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Não há apenas um cogumelo alucinógeno, mas o Amanita muscaria é certamente o mais famoso deles.
Este icônico fungo branco e vermelho tem muscimol como sua principal substância psicoativa
e baixa toxicidade, sendo letal apenas se consumido em grandes quantidades.
As cores e o formato do Trametes versicolor lhe renderam o apelido de “turkey tail” (cauda de peru, em inglês)
nos Estados Unidos, em referência às plumas traseiras da ave. A espécie detém
substâncias que fortalecem o sistema imunológico e é estudada como medicamento
complementar no tratamento do câncer. No Brasil, ficou conhecida como cogumelo do sol.
O simpático Hericium erinaceus cresce como uma barba grisalha em troncos do
hemisfério Norte e é comestível. A variedade funciona ainda como antioxidante.
Os dedos do diabo. É assim que o Clathrus archeri ficou conhecido –
uma má fama validada ainda pelo mau cheiro que este cogumelo exala.
Os dedos chegam a 10 centímetros e a espécie costuma
exibir de três a oito deles – em raros casos, até 12.
Encontrar um Rhodotus palmatus com um emaranhado de veias rosadas em seu píleo
(o “chapéu” dos cogumelos) não é tarefa simples. Nem todos os fungos da espécie
desenvolvem tal característica, alguns têm o topo gelatinoso e liso e intrigam micologistas.
Apesar de não ser tóxico e classificar-se como comestível, o fungo Laccaria amethystina
pode acumular substâncias encontradas em solo contaminado, do qual se alimenta.
Entre elas está o arsênico, que é prejudicial à saúde humana.
Os peculiares “cílios” do fungo Scutellinia scutellata só podem ser fotografados com lentes macro:
a espécie não costuma medir mais do que alguns milímetros em diâmetro. E chega, no máximo, a 1,5 centímetro.
Descrito no século 19, o fungo Aseroe rubra é endêmico da Austrália e já foi comparado
a estrelas-do-mar, anêmonas e até mesmo ao estranho focinho da topeira Condylura cristata
Os cogumelos da família Nidulariaceae são chamados popularmente de ninho-de-passarinho.
O que aparenta ser um amontoado de ovos é, na verdade, um conjunto de esporos,
adaptados para se dispersar com a chuva. Na foto, um Crucibulum laeve.
Fique longe deste! Com uma aparência pitoresca de cérebro, o Gyromitra esculenta é tóxico
(afeta o sistema nervoso central) e pode ser fatal se ingerido. Assim como outras do
gênero Gyromitra, a espécie se assemelha a cogumelos Morchella, que são comestíveis.
A taça escarlate (Sarcoscypha austriaca) foi descrita pela primeira vez no final do
século 19 e desde então vem sendo confundida com a Sarcoscypha coccínea,
espécie que leva o mesmo nome popular e só é distinguível sob um microscópio.
Soa como uma cena de filme de terror: um engenhoso fungo hospeda-se no corpo de uma formiga
ainda viva e se prolifera, consumindo-a até a morte. Durante o agonizante processo, o inseto
caminha até uma planta e finca suas mandíbulas em uma folha, num estado inerte que remete
a zumbis. Espécies do gênero Cordyceps e Ophiocordyceps estão entre os parasitas mais comuns.
Fungos que brilham no escuro, causam alucinações,
assumem formatos esquisitos e até transformam formigas em zumbis.
Confira as fotos!
Se uma espécie de fungo tivesse inspirado o artista belga Peyo a criar os Smurfs –
simpáticas criaturas azuis que vivem em cogumelos nos quadrinhos infantis –,
sem dúvida seria o Entoloma hochstetteri. Este fungo azul é típico da Nova Zelândia.
O Clathrus ruber se desenvolve no formato de uma esfera esburacada e adquire uma coloração
que vai de rosa pálido a um forte tom avermelhado. São similares ao Clathrus crispus.
Existem dezenas de cogumelos que brilham no escuro, entre eles o Mycena chlorophos (foto). A função da luz verde
dos fungos bioluminescentes gera debate. A característica poderia estar associada à dispersão de esporos,
que por vezes dependem do esbarrar de animais para serem liberados no ar e atuar na reprodução destes cogumelos.
O visual explícito dá a dica: este fungo recebe o nome científico de Mutinus caninus, uma referência (em latim)
ao pênis de um cachorro. Ele surge da serapilheira, o acúmulo de folhas e matéria morta no solo. O fungo é,
inicialmente, uma esfera pálida – mas aos poucos ela se rompe e emerge dali uma estrutura de aparência fálica.
Parece uma fotografia feita debaixo d’água, mas o Clavaria zollingeri é um cogumelo
que cresce na terra. Violeta e de ramificações que lembram um coral, este curioso fungo
chega a 10 centímetros de altura. Uma espécie parecida é a Clavulina amethystina.
O cogumelo véu-de-noiva (Phallus indusiatus) chega a 25 centímetros de comprimento. Sua estrutura mais
característica, que lembra uma rede, surge do topo e cresce ao redor do cogumelo já erguido no chão.
Espécies similares são a P. cinnabarinus e a P. multicolor, que exibem véus vermelho e amarelo, respectivamente.
Um cogumelo que sangra? A substância vermelha que o fungo Hydnellum peckii libera de
seus poros já lhe rendeu algumas associações populares com geleias e até com o Satanás.
Estudada pela medicina, esta espécie de “seiva” contém propriedades anticoagulantes.
O Lactarius indigo é comestível e também parece sangrar, só que em tom azul – e apenas ao ser
cortado (à esquerda, na foto). As demais espécies do gênero Lactarius expelem uma substância
similar, de aspecto leitoso, mas a sua coloração varia para tons alaranjados e amarelos.
Em inglês, este fungo é conhecido como “stinky squid”, ou seja, a lula fedorenta. Os quatro braços unidos no topo
remetem ao formato do molusco marinho e o forte cheiro que emana desta substância lodosa (e escura, ao centro)
justifica o apelido do Pseudocolus fusiformis. Seu odor atrai insetos, que por sua vez ajudam a dispersar os esporos.
Como o nome sugere, o tamanho do Calvatia gigantea é sua característica mais marcante.
Há registro de um espécime com mais de 20 quilos e 1,5 metro de diâmetro. Desde que
esteja jovem (com o interior ainda branco), a espécie é comestível.