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Statkevich, com 69 anos, e outros 51 presos políticos tinham sido libertados em 11 setembro, após negociações entre as autoridades de Minsk e representantes dos Estados Unidos da América.
Lukashenko declarou então que Statkevich tinha sido transportado até à fronteira com a Lituânia, mas que recusou abandonar o país, enfrentando o cumprimento da restante pena de prisão a que fora condenado.
"Primeira resposta em dois meses e meio", escreveu Adamovich na sua página da rede social no Facebook na noite de segunda-feira, publicando uma carta recebida do Ministério da Administração Interna (MAI) e datada de 21 de novembro.
Na missiva, o vice-MAI bielorrusso comunicou que Statkevich "está a cumprir a sua pena, de acordo com a decisão do Tribunal Regional de Gomel, proferida em 14 de dezembro de 2021".
O principal crítico do presidente bielorrusso já esteve preso mais de 12 anos, desde 1999, tendo a última detenção ocorrido em maio de 2020. Depois, foi condenado a 14 anos de prisão.
Dezenas de milhares de bielorrussos protestaram em 2020 e 2021 contra a reeleição Lukashenko como chefe de Estado, acusando-o de fraude eleitoral.
As manifestações foram reprimidas pelas forças de segurança bielorrussas e centenas de pessoas foram condenadas a penas de prisão num país que é dirigido há mais de três décadas por Lukashenko.
IN:NM
