de um dos pandas da reserva de Wolong devido ao terramoto recebeu cobertura noticiosa de destaque.
Segundo a Administração Estatal das Florestas, o sismo de magnitude 8 na escala de Richter afectou 83 por cento da superfície de habitat dos ursos panda, correspondente a 1,9 milhões de hectares.
Diário Digital / Lusa