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Ostra prova crime ecológico pré-histórico no Mar Vermelho
Fósseis da ostra indicam que chegou a representar mais de 80 por cento do total da fauna desse animal na região. Agora, representa menos de um por cento
Os crimes ecológicos não são apenas produto do homem contemporâneo. A prová-lo está a descoberta feita agora por cientistas, que revelam que o Mar Vermelho foi alvo de uma catástrofe ambiental na pré-história.
Segundo escreve o jornal brasileiro Folha, cientistas descobriram uma nova espécie de ostra gigante, mas que surge já quase extinta. O
Fósseis da ostra, baptizada com o nome científico Tridacna costata, indicam que chegou a representar mais de 80 por cento do total da fauna desse animal na região. Agora, representa menos de um por cento - foram encontradas apenas 6 exemplares em mil ostras vivas investigadas.
O estudo foi feito por investigadores alemães, filipinos e jordanos, chefiados por Claudio Richter, do Instituto Alfred-Wegener de Pesquisa Marinha e Polar, de Bremerhaven, Alemanha.
O resultado da investigação está publicado na última edição do jornal científico Current Biology.
Como foi feito o crime ecológico
Os dados disponíveis permitem concluir que esta ostra, Tridacna costata, foi vítima da exploração abusiva pelo homem pré-histórico. Mas as mudanças atmosféricas também poderão ter influenciado a sua drástica redução.
«Durante uma janela de tempo, entre 140 mil e 110 mil anos atrás, o clima em geral era mais húmido, o que pode ter resultado no aumento da população em África. A mudança climática resultante pode então ter levado à dispersão humana ao longo da costa, onde moluscos marinhos de água rasa podem ter sido uma parte importante da dieta», explicou o investigador Richter à Folha.
O facto deste molusco viver praticamente apenas em áreas rasas facilitou sua recolha pelo ser humano durante as migrações do mar Vermelho que ocorreram ao longo da costa africana durante o último período entre as eras glaciais, cerca de 125 mil anos atrás.
iol
Fósseis da ostra indicam que chegou a representar mais de 80 por cento do total da fauna desse animal na região. Agora, representa menos de um por cento
Os crimes ecológicos não são apenas produto do homem contemporâneo. A prová-lo está a descoberta feita agora por cientistas, que revelam que o Mar Vermelho foi alvo de uma catástrofe ambiental na pré-história.
Segundo escreve o jornal brasileiro Folha, cientistas descobriram uma nova espécie de ostra gigante, mas que surge já quase extinta. O
Fósseis da ostra, baptizada com o nome científico Tridacna costata, indicam que chegou a representar mais de 80 por cento do total da fauna desse animal na região. Agora, representa menos de um por cento - foram encontradas apenas 6 exemplares em mil ostras vivas investigadas.
O estudo foi feito por investigadores alemães, filipinos e jordanos, chefiados por Claudio Richter, do Instituto Alfred-Wegener de Pesquisa Marinha e Polar, de Bremerhaven, Alemanha.
O resultado da investigação está publicado na última edição do jornal científico Current Biology.
Como foi feito o crime ecológico
Os dados disponíveis permitem concluir que esta ostra, Tridacna costata, foi vítima da exploração abusiva pelo homem pré-histórico. Mas as mudanças atmosféricas também poderão ter influenciado a sua drástica redução.
«Durante uma janela de tempo, entre 140 mil e 110 mil anos atrás, o clima em geral era mais húmido, o que pode ter resultado no aumento da população em África. A mudança climática resultante pode então ter levado à dispersão humana ao longo da costa, onde moluscos marinhos de água rasa podem ter sido uma parte importante da dieta», explicou o investigador Richter à Folha.
O facto deste molusco viver praticamente apenas em áreas rasas facilitou sua recolha pelo ser humano durante as migrações do mar Vermelho que ocorreram ao longo da costa africana durante o último período entre as eras glaciais, cerca de 125 mil anos atrás.
iol