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Os chumbos no Ensino Básico/Secundário atingiram o valor mais baixo da última década

xicca

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De acordo com dados do Ministério da Educação, no ano lectivo 2007/08 a melhoria de resultados verificou-se em todos os níveis de ensino. Os números da retenção desceram até aos 22,4% no Secundário e até aos 8,3% no Básico.

A maior queda registou-se no 9º ano. A diferença está na diminuição das negativas no Exame Nacional de Matemática, que baixaram quase 30 pontos percentuais.

Nos chumbos, os números mais negros verificam-se no Ensino Secundário, onde mais de um quinto dos estudantes ficou retido.

No 12º ano, mais de um em cada três alunos não consegue passar. Ainda assim, o resultado do ano lectivo 2007/08 foi bastante melhor do que o registado no ano lectivo de 2000/01 quando mais de metade chumbava no último ano do Secundário.



TVI
09.09.08
 

xicca

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A notícia sobre a diminuição da taxa de "chumbos" é hoje notícia em muitos jornais.
Ora sejamos realistas! O grau de dificuldade dos exames desceu e os professores ainda são pressionados no sentido em quanto maior o número de reprovações, pior será a avaliação do professor!

É desta forma que o governo quer reduzir o insucesso escolar? Parece que agora já não interessa aquilo que o aluno aprende ou não. Não interessa as pessoas que se estão a formar continuamente, interessam as estatísticas!

Para mim, isto não me traduz minimamente uma melhoria na qualidade do ensino como o nosso governo se achava capaz de obter. Isto mostra-me apenas um acréscimo das facilidades no ensino (não na aprendizagem).
Mas achei interessante publicar a notícia. É com estatísticas destas que "levamos" todos os dias e as estatísticas a mim só me mostram quantidade, não qualidade!!
 

xicca

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Professores e pais desvalorizam novos dados



Professores e pais desvalorizam dados apresentados pelo Ministério da Educação e afirmam continuar preocupados com o insucesso escolar.


O secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos de Professores (FNE), João Dias da Silva, afirmou que os resultados que indicam que a taxa de chumbos no ensino básico e secundário atingiu este ano o valor mais baixo da última década não chegam a ser "uma boa notícia".

"Não tive acesso ainda a todos os dados mas para a FNE o mais preocupante é o aumento dos níveis de insucesso na transição de ciclo", disse.

"Daquilo que fica dos números e numa primeira apreciação genérica o que é preocupante é que, quando a escola tem de certificar que o aluno adquiriu um conjunto de conhecimentos e competências que permitem transitar de ciclo, os resultados escolares pioraram", afirmou.

Por seu turno, o vice-presidente da Confederação Nacional da Associações de Pais (CONFAP), António Amaral, disse que alguns valores das taxas de retenção no básico e secundário continuam a ser "preocupantes", apesar de os chumbos terem diminuído em todos os níveis de ensino.

Apesar dos dados não serem novidade para a CONFAP, António Amaral considera que são preocupantes e que alguma coisa tem de ser feita para mudar a situação.

Soluções passam por novas reformas

No entender de João Dias da Silva, estes dados resultam da insuficiência de mecanismos no sistema educativo de combate ao insucesso escolar.

"Há um conjunto de aspectos que devem ser considerados para promover o sucesso escolar, nomeadamente no que diz respeito à dimensão das turmas, aos espaços onde as aulas decorrem e aos recursos humanos", salientou.

Para resolver o problema, o vice-presidente da CONFAP defende alterações dos currículos para o primeiro ciclo e a alteração da Lei das Bases do Ensino.

"Nós defendemos também alterações para os segundo e terceiro ciclos, nomeadamente no que diz respeito à carga horária, de disciplinas e melhores ondições de aprendizagem", precisou.
Na opinião de António Amaral, a culpa da situação não é apenas da escola mas também dos pais. "Não podemos imputar apenas culpas à escola no que diz respeito ao chumbo, este é também um problema de cariz social", sublinhou, defendendo que os pais devem fazer um melhor acompanhamento dos seus filhos em casa.

A taxa de chumbos no ensino básico e secundário atingiu este ano o valor mais baixo da última década, com a maior diminuição a registar-se no terceiro ciclo, segundo dados do Ministério da Educação (ME). A análise dos dados permite ainda concluir que, durante a transição entre ciclos, os chumbos a aumentam invariavelmente.



Público
09.09.08
 

xicca

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José Sócrates atribui melhoria dos resultados a políticas que apostam na Educação



O primeiro-ministro, José Sócrates, atribui os bons resultados obtidos no ano passado no ensino básico e secundário às políticas que apostam na Educação, salientando que a escola pública receberá nos próximos meses o "maior investimento público de sempre".

Sócrates destacou que a Educação tem este ano a oportunidade que esperava há muito tempo, realçando que "nos próximos meses o Estado vai investir nas escolas 400 milhões de euros para realizar o plano tecnológico", um investimento "que nunca aconteceu no passado" e que permitirá instalar vídeo-vigilância, o cartão do aluno e equipar as escolas com material informático, com quadros interactivos e computadores.

"Este ano, o investimento público mais significativo em Portugal foi na escola pública", disse José Sócrates, realçado que isto "exigiu pequenas alterações no Orçamento de Estado para reforçar o orçamento do ministério da Educação", além de um aumento em dez por cento em relação à verba retirada do Quadro Comunitário de Apoio (QCA).

"O investimento em Educação e Ciência em anteriores QCA foi de 26 por cento, quando agora é de 37 por cento", sublinhou.

O primeiro-ministro salientou ainda que o Governo pretende "até 2015 requalificar todas as escolas secundárias, para fazer com que a escola em Portugal seja um local aprazível", de forma que estão neste momento a ser elaborados os projectos de requalificação de cerca de 70 escolas.

Ainda sem apresentar números definitivos, José Sócrates revelou que as escolas vão este ano ter mais alunos, à semelhança do que vem a acontecer desde há três anos, "o que nos diz que estivemos sempre no bom caminho para combater o insucesso escolar".

"Ao longo destes anos fizemos mudanças nem sempre bem compreendidas, mas que hoje permitem que aos olhos da opinião pública os professores e a escola sejam mais bem vistos", considerou.

De acordo com os dados hoje revelados, no ano lectivo 2007/08 a melhoria de resultados verificou-se em todos os níveis de ensino, com os números da retenção a descerem até aos 22,4 por cento no secundário (menos 3,5 pontos percentuais do que no ano anterior) e a chegarem aos 8,3 por cento no básico (menos 2,5).

A maior queda registou-se no 9º ano, onde os chumbos caíram 7,5 por cento, ficando-se pelos 14,3. A diferença pode ser explicada pela diminuição das negativas no exame nacional de Matemática do 3º ciclo, que baixaram quase 30 pontos percentuais.

"É um facto que os resultados melhoraram e isso significa que mais alunos têm um percurso escolar regular, que transitaram de ano. É isso que se espera das escolas, é isso que se espera dos professores, foi isso que as escolas e os professores fizeram nos últimos anos: trabalhar intensamente, de uma forma diligente, esforçada, para melhorar os resultados", disse a ministra da Educação.



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